Janela
Da janela
Da janela do meu quarto
Corre água sem chover
Corre água dos meus olhos
Quando penso em você
Evite que sua vida seja como uma janela que quando bata um vendo ela quebre , Mais que o amor seja como uma geladeira tenha fome de tudo .
Nesta linda manhã de sexta feira, 09/10/09... Do qual posso ver daqui da janela um céu maravilhoso, uma claridade surpreendente, ao longe arvores, nas proximidades casas, prédios que tentam ofuscar a beleza do que vejo, do que quero ver!!!
Assim é a nossa vida, tanta beleza ao nosso redor, tantas pessoas que nos amam, tantas providencias acontecem... Mas...! Vêem situações para querer impedir que enxerguemos o agir de DEUS.
Olhe pela tua janela
O que TU vês?
Estará o céu azul, sem nuvens?
É noite, é dia, é manhã, é tarde?
Sim.
Não, não ficará.
Não permanecerá.
A terra gira.
Junto com ela, a vida gira.
Tudo vai, e nem tudo volta.
O vento leva embora.
Leva o céu, leva o sol.
Não adianta acreditar.
É tudo um circular de gerações.
Rode, rode, rode no centro do salão vazio.
Logo, tudo muda.
Mudam as estações, mudam os anos, mudam as pessoas.
O que resta?
O que resta é a solidão.
A música.
A lembrançã e a solidão.
Olhe pela tua janela.
O que tu VÊS?
Correria
Pela janela do ônibus meu olhar distante,
Nos óculos escuros tão forte incidia,
O Sol de sua luz tão ofuscante,
A ganhar todos os muros e gritar o meio dia.
A agenda rabiscada marca o sétimo OK!
Almoço em dez minutos é tão prejudicial.
Da diária jornada nem no meio eu cheguei.
Nesse rítimo maluco eu vou até o final.
Na minha playlist não ficou nada calmo.
A batida só consiste em me fazer acordar.
Aprecio um novo hit enquanto checo um saldo.
Depois de alguns clicks cinco sites a logar.
Eu passei a madrugada de olhos abertos.
O despertador é o primeiro som do dia.
Sobre a toalha rendada meu café esperto.
Forte em fé no Senhor eu volto para correria.
Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...
Fecho a porta... o vento abre a janela...
Tranco a janela... os vidros partem-se...
HOMENAGEM AO SEU DIA, “PAI”...
Creio em você, “filho”!
Creio no seu sorriso,
janela aberta do seu ser.
Creio nos seus olhos,
espelho de sua honestidade.
Creio em suas mãos,
sempre abertas para dar e receber...
Creio na sua alma,
acolhimento sincero de seu coração.
Creio na sua palavra,
exposição sincera do que você é!
Creio em você, filho amado,
na eloquência do seu silêncio!
Maria de Lourdes M. Abrahão
15/08/2009
Te Amar
É como a brisa do mar,
o vento na janela,
o carinho da pessoa amada,
é como acordar todos os dias e ter a certeza de que
alguém mesmo longe gosta de ti
Mesmo sendo assim um amor platônico,
um sentimento impossível de ser vivido,
eu sei que serei feliz,
mesmo longe do mundo em que gostaria de habitar,
mesmo longe das pessoas que eu gostaria de estar eu,
eu acho que sou feliz,
ou talvez isso, sejas só uma maquiagem que a vida me fez,
ou sei La quem disse que eu deveria ser assim
Não importa o que pense,
o sentimento não esta no meu coração e sim na minha mente,
mesmo inconsciente eu sei que
sou mais forte do que aquilo que sinto
e mais ágil do que o sangue que core por ti em minhas veias,
é, sangue mesmo,
porque o coração você já levou.
