Janela
O pássaro está à sair, finalmente sua liberdade chegou; gaiola aberta, janela aberta e o dono a dormir.
Aproxima-se da porta da gaiola, olha para trás e vê sua comida, sua água, seu brinquedo que adora bicar, seu balanço que ao balançar parece estar a voar;
mas voltou o olhar a frente, e, de um salto planado chegou a janela ausente
E ao observar, decidiu a gaiola voltar.
Ela
Quem é ela,
que nao espera na janela
Nao vive a espera,
Faz o mundo ao modo dela girar
Quem é ela,
Faz do pouco um bucado,
Deixa meu dia enfeitado,
mesmo sem ela esta.
Quem é ela
que com seu jeito timido, meigo, e sincero,
Fez do mundo um castelo,
Para me guarda.
Quem é ela,
que com tao pouco,
Me faz morrer de amar...
Quinta feira de uma tarde azul laranja
O sol é quem bate na janela
Primavera agora vem
E o inverno vai indo embora
O dia tem mais cor, e calor também
Em um apartamento
As chuvas batem todo instante na janela
E dessem as gotas vivas a cada momento
de um lindo cenário
De um sorriso diferente,eu nasci
dos olhos fechados eu cantei,eu chorei, eu vivi
fazendo parte de todo o universo infinito
por que eu também sou .
PARA SER FELIZ
Coloque um belo sorriso no rosto.
Abra a janela que dá para ver
a algazarra dos pardais
observe as flores desabrochando.
Erga os olhos e agradeça:
- Obrigada, Senhor!
É mais um belo dia!
Às vezes
Às vezes meu silencio é uma janela
Às vezes meu silencio é uma panela de pressão
Às vezes meu silencio é uma passarela
Às vezes meu silencio é ele
É ela
Salvação
Às vezes meu silencio
É um crime
Às vezes meu silencio é um time
Às vezes meu silencio é uma taça
Uma graça
Uma massa
Uma traça
Uma missa
Às vezes meu silencio é uma mostra
Às vezes meu silencio, não há quem possa.
Às vezes meu silencio é bossa
Às vezes meu silencio é um frevo
É um nervo
Uma nave
Uma chave
Um choque
Às vezes meu silencio é um toque
Um truque.
Sim, o tempo pode apagar, mas não como borracha, apenas fecha a cortina e abre outra janela com outra paisagem, com ar renovado e um novo olhar. De vez em quando, o vento que entra pela janela move a cortina e levemente nos mostra o que ainda está lá, guardado com carinho em nosso baú de boas lembranças.
Que não nos falte coragem e fé.
Quando a ponta de melancolia invandir o seu dia, abra a janela, deixe o sol entrar.
Que não nos falte a sabedoria de lidar.
Quando a ponta de desistência invadir suas forças, abra a janela, veja o sol apenas querendo respirar.
Que não nos falte vontade de seguir em frente e amar.
Quando a ponta de tristeza invadir seu coração, abra a janela, descubra na vida novos valores.
Que não nos falte silêncio
Que não nos sobre palavras.
Tudo conforme a medida exata.
A Morte
Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.
Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)
Da janela da minha casa eu vejo a vida passando ...
vejo ela passando devagarinho em cada nuvem q some no horizonte ,
vejo os passarinhos gritando e pulando nos galhos,
vejo o vento tocando de leve as flores do jardim,
vejo o zun zun dos maribondos procurando agua,
vejo o sol sumindo no horizonte,
vejo o ceu ,a luz ,a natureza...
A magia que Deus nos deu a cada dia,
tudo tão lindo ,tudo tão maravilhoso!
Que me pergunto pq que as pessoas não param de cuidar da vida do outro,de discutir por coisas tão pequenas ou reclamar de coisas tão insignificantes e vivam o tempo q Ele nos dá generosamente e de graça , para aproveitar tudo isso!!!
O único amor – persiste...
Quando a gente se perde
Quando abrimos, desolados
A cortina da janela da nossa vida
Esperando encontrar quem a gente ama no fim do arco-íris
A chuva que lavou meu rosto
Por tanto tempo,
Por alguns meses,anos
Que mais parecem séculos
Restou algo maior que nós dois
Continua,
Tornou além do tudo que fomos
Maior que apenas só nós dois
Nada pode acabar
Quanto mais o tempo passar, e
Afirmar
Ah, como eu gosto de te amar
Trafego,
Cumpro minha missão
Por toda esta vida
Sendo um Mago, um Alquimista
Um Soldado, obediente guerreiro
Por aqueles cuja voz
Não quer ser ouvida
Sejamos seres divinos
Vamos além dessa efêmera existência
Esquivar da mão do destino
Uma vez mais
No fim, só o ser
Só o único amor persiste
Insistir, persistir
Como apertar o gatilho da emoção
Que atinge o alvo,
Faz do nosso amor
A eterna canção
Nada pode acabar
Quanto mais o tempo passar,e
Afirmar
Ah, como eu gosto de te amar
São os sonhos a energia fundamental, que nos impulsiona para a vida... Abra a janela, a janela demonstra isto...
Até Logo, Marianne
Venha para a janela, minha querida
Eu gostaria de tentar ler sua palma da mão
Eu achava que eu era algum tipo de garoto Cigano
Antes de te deixar me levar para casa
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Bem, você sabe que eu adoro viver com você
Mas você me faz esquecer de muita coisa
Eu esqueço de rezar para os anjos
E então os anjos se esquecem de rezar para nós
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Nos encontramos quando éramos quase jovens
Lá no parque verde lilás
Você se agarrou a mim como se eu fosse um crucifixo
Enquanto seguimos ajoelhados pela escuridão
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Suas cartas todas dizem que você está ao meu lado agora
Então por que eu me sinto solitário?
Estou postado num precipício e sua tênue teia de aranha
Está atando meu tornozelo a uma pedra
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Por ora, eu preciso do seu amor escondido
Sou frio como uma lâmina nova de navalha
Você partiu quando eu lhe disse que estava curioso
Eu nunca disse que eu era valente
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Oh, você realmente é encantadora
Vejo que você foi e mudou seu nome novamente
E exatamente quando eu escalei todo este lado da montanha
para lavar minhas pálpebras na chuva!
Então até logo, Marianne, é hora de começarmos
A rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo
Leituras
Um livro é como uma linda janela,
Abrindo-o viaja a lugares distantes,
Observando o encanto da aquarela,
Através de literaturas interessantes!
Leia um livro, diálogos incessantes...
Com o personagem que é a estrela.
Um livro é como uma linda janela,
Abrindo-o viaja a lugares distantes.
O livro fala na alma como sentinela,
E deixa seus leitores mais elegantes.
Leiam livros de qualidades, não balela.
Assim serão bem menos arrogantes,
Um livro é como uma linda janela.
Desilusão do amor
ELE há esperou
Por dias, horas e minutos.
N'aquela mesma janela
Onde muitos pensamentos surgiam...
Junto as suas lágrimas e risos
Num contraste de emoções
Que floresciam...
A cada momento quando lembrava-se
Do seu sorriso, dos afagos e das palavras
Que derretiam seu coração
Rígido.
Só que ela
Não veio, não ligou, nem nada!
Pois sabia que àquele amor era ilusório, oco
E sem vida.
Porém;
O amor p'ra ele era tardio.
E para ela
O principio de tudo.
Enfim...
Solitário ele permaneceu...
E tudo nublou desde que a esperança
Ali findou na desilusão do seu AMOR.