Janela
A noite é bela e vejo da janela as estrelas a dançar, como é lindo olhar para o infinito e poder sonhar.
Numa varanda flores simples na janela uma rosa amarela Esperando pelo sorriso dela
Cheio de enfeites de alegria
No pulsar da tua espera
Meu coração mal escondia
A vontade de dar um cheiro e um aperto arrochado na cintura dela
Numa varanda flores simples na janela e uma rosa amarela atocaiando o sorriso dela
Cheio de enfeites e alegria,
No pulsar daquela espera, meu coração mal escondia
A vontade de dar o amor
Que meu peito prendia
"De repente paro, observo a janela e vejo um abismo sem fim, e quando saio vejo que simplesmente era o espelho."
A simplicidade das palavras é como uma janela aberta para o mundo, permitindo que entrem luz sombra e ar fresco.
A JANELA DA MINHA ALMA
Deixo sempre escancarada
Entrada livre para os amigos
Para quem vive de falsidade
Ela está sempre trancada.
Pode até bater na porta
E ver a lamparina acesa
Ela tem sabedoria
Gente negativa, nao suporta.
Autoria Irá Rodrigues.
Debruçar-se na janela da memória...
Esgueirar-se por entre as frestas do passado,
esse grande acumulador,
e mirar o olho mágico espreitando o tempo
para escrever a História!
Eis o ofício do Historiador!
A paz é bela
Então pra que fazer guerra?
Abro a janela
Acendo uma vela
Peço proteção
Faço uma oração
Levanto as mãos
Cristo é a solução.
Na beira de uma janela
Em frente a uma madrugada
Olhava para a o céu estrelado e perguntava
" porque isso está acontecendo?"
Mas nada se ouviu, apenas o silêncio da madrugada.
A ventania e a escuridão se fez presente
Então uma lágrima correu pelo meu rosto
Sem motivos para chorar
Mas com a angústia me tomando naquele lugar
Dentro do meu quarto uma luz eu vi
E não conseguia olhar de tão forte que era a luz
Mas eu sabia que era um anjo
Vindo me abraçar
Olhei para o teto do quarto e vi aquela luz tão forte vindo em minha direção
Às 3:33 da madrugada um anjo me abraçou, uma presença divina me tomou
E a angústia me abandonou
“Um claro raio de luar visgou da janela adormecida o descortinado amor. Num reflexo sem juízo, adormeceu a partida e correu todos os riscos. Apaixonou-se pela luz acesa na casa do vizinho.” Para Vinícius de Morais
Hoje ao acordar
Abri as cortinas da janela
Vi e ouvi a chuva
Perguntei a Deus
Se estava chorando
Pela minha dor
Talvez...!!!
E agradeci a Ele
Por secar minhas lágrimas
Com as suas.
EM ALGUM LUGAR...
Em cada janela, uma sombra, um vulto, nas noites escuras... Serenatas, que encantam a vida, quando há luar... Cada veneziana guarda um segredo, cada cortina, uma sedução e, em cada janela suada, um choro... Esse lugar, não está em destaque no mapa, e, mesmo que estivesse, ninguém iria se preocupar em saber a respeito de todas as pessoas, que ali vivem...
Nas ruas e nas esquinas, sempre passa alguém e, seus passos, ecoam bem fortes, enquanto o silêncio está profundo... O vento, vez ou outra, traz o aroma do perfume de uma mulher, que por ali passa... Mas, o silêncio é profundo.
Ao amanhecer, tudo fica diferente, o movimento das pessoas, na rua, as crianças a caminho da escola, pessoas apressadas, como se estivessem sempre atrasadas..
Inicia-se o barulho, buzinas, motos, fumaça, uma desordem, um caos...
Esse lugar morre todas as noites e renasce ao amanhecer, transborda vida, esperança... Esse lugar é a cidade, a metrópole... Muitas coisas acontecem tristes ou alegres e tudo vai para os jornais, onde, muitas vezes, as noticias nunca são animadoras.
Ignorar o que se chama de realidade, nem sempre é ser inteligente, mesmo que nossa realidade seja outra, nosso lugar seja também o de outros... Mas, entre tantos acontecimentos, sempre existe uma praça e, nela, crianças chegam para espalhar sorrisos...
Parada no sinal vermelho, ergo os olhos e vejo uma pipa, lá no alto, colorida, dançando com o seu dono, o vento... Na calçada, uma mãe de mãos dadas com sua filhinha, a mulher espera para atravessar a rua e, junto a elas, um cachorrinho de estimação... São essas as realidades de cada um, sua alegria, sua preocupação e, quiça