Janela
para que o mundo não acabe
que haja poetas e também alardes
onde a poesia domine;
que haja janelas onde as portas se abrem.
Espetacular visão nos surpreende a cada novo dia, quando abrimos a janela e nos deparamos com o milagre do sol que de imediato nos aquece o rosto, nos fazendo feliz pela visão de mais um dia.
Tenho amigos que são como a lua, não convidei para entrarem, mas pela fresta da janela iluminaram minha noite.
"VEM AMAR"
Vem ver-me à janela meu amor
Que charmosa e bela esta está manhã
A chuva de outono quente e amena
É como o teu corpo suado e belo
Como é bom sentir o teu coração
Forte e seguro meu belo homem
Sempre charmoso que dás-me o desejo
De amar-te como esta chuva que cai na janela
Suave e bela, que eu gosto tanto.
Meia porta aberta,
Meia janela fechada,
Meia palavra falada.
Venha sem meias,
Venha descalça,
Mas venha,
Venha ser abraçada.
"COMO GOSTO"
Quando o sol entra
Pela minha janela é como um raio
De esperança que aquece o meu coração
Quando a chuva bate na janela
É como um perfume no ar a terra molhada.
Gosto de sorrir e de sonhar
De gritar para o mundo
Como é bom amar e ser amada
Gosto muito do mar e da sua brisa
Quando preciso de pensar
Na vida e quando estou triste
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar
Gosto do calor e de relaxar na praia
Gosto muito de caminhar à beira-mar
De manhãzinha e ao pôr do sol
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.
A janela mostrava-me o mar.
E eu sentia a maresia,
Voar eu queria
Só arrisca quem sabe nadar.
Não nado,
Não tudo.
Neste meu minúsculo mundo,
A grandeza do oceano
É onde mergulho alguns planos,
Pra nada, nem pra nadar me serve o mar.
Comece a andar...
A tarde, você toma seu café
Em uma tarde fria
Olha pra janela com imensa fé
Imaginando nós, alegria.
Não basta isso…
Imaginar.
Prenda seu cabelo.
Coloque suas botas e comece a andar.
Quando estiver ao meu lado
Olhe nos meus olhos
Sinta minha respiração
Já sei que é meu o seu coração.
Estou presa nas grades da paixão: acorrentada na janela dos teus olhos, amarrada pelas linhas do teu corpo, amordaçada pelo som da tua voz...te roubei pra mim, foi esse o meu delito.
NINGUÉM CONSEGUE VIVER DE JANELAS FECHADAS
Imagine abrir sua janela ao acordar e, do mesmo modo que as lagartas magicamente se borboleteiam pelas paisagens da vida, encontrar uma fruta que se oferece a você. Clama por seu gesto de sorvê-la inteira. Entregando assim sua gratidão a um dos tantos presentes que a natureza diariamente lhe dá, sem exigir nada em troca.
Saber receber é uma arte. Abrir os braços, o sorriso, o corpo e o coração e dispor-se aceitar quem estende o afeto a você. Receber exige coragem. Integridade. Desejo. Iniciativa. Transparências do querer genuíno. Quantas vezes ansiamos por algo ou por alguém, mas amortecemos as vontades, anulando-as até, enquanto trancamos nossas demandas nas gavetas da privação.
Por absurdo que pareça é mais fácil morrermos de fome. Agarrarmo-nos a uma soberba imbecil, estruturada na deplorável e ilusória onipotência de sermos autossuficientes. Autotróficos como as plantas, que extraem do solo a nutrição de que necessitam.
Mais fácil esbofetearmos os ventos da amorosidade que nos acariciam os sentimentos. Cuspirmos na possibilidade de promovermos sinergias junto a alguém. Seja no trabalho, nos relacionamentos sociais, ou nos pares que pretendem abrir-se para os aconchegos da intimidade.
O medo de perder anuncia-se sob várias roupagens e disfarces – e é, além de costumeiro, renitente visitante da nossa existência. Enraizado nas couraças do espírito e aparentemente irrevogável.
Por que provarmos do mel, acendermos nossa gula se poderemos perdê-lo repentinamente? Melhor equivaler seu gosto ao do fel — recusando, então, o favo que nos provoca.
Você pode apossar-se da faca que reina afiadíssima em sua cozinha. Enterrá-la de vez no cérebro, sem qualquer anestesia. Expulsar do crânio sangrento e agonizante os neurônios que julga imprestáveis. Soldados do exílio voluntário. Apologistas das vantagens da solidão. Guardiões de silêncios nefastos, porque avessos às manifestações de carinho. Como, por exemplo, a dedicação às causas sociais deste mundo apodrecido que tanto nos constrange.
Coma a fruta, vai. Aceite a flor. Namore a borboleta que baila suas cores, bem diante dos seus olhos surpresos. Ela apresenta seu espetáculo, ondulando no ar da poesia, toda feliz e de graça.
Coma a fruta, vai. Aceite a ajuda de um parceiro de caminhada para chegar àquela cachoeira tão bela quanto escondida dos visitantes nas matas.
Prefere pêssegos, caquis, mangas — uma goiaba madura e vermelha? Jogue o orgulho no lixo. Você mora só, jura ser independente por todos os poros, mas não consegue dar o nó na gravata. Subir o zíper do vestido. Matar a barata enorme e cascuda que o encara feroz no teto da sala.
A vergonha de pedir ajuda é tão estúpida quanto a sua recusa em declarar amor a quem o rodeia. Fraqueza solicitar auxílio. Disso você não duvida. Outro gesto impensável é pedir perdão. Esta humilhação inadmissível não pode manchar seu currículo atitudinal.
E assim vamos sobrevivendo — ou melhor levitando, como autômatos neste planeta. Roubando romances jamais experimentados de páginas literárias já gastas. Angariando sonhados momentos, valendo-nos das muletas da imaginação que tingem de cores atraentes algumas cenas do filme a que resolveu assistir.
Quanta covardia. Esconder a premência do amor atrás das portas do cotidiano. Esmagar a linda borboleta com suas mãos cegas e insanas. Arrancar do galho a fruta mais desejada e atirá-la ao chão, triunfante, num arremedo de falido desdém.
Nem sempre percebemos o inverno que nos invade. Tiritamos de frio, porém permanecemos inconscientes. Expomo-nos a pneumonias na alma. Vestidos de acintosa nudez, trocamos nossos braços de abraçar pelo repúdio dos galhos secos e mortos.
Felizmente a vida se revela em ondas, ciclos, luzes distintas. Nada permanece igual. Nem mesmo a maldade, a tristeza ou a insensibilidade. Nem mesmo o medo agarrado a você como uma criança pequena e indefesa.
Pode ser que as janelas agora estejam fechadas. Mas estamos sujeitos a descuidos, distrações ou aos ímpetos de ventanias. É neste instante que as frutas se oferecem novamente. E mais uma vez você tem a chance de colhê-las.
De Bobeira!
Na janela do tempo,
Vendo a vida passar,
Na rua a poeira,
Um senhor sentado em uma cadeira,
No muro um casal falando besteira,
E ao longe, você..., forasteira,
Alheia aos meus devaneios,
E eu...,
Simplesmente encantado,
Com o seu meneio,
E mesmo cheio de receio,
Desci correndo a escada,
Justamente onde,
A minha coragem acaba,
E da porta de madeira te vi partir,
Mas não antes de te ver virar,
E sorrir!
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Tudo pra ela
e nem sai na janela
ouvir minha voz ao luar
Tudo pra ela
e nem da janela
vem me ouvir cantar
Talvez queira
simplesmente e tão somente
ver meu coração se despedaçar
A chuva cai agora e vem aquele vento la fora trazendo sua saudade aqui dentro do quarto, A janela aberta traz uma brisa de paz e me vem na cabeça uma lembrança sua qualquer ,sinto muito por não ter ligado hoje a noite estive muito ocupado peço desculpas. Mas meu amor eu quero que saiba que te amo como nunca te amei, isso é algo inacreditável. Eu nunca imaginei que pudesse te amar tanto assim. To curtindo nosso momento e espero que esteja na mesma sintonia de emoções. Sinto sua falta todo hora e se eu pudesse pedir alguma coisa pra Deus eu pediria para ficar com você o resto de nossas vidas até que a morte nos separe
Não queira ser meu, pois sou do mundo,
pássaro que voa e pousa na janela
para somente ser admirado o canto.
E olha, e voa, bravateando criadouros com rasantes,
alçando e assentando o pequeno corpo no vento,
oscilando para cima e para baixo vez por outra.
Gaiolas são feitas para serem violadas.
Se batizei os quatro cantos da
tua com minha presença e escapei,
hei de te deixar ao menos o assuar
de minha liberdade aos teus ouvidos.
E meu canto ecoará, para tua felicidade ou dor de cabeça,
enquanto pensares em mim.
www.espectroderosa.blogspot.com
"" Quem não gosta de pássaros
talvez não devesse nem abrir a janela
quem não suporta seus cantos nas madrugadas
ficaria mais feliz se fosse surdo?
quem não está preparado para a vida
não curte nada, apenas leva a vida, não viveu
ou simplesmente espera a morte
dentro de um mundo de quem já morreu...""
Ao abrir a janela a sua imagem me atormenta com a dor da saudade, as lágrimas dos meus olhos se mistura com as gotas da chuva, que revela a solidão de um amor distante!
Com um pincel e uma tela observando da janela àquela menina mais bela que Décia a viele elá é mega e dengosa gosta de andar cheirosa e por onde ela passa a rapa toda olha...
Esta noite vou deixar a janela aberta.
Só quero o brilho da lua
testemunhando o nosso amor...
mel - ((*_*))