Japão
Quando vejo uma flor
Também vejo o amor
Quando sinto seu aroma
Vou do Japão até a Roma
E quando sinto o seu tato
Vou mais além do meu olfato
O paraíso
Sem artifício
Mais felicidade
Expulsaram a maldade!
Oh,isso não durará...
Alguém destruirá!
Espere,por quê a paisagem mudou?
Pois fui eu quem pensou
10 de novembro de 1928 - Hirohito é coroado imperador do Japão, país que governou até 1989, quando faleceu. // Em 07 de janeiro de 1989, morria o imperador japonês Hirohito. Ele assumiu a regência aos 20 anos de idade e subiu ao trono em 1928, inaugurando a era da Brilhante Harmonia. Após as explosões das bombas atômicas foi obrigado a aceitar a capitulação japonesa. Morreu aos 87 anos.
http:imgsapp.diariodepernambuco.com.brappnoticia_12798324236120140909528380201 40909164357671607u.jpg
O Japão, sobre ser nosso antípoda, também é muito antipático: vive a nos mostrar que é possível fazer um país decente, até mesmo contra as forças calamitosas da natureza.
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
O Japão é abundante em curiosidades. E, sem dúvida, a ética presente na sua cultura é o que mais me fascina, pelo seu sentido de luta, perseverança e superação, pois o caráter real de um povo revela-se perante as calamidades que assolam o seu país.
“Se eu cair sete vezes, oito me levanto.” – Nanakorobi Yaoki.
“Não importa quantas vezes é derrubado, você se levanta de novo.” – Nana korobi okiya.
Possamos seguir este exemplo único de resiliência, quer connosco próprios, quer relativamente aos outros, em forma de cooperativismo, solidariedade, benevolência e bondade.
Sonho com um mundo assim.
Certo instrutor estava na sua costumeira contemplação matinal, no mar do Japão, à beira do espelho d'água, que o sol nascente com seus raios dourados e tangíveis, fazia questão de embelezar, quando aproximou-se um de seus alunos com a seguinte observação:
- Senhor, o mundo é cheio de pessoas egoístas. A maioria não faz nada em benefício do próximo, nem mesmo na esfera do apoio moral. O planeta Terra é mesmo um mundo de seres indiferentes.
O velho instrutor com seu jeito bastante amistoso esboçou um sorriso irônico acompanhado de um olhar bastante inquiridor antes de responder ao jovem aprendiz:
- O que você tem feito em benefício das pessoas? - perguntou o mestre ao seu interlocutor.
- Nada - respondeu-lhe o jovem.
- Você também não se acha indiferente? Qual seria realmente o princípio de transformação do mundo? Porque essa sua preocupação também é a de grande parte da Humanidade. É por isso que o egoísmo impera.
- E o que devemos fazer para mudar essa situação, mestre?
- É muito simples. Ao invés de nos preocupar com aquilo que as pessoas não fazem por nós, vamos passar a nos preocupar com o que não fazemos pelas pessoas, e você vai perceber que basta uma pequena mudança de concepção em cada um de nós para uma grande transformação acontecer na esfera do coletivo.
A lição estava dada, e o rapaz se recolheu aos seus aposentos bastante decepcionado consigo mesmo.
No Japão ...
Em tempos de friboi nada como um samurai para tomar conta de meu Cordeiro. Em tempo de yakisoba, lhe enfio a porrada vaca.
Burrice existe de verdade, um belo dia, um jovem comprou carro no Japão, sabe ele que o carro que comprou foi a 2ª mão,aparece mais um com insuficiência de conhecimento, compra o carro do Jovem, e é perguntado onde compraste esse carro?ele diz com alguém conhecido e diz com toda clareza é 2ª mão, mais eu pergunto será que é segunda mão de verdade?
O haraquiri jamais pegaria no Brasil. Aqui, a vergonha pública que, lá no Japão, leva ao suicídio é virtude inexistente.
Carta à Olga n°2
Porque choras, menina?
O sol nem bem se pôs no japão
Pode ainda em breve aquecer suas ideias
Posso ainda dizer, se me permites
Que tu é quem renega o que dizes teu coração
E qual touro em torneio
Tu tens chifrado o teu próprio destino
Óh pobre menina,
Não te rotules , que este rotulo
É quem te finda.
Por que viemos pro Japão?
O princípio do livre arbítrio nos trouxe pra essa terra de trabalho bem remunerado, mais cada indivíduo trouxe na mala um sonho, um desejo próprio para ser realizado na sua maioria na terra natal.
Agora se começarmos a enxergar o universo que nos acolhe e fazemos parte, veremos muitas similaridades nas histórias de cada ser.
Então o acaso ocorre com freqüência e por eventualidades naturais, tomamos novos caminhos em nossos objetivos.
Enfatizo a nossa liberdade de escolha, pra não cairmos no enfadonho medo de assumir os percalços que ocorrem em nossas vidas, e ao invés de se superar a cada dia, ficar no marasmo de culpar alguém ou uma situação econômica ou financeira, pois o Japão não seria a única solução, mais sim a mais fácil.
Interessante seria cada um contar a sua história, sem culpas, ou culpados, pois a conjectura econômica é fato.
QUANDO UMA BORBOLETA BATE ASAS PERTO DE VOCÊ E DER REPENTE COMEÇA A CHOVER NO JAPÃO É PORQUE DER REPENTE O AMOR TAMBÉM VOA EM TEU CORACÃO.
BANDEIRA UNIVERSAL
Este céu do Brasil e do Japão;
do Sudão, do Himalaia ou do Haiti;
pano azul estendido sobre os mares
dos confins e daqui, é o mesmo pano...
A bandeira infinita, indecifrável,
que nos banha de aurora e de luar,
borda estrelas ou tece o breu total,
faz amar e sofrer em qualquer chão...
Entretanto se ainda somos tristes,
algemamos em nós os nossos sonhos,
temos dedos em riste para o outro...
... É que ainda não vimos mais profundo;
este mundo é presente unificado;
uma prenda embrulhada pelo céu...
A china e o Japão estão aprendendo a arte do futebol, mas são os melhores jogadores, vendem milhões em artigos esportivos!
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.
E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado.
Deste modo, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como, quando encontram um namorado maravilhoso, começam com sucesso numa empresa nova, pagam todas suas dívidas ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam. Elas passam pelo mesmo problema que os ganhadores de loteria que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem e de donas de casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard da CIENTOLOGIA, observou no começo dos anos 50. "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador". Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados. Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Se aposente, mas invente. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer diferença. "Então, ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".
(Texto de Medeiros usado em MBA nos USA)
O JAPÃO CONSEGUIRÁ SE REERGUER
O mesmo Japão que jamais se esquecerá da “rosa”, como Vinícius classificou a poeira atômica, mas conseguiu vencer seu trauma e crescer, tornar-se uma superpotência, certamente se reerguerá mais uma vez. É uma grande nação, na pobreza ou na riqueza. Tem um povo admirável. Cabe àquele povo esse bordão criado para o brasileiro, de que não desiste nunca. É o japonês que não desiste nunca. Persiste sempre, e chega lá.
Não há povo mais trabalhador e humilde; mais pacífico e organizado; mais educado e longânimo. Trata-se de uma nação que ama a paz por conhecer os efeitos da guerra. Que se apegou ao trabalho, por conhecê-lo como a única forma de progredir. Que não ambiciona o domínio de outras nações, porque se reconhece autossuficiente. O Japão é uma realidade que, ao cair, já se configura uma promessa de soerguimento. Promessa mesmo. Jamais uma ameaça de revanche ou forra, cobrando de outros países os preços de seus infortúnios naturais ou decorrentes de algum passo mal sucedido.
Um terremoto, ainda que gigantesco, não será o fim do Super Japão. Nem mesmo a nova grande ameaça radioativa que se afigura e ganha corpo. Estou convicto de que os japoneses reagirão. Renascerão do ponto em que houverem desfalecido e surpreenderão mais uma vez as nações do mundo inteiro, com sua dignidade, força e fé na vida.
Se qualquer outro país tivesse passado pelo que o Japão ora passa, e pelo que passou há quase setenta anos, dificilmente conseguiria despontar de novo como grande nação. Muito menos duas vezes. Seria grande o esmorecimento popular, e no meio político, neste caso posso citar o Brasil, haveria grande movimentação, sim, mas cada um por si. Todos querendo salvar a própria pele; em segundo plano suas famílias, em último a população. Seria o caos completo e ninguém falaria a mesma língua. O Brasil se tornaria uma torre de Babel da contemporaneidade, como já não é muito diferente.
Mas ainda podemos aprender com os japoneses. Com a sua solidariedade, sua organização, seu tino para reagir, e, sobretudo, com a suprema educação pessoal. As boas maneiras que não os deixam tentar se sobrepor aos compatriotas. Como todo o mundo, os japoneses querem se dar bem, mas não a qualquer preço. Não há qualquer “jeitinho japonês” semelhante ao famoso jeitinho brasileiro para cada situação.
Que o admirável povo japonês se reerga logo. Sem maiores sofrimentos. E continue a nos dar lições de vida, com as suas virtudes cotidianas de um povo, acima de tudo, patriota.