Quando chega a noite e eu olho na minha janela, eu lembro de tudo que você foi e o que você é agora. Como podem as coisas mudarem tão depressa? Ontem eu era uma menina indefesa que se apaixonou pelo seu sorriso, hoje eu sou uma mulher “madurinha” que sofre a sua ausência. Quando paro pra pensar nisso é que realmente acredito na frase “tudo muda de lugar”. O que eu era ontem já não faz mais parte de mim hoje. Quando as pessoas me falavam “você amadureceu” eu sempre pensei que falavam isso pra me agradar, mas hoje vejo que isso é a mais pura verdade. A cada dia que passa aprendo mais, cresço mais, aos poucos vou entendendo o sentido da vida. O que antes para mim era nascer, crescer, envelhecer e morrer, hoje não, hoje minhas ideias vão muito além disso, hoje eu sei que cada erro que cometemos é preciso para aprendermos a acertar, e que cada decepção e tristeza que nos afetam é preciso para amadurecermos! A vida realmente é uma “coisa” difícil de se descrever e entender, talvez seja até impossível, mas o que hoje eu sei é que nessa Terra só estamos de passagem, e tudo de ruim que acontece conosco é necessário por algum motivo, seja para crescermos, para amadurecermos, nos tornarmos alguém melhor, enfim, tudo é aprendizagem. Viver é a melhor escola que existe, porque no fundo quem ensina e aprende somos nós mesmos!
Estava sentada à janela a ver um belo luar vi-te por entre as estrelas, o meu rosto ficou a chorar por estar tão longe e não te poder tocar.
A chuva cai lá fora, mansa, gelada respingando suas lágrimas na janela do meu quarto, e eu aqui atirado a solidão, perdido no meio de livros, olhando o tempo todo para o telefone na esperança de receber a tua ligação. Julguei um dia fazer parte da tua vida, julguei ser importante pra você, mas vi que tudo não passou de ilusão. A tua falta me deprime, me esmaga, me sufoca. Parece que outra vez o destino resolveu me passar uma rasteira. Por que meu Deus, por quê?
Eu acordo,
abro a janela
e o sol ilumina o meu quarto.
Eu viajo até sua casa
em pensamento
e busco no seu rosto
um sorriso.
Eu te beijo, te abraço
e você nem me nota.
Eu te chamo, grito seu nome
e acabo me dando conta de que é somente uma ilusão.
Eu volto pro meu quarto,
olho pro seu
e vejo que o dia passou,
e eu passei o dia todo pensando em você.
Minha vó Duca
O mensageiro do vento na minha janela emitia o som da nossa ciranda
favorita, acho que era você soprando do céu pra ele dançar e me ninar.
Dormi serena e acordei com o cheiro do seu abraço...
É Noite, na janela vejo a chuva e em alguns instantes penso nela! Será!?..
Ou é minha Mente está embriagada ou ate mesmo corrompida pelo Afago que encontro em seus olhos Ingênuos.
Em silêncio levantou e abriu a janela. Contemplou, com olhos de amor à primeira vista, aquela manhã surpreendente. O sol que brilhava intensamente lá fora tocava suavemente a sua face; sentia um calor na alma, semelhante ao calor do sangue que corria em suas veias… Era a vida se descortinando, se revelando na sua própria delicadeza. Era a vida se fazendo na mais pura beleza.
Do lado de fora, sob àquela paisagem que pouco a pouco se manifestava, identificava com riqueza de detalhes, cada um de seus pedaços; percebia no frescor daquela manhã, cada um de seus desejos… Na paisagem emoldurada, a natureza viva lhe falava sobre as suas verdades ocultas. E cada uma delas, no seu tempo, sob a luz do sol, ia tomando forma e se transformando em cenas do seu cotidiano.
Na sutileza daquele mágico momento, ouvia a voz da sua memória. Era um sopro de eternidade trazido pela agradável brisa que vinha do lado de fora. Na memória, traços de alegria revelavam lembranças daquele tempo em que nada era capaz de lhe roubar a esperança.
Ainda em silêncio, permaneceu ali, pensando em tudo que havia experimentado: nos amores e seus sabores; nos dissabores, também. Nos julgamentos, nos encontros, nos desencontros… Sob o véu da reflexão surgiam por dentro, sentimentos dos mais variados. Uma mistura híbrida de sentimentos que contrastavam com a beleza daquela paisagem. Era em parte solidão, mas na solidão havia um pedaço de presença; no medo, a coragem; no começo, o fim.
De repente, um inesperado vento soprou-lhe a face, levando com ele os maus sentimentos, trazendo de volta a esperança que havia se perdido dentro do baú das recordações.
A partir daquele dia, cada vez que abria silenciosamente a janela, ouvia um cântico, entoado pelo som da sua própria voz, dizendo que o sol que descortinava a escuridão do quarto era o mesmo que iluminava por dentro.