Janela
acabo de acordar, o quarto é pequeno mas aconchegante.
olho para o lado e vejo uma pequena janela, do outro lado um barulho irritante, nada de mais so o um aparelho ligado em meu coração, a maquina,coisa que me mantem vivo
levantei da cama, o chão frio do hospital me lembrou de meus amigos da minha vida, eram tudo que eu tinha, antes de me deixarem aqui apodrecendo nessa maldita cama.
agora são 8.45 da noite e eu estou prestes a acabar com meu sofrimento, estou ficando paranoico aqui, não aguento mais, quero uma morte honrosa, quero que as pessoas se lembrem de mim como eu era um cara que gostava de poemas, armas e rock.
peço desculpas a todos a que fiz mal ea todos a quem magoei.
alguns amigos eu nunca esquecerei, outros ja esqueci.
es esta lendo isso provavelmente estou prestes a morrer, e no meu leito de morte ao som de Queensryche - Silent Lucidity digo adeus e obrigado por saber de minha morte...
Neste fim de tarde chove. Cada gota que cai sob o meu telhado e que molha a minha janela, é como se fosse uma lembrança, uma lembrança muito boa, que neste momento faz questão de precipitar-se na minha frente. Resolvo sair, me molhar um pouco. Pois não há nada que eu ache mais gostoso que me molhar na chuva. As gotas que caem e escorrem pelo meu rosto e corpo se misturam com minhas lágrimas, que hesitam em cair, carregando em si lembranças ruins. Nunca me senti tão leve e ao mesmo tempo tão densa.
Sou o vento que bate na janela. Sou o cheiro do jasmim que perfuma o jardim. Sou a brisa leva da manhã tocando a macia pela da maçã. E ao por do sol fui o ontem o hoje amanhã não sei.
ABRA A JANELA...
Deixe de tolice, não faça besteiras, enxugue essa lágrima e se olhe no espelho. Arrume o cabelo, ponha uma for, ponha na boca uma cor, dê um brilho pro sorriso. Abra a janela, olhe, lá fora tem um arco-iris, que vale ser visto, é tão bonito, tem cores de amor. Vai lá fora, mesmo que, na chuva se molhe, lava a alma e leva embora a lágrima... Já não tem sentido a espera, para que amargura, se ele não vem, em outras águas navega. Já não és o farol, nem o porto que ele, outrora quisera. Para que chorar? Ele não merece todo esse amor. Então tira a echarpe, arrume-se, abra a janela, vejas quantas estrelas estão sozinhas, e mesma assim, não deixam que o brilho se acabe.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
O tempo passa lentamente em dias de chuva,
a brisa sobre o parapeito da janela,
minhas lágrimas cobrem meu rosto,
de tanta saudades dela.
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
Tenho amigos que são como a lua, não convidei para entrarem, mas pela fresta da janela iluminaram minha noite.
"VEM AMAR"
Vem ver-me à janela meu amor
Que charmosa e bela esta está manhã
A chuva de outono quente e amena
É como o teu corpo suado e belo
Como é bom sentir o teu coração
Forte e seguro meu belo homem
Sempre charmoso que dás-me o desejo
De amar-te como esta chuva que cai na janela
Suave e bela, que eu gosto tanto.
Meia porta aberta,
Meia janela fechada,
Meia palavra falada.
Venha sem meias,
Venha descalça,
Mas venha,
Venha ser abraçada.
"COMO GOSTO"
Quando o sol entra
Pela minha janela é como um raio
De esperança que aquece o meu coração
Quando a chuva bate na janela
É como um perfume no ar a terra molhada.
Gosto de sorrir e de sonhar
De gritar para o mundo
Como é bom amar e ser amada
Gosto muito do mar e da sua brisa
Quando preciso de pensar
Na vida e quando estou triste
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar
Gosto do calor e de relaxar na praia
Gosto muito de caminhar à beira-mar
De manhãzinha e ao pôr do sol
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.
A janela mostrava-me o mar.
E eu sentia a maresia,
Voar eu queria
Só arrisca quem sabe nadar.
Não nado,
Não tudo.
Neste meu minúsculo mundo,
A grandeza do oceano
É onde mergulho alguns planos,
Pra nada, nem pra nadar me serve o mar.
Comece a andar...
A tarde, você toma seu café
Em uma tarde fria
Olha pra janela com imensa fé
Imaginando nós, alegria.
Não basta isso…
Imaginar.
Prenda seu cabelo.
Coloque suas botas e comece a andar.
Quando estiver ao meu lado
Olhe nos meus olhos
Sinta minha respiração
Já sei que é meu o seu coração.
Estou presa nas grades da paixão: acorrentada na janela dos teus olhos, amarrada pelas linhas do teu corpo, amordaçada pelo som da tua voz...te roubei pra mim, foi esse o meu delito.
Abra a janela pra vida!
Há um mundo lindo lá fora
com infinitas possibilidades
esperando você florir.
Não te prendas ao passado e
nem ao que te fez desandar .
A escolha é sua:
Ou escolhes caminhar no céu da felicidade
ou morres estacionado no tempo.
Passas as noites em branco,
cansado, sem forças, mas pintas.
Na tela, vês uma janela,
mesmo sentindo que estás-te nas tintas.
Se pintas aquilo que sentes,
não mais finjas a tua dor.
Não ocultes as linhas da tela
que reproduzes com tintas sem cor.
Se sentes e choras, pintor ,
que a arte não pode mudar-te.
Deixa levar-te pelo vento
que os pincéis hão-de abraçar-te.
Mas caro pintor, chorar por amor
não é deixar de sentir a paixão.
Pega na tela, e faz-te a ela
que o cavalete suporta a razão.
Lembras-te dela, ao ver na janela,
sem que ela saiba da tua existência.
Inspiras-te nela, e pões na paleta
as tintas da inocência.
E nas tuas mãos arrasadas, manchadas
de tonalidades sem cor,
pousa a tinta, que passa na tela
para expressar o que sentes pintor.
Liberta essa dor, caro artista.
Liberta o furor, suja essas mãos.
Levanta os pincéis, pousa a bebida,
onde te vais afogando em vão.
Eu o convido Senhor Sol a me acordar amanhã perpassando seu calor pela minha janela. Vou esperá-lo confiante de que atenderá ao meu pedido, pois pode haver no mundo quem o ame tanto quanto eu, mas mais é impossível. Sou movida pela sua energia, minha vitalidade depende da sua presença.