Janela
TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS
.
Hoje acordei com vontade
De tomar café com canela
No primeiro gole, me invade
Ao olhar pela janela
A lembrança da mocidade
A saudade que eu sinto dela
Sonhos da tenra idade
Tempos que não voltam mais
Da amarga e doce quimera!
05.04.24
A escrita é janela de oportunidades.
Feita em prosa, é para quem quer.
De poesia feita é para quem sabe.
E a leitura é para quem sabe o que quer.
A verdade é apenas um ponto vista, igualmente pegar duas pessoas e pedirem para descrever o que estão vendo ao olhar pela janela, não necessariamente será igual e por não ser igual, não necessariamente será mentira.
Em cada janela, uma história.
Um portal secreto, um elo sútil.
Entre o interior e o vasto lá fora,
Sorrisos ou lágrimas pra alguém que partiu.
Celebremos o hoje com Paixao,
e amanhã será outra canção!
Os dias passam, as pessoas também,
Mas o amor e as memórias, sempre retém!
(FELIPE REIS)
"Quando eu sair e fechar a porta, você vai falar e olhar para as janelas da vida. Pois o espaço e o tempo fez a diferença, e preencheu com a ocupação que você sempre sonhou."
Minha ausência!!!!
Um Olhar
Janela da alma
Estrelas gêmeas
Batem palmas
Ao te ver plena
Quase silenciosa
Em instante único se faz
Para mim obra valiosa
Seu ímpeto íntimo olhar.
Hábitos não são coisas que se jogam pela janela; você tem de pegar e empurrar pela escada, degrau por degrau”.
Estar a janela
Extasiado da singularidade
Tranquilo avistar
Amplitude do Horizonte
Nota simplicidade do enxergar
Linha amante do fascínio.
Quando fores feliz sozinha leva só o sorriso do futuro, pois o passado e o presente depende da tua realidade e a fantasia de aquele que não te abandonou, mas que abre a janela todos os dias há espera de ver a realização a tornar-se brisa e do calor o perfume do sono a tornar-se corpo e desejo.
Da janela da minha sala eu vejo...
Um montinho de nuvens passeando,
Bem devagar, quase parando.
Vejo a alegria dos passarinhos
Que ,de árvore em árvore, vão voando.
Pelas ruas vejo gente à beça,
Caminhando , cada um para o seu canto,
Sem ter lá muita pressa.
Da janela da minha sala eu vejo...
Gente de toda classe,
Vejo alunos e Professores,
Vejo operários e também doutores.
Vejo a Cidade quando adormece,
E vejo também quando ela amanhece.
Da janela da minha sala eu vejo...
Coisas que eu nem queria ver;
Uns perdendo a vida,
Outros sem ter o que comer.
Vejo tanta coisa errada,
Que até a Justiça parece estar calada.
Da janela da minha sala eu vejo...
Enfim, uma pontinha de esperança
Na mudança do velho, no sorriso da criança.
Vejo até a vida ser mais feliz,
Nas palavras daquele que sabe o que diz.
Do abraço amigo e apertado
De quem da vida é um eterno aprendiz.
A vista da janela
Nos meus pensamentos há uma janela
Dela vejo a minha vida
Meu presente
Meu futuro
Me vejo
Sentada na grama enquanto o sol queima minha pele,
Enquanto o vento me abraça
E os meus pés no chão sentindo cada grão de areia
Tomada pelos mil acordes que existem em meus dedos
Por todas as músicas que sei de cor
Tomada por todos os pensamentos que possuo.
Olhando da janela até parece uma mulher comum em um dia qualquer
Sem visão, pois ver vai além dos que os olhos captam
Essa mulher que vive o universo das entrelinhas,
Vive a folha rasgada e amassada
Que busca todos os sentidos
Todas as sinestesias
Todas as curas
Dos amores a fúria
Mais fortes das ternuras
Pois nela há tantas ranhuras
Que se pensares bem
A perspectiva da realidade às vezes é mera vaidade…
Surpreendida no vácuo que ansiosamente alimenta o marco que impede a recompensa, resulto em vergonha que inutiliza o desejo que saciaria a vontade de permanecer no caos