Jardim
"Seja como um jardim que floresce em paz e harmonia, e as borboletas pousarão em você, atraídas pela serenidade e beleza que a vida emana.
A saúde mental é como um jardim: precisa ser cultivada com atenção, carinho e cuidado para florescer.
Se um dia te angustiares pelo extremo deserto da solidão, basta lembrar que, um belo jardim será apenas cheio de lindos pássaros, abelhas polinizantes e lindas borboletas, se as flores forem plantadas com amor de seu próprio coração.
Uma mensagem inspiradora!
"Um jardim cheio de flores,
pássaros e beija-flores cantando,
para nós admirarmos.
Ambiente tranquilo e cheio de cantoria,
assim é o meu oitavo andar."
Essa frase é um convite à contemplação e ao apreço pela beleza do mundo ao seu redor.
Uma mensagem inspiradora!
"O meu oitavo andar é um jardim encantado,
onde flores desabrocham,
pássaros cantam suas melodias,
e beija-flores dançam no ar.
Um refúgio tranquilo,
cheio de beleza e harmonia."
Essa frase é um convite à contemplação e ao apreço pela beleza do mundo ao seu redor.
VIDA
Jamil Cioffi
Passeio diante da soleira a caminho da parta que se dá para o jardim.
_ Plantei flores em algumas árvores
Meu lugar preferido da casa.
_ A rua para a porta da sala é barulhenta
Prefiro meu lugar, para escrever, estudar, namorar.
_ Os passarinhos são deslumbrantes
Fico namorando eles.
_ Hoje a cozinheira não veio
Sinto falta!
_ Suas risadas e cantoria preenchem a casa.
_
Talvez vá ao mercado ver gente e comprar algo para comer, talvez a moça do mercado note que olho para ela e diga oi e possa dar uma flor que colhi num jardim ao lado de uma escola.
_ As flores, que enfeitam o jardim de casa, não colheriam de modo algum.
_ Talvez convide algumas pessoas para uma festa e traga ela para o Jantar com música rápida para dançar e um livro para ler com ela em meio às árvores e flores vermelhas.
Talvez!
_ E de para ela uma rosa dentro de uma caixa que fiz para ela, ou apenas diga adeus e volte para o jardim que amo ficar, mas agora com ela.
JAMILCIOFFI
10 DE NOVEMBRO DE 2024.
RIBEIRÃO DO PINHAL PR.
Um beija-flor no meu jardim
Todos os dias, de manhã cedo,
um beija-flor chega a sorrir,
voa em direção à minha alma,
e beija as flores a reluzir.
Minhas flores, pequenas e amarelas,
como estrelas que o sol despertou,
e o beija-flor, com graça, cintila,
num abraço que a vida ofertou.
O voo é leve, quase um suspiro,
um beijo que não se vê, mas se sente inteiro,
e em cada flor, um toque que embalsama,
um gesto de amor no mais puro segredo.
Ele vai e vem, sem jamais pedir,
sua presença é como a aurora, deixa o jardim a sorrir,
e eu o vejo, mas não posso tocar, apenas,
guardo nos olhos o beijo que o beija-flor deixa a pairar.
Eu diria que nem tudo passa.
"Em meu coração, um jardim abandonado, onde as flores que um dia floresceram por você, agora murcham sob a sombra da saudade. A cada passo que dou, sinto o eco dos nossos risos, me lembrando de um tempo que parecia eterno. A dor da ausência é um fardo que carrego comigo, um peso que me impede de seguir em frente. Ver você feliz com outro é como assistir ao pôr do sol mais lindo, sabendo que a noite está por vir."
questionar o meu próprio valor. Será que nunca mais vou conseguir amar alguém como te amei?"
"Jardim Sem Flores"
Em meu jardim, onde o eco se perde,
Não há cores a brilhar, nem vida a cantar.
As flores se foram, e o vento se lembra
De um tempo que, em silêncio, insiste em voltar.
As raízes que um dia se entrelaçavam,
Agora buscam no vazio um caminho a seguir.
O sol se esconde, as sombras se amparam,
E a terra, solitária, chora sem fim.
Onde risos dançavam sob o luar,
Agora só se ouvem suspiros de dor.
O perfume das manhãs se foi, a restar,
Apenas a lembrança de um mundo sem cor.
O jardim sem flores é um reflexo de mim,
Que perdeu a sua essência no compasso do tempo.
Mas talvez, um dia, o vento traga a fim
De renovar as saudades que guardo em pensamento.
Já se foi o tempo em que abria as portas do meu jardim e permitia que as pessoas entrassem e tocassem minhas flores. Hoje, entram e as tocam, somente aquelas que elas acreditam possuírem a capacidade de não feri-las.
Então, estava ali, o Ser Criado... o mais amado. Feito para a comunhão e adoração.
Tudo já estava preparado para sua chegada, um jardim cuidadosamente planejado, arvores perfeitamente distribuídas, rios e montanhas formavam a mais bela obra de arte, pintada em um tela onde nenhum outro pintor seria capaz de pintar. O Sol, a lua e as estrelas, cada qual ocupando o ponto exato.
Ao homem foi entregue tudo, e tudo estava debaixo de seu domínio, era simples, tudo que ele não podia fazer resumia-se em comer de uma única arvore, todo o resto era seu e de sua amada. Vivendo em um paraíso, quem sabe o que aconteceu, terá sido a rotina que os cansou? Ou a mesmice que os deixava estressado, não sabemos!
Porém, um desafio lhe foi lançado, desobedecer uma ordem do Deus, do Criador. Para se tornar como Ele. Era simples estava tão próximo, era apenas estender a mão e comer de uma fruta tão bonita aos olhos e aparentemente tão inofensiva. E o desafio foi aceito, afinal, era uma chance de sair da mesmice, viver novas aventuras, quem sabe não foi isso que os dois seres pensaram.
Entardeceu, e vem para seu encontro diário o Criador, chegando não encontra sua criação, chamando, ouve por detrás de arbustos, a voz que revelava a separação, a quebra de uma aliança... ESTOU NU, POR ISSO ME ESCONDI! Como deve ter sido doloroso para o Criador ouvir tal declaração, como deve ter sido difícil dar a punição devida pela desobediência. Mas, era necessário.
E assim foram separados... A Criação do Criador...
Nos primeiros capítulos de Gênesis vemos a dedicação de Deus, criando cada ser, cada detalhe do universo, da terra... Criando o homem com suas próprias mãos, como Ele ama essa sua criação, sujando-se de pó da terra da forma ao corpo, soprando da vida.
Vemos, um pedido era um pedido tão simples, que aos olhos do homem poderia parecer bobo e sem sentido.
O que Deus tem pedido que você deixe de fazer, Ou mesmo, o que Deus tem pedido para que você faça, Parece bobo e sem sentido em seu ponto de vista? Será que não é um teste, um teste para saber se você merece mais do que já lhe foi confiado?
Sabe qual o segredo das flores?
O cuidado. Seu fator primordial é a água, porém, é preciso observar o quanto é necessário diariamente para que elas se mantenham na forma mais bela possível, água em excesso ou a falta dela pode ser prejudicial; força ao tocar, vento, sol, solo... É preciso saber até onde podem suportar as agressões, se não cuidado tudo se perde. Assim como as flores tudo tem seu segredo, o amor, amizade, trabalho, saúde... Sempre existe um fator primordial e com ele todos os outros paralelamente, mas também como as flores somos expostos a agressões diárias, se não reparadas frequentemente podemos perder tudo que foi cultivado.
Muitas vezes ficamos de olho no terreno alheio e não cuidamos do nosso, reclamamos de regar o terreno para florescer e não vemos nada crescendo. Mas como poderá algo florescer se o terreno não está preparado?
Quando começa a florir paisagem mais linda não há, temos prazer de mostrar nossa conquista, valorizamos e elogiamos. Porém, ao passar do tempo àquela paisagem já é normal, e muitas vezes cogitamos até a possibilidade de trocar por outras flores. Esquecemos todo cuidado que tínhamos, a flor murcha e muitas vezes a semente morre. Quando formos perceber aquelas flores que sempre estavam lá, com um doce aroma e com uma beleza exuberante desapareceram, só então perceberá que os seus dias não serão os mesmo, seu cheiro já não está mais presente e sua beleza mesmo que imperceptível faziam toda diferença no seu dia-a-dia.
Renovar, conquistar, respeitar, elogiar... Dosagens diárias que fazem seu jardim florescer, não esqueça de usar o melhor adubo, seu jardim permanecerá florido se cuidado diariamente com dosagens generosas de cuidado e carinho.
Doação...
(Nilo Ribeiro)
Quando eu não mais versar,
é porque por Deus fui chamado,
meus órgãos quero doar,
este será meu legado
meus olhos de tanta visão
e abençoados por Jesus,
deixo para um irmão
que nunca tenha visto a luz
o coração que muito apaixonou,
que ainda bate perfeito,
deixo para quem nunca amou
e que reviva em outro peito
que a medula tenha serventia,
e alguém possa usufruir,
para que retome a alegria
e novamente volte a sorrir
uma hemodiálise a menos
quando doar meu rim,
pode ser um gesto pequeno,
mas será gigante para mim
doe o meu pulmão,
mesmo sendo tabagista,
se servir a um irmão
coloque-o na lista
fígado, baço e a pele,
doarei de forma devida,
para que o amor se revele
e continue em outra vida
qualquer parte do meu corpo
eu pretendo doar,
que ela dê algum conforto,
ou faça um deficiente andar
nada levarei pro outro lado
além do espírito e a alma,
lá eu serei confortado
por Jesus e Sua Calma
minhas células tronco
enviem para um laboratório
e quando estiver tudo pronto
mande-me para o crematório
este é meu desiderato,
é a minha aspiração,
com Jesus eu fiz um trato,
o doar pela inspiração
assino o meu testamento,
minha declaração de felicidade,
deixo aqui todo sentimento
e levo somente a saudade
queime o que sobrar de mim,
pois isto não é o fim,
espalhem as cinzas em um jardim
para que nasça outra vida enfim...
O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)
Nesta louca e empolgante viagem chamada vida vislumbro as paisagens que me vem à janela, na verdade é uma questão de se permitir, você sente aquilo que é. Se és florescer verás lindos jardins.
Flores começam a brotar
Os jardins ficam mais coloridos
Regue suas plantas, melhora o ar
Atrai os amigos mais queridos.
Tudo, agora, na natureza
Está lindo, lindo pra chuchu
Mas, em contraste, há a certeza:
Estamos cercados de urubus.
Reinam as maiúsculas, só não percebes tu.
Queria eu ter o poder de mudar o mundo de alguém.
É tão fácil você parar e escutar alguém desabafar
Ao mesmo tempo tão dificil porque na verdade
Minha vontade é tomar aquela vida arrumar tudo e entregar tudo resolvido e apenas dizer,era assim que tinha que ser feito.
Mais não é bem assim que funciona, o que te acho bom para mim pro outro não será,o que me causa muita dor em você poderá fazer algumas cócegas.
Podemos até ajudar mostrando nosso ponto de vista
Mais são coisas da vida e ela segue independente de tudo.
E se você não pode mudar o mundo de alguém
Plante umas flores faça um jardim bem bonito e aproveite o que há de melhor por ali.
"A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado":
E após reconfortar-se nas águas geladas
Alma continua seu passeio pelo jardim sereno.
No antigo tronco oco, de uma árvore ressequida,
Oculta suas antigas angústias.
Ora bem sabes: muito tempo guardadas viram veneno.
Tão triste e solitário jardim sereno!
Mas por sorte ou por desejo forte
Vem intenso e impassível: o vento!
Sopra sem piedade e varre num lampejo
O pouco que lhe resta da melancolia.
Não murcham mais as margaridas de seu pensamento!
É sempre belo e pleno, suave jardim sereno.
Não, neste lugar a noite nunca dormia...
Sob o véu do luar a Alma protegida
Vislumbra brilhos de estrelas escondidas.
Tão claro e precioso jardim sereno!
A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado
"A aventura da Alma Gótica – Parte IV de um dueto com o Músico Petrificado":
Em seu contínuo e incerto caminhar
Não encontra nem o fim, nem o início.
Quando se depara então, com um precipício.
Lança sobre tamanha imensidão seu olhar
Vasto lugar para a música voar!
Preencher cada espaço vazio e inerte
Fazer ressoar sobre si cada eco em notas
Iluminar com canções este caminhar
Imaginação liberta encontra diversas rotas.
Oh, doce Alma delicie-se em seu belo jardim sereno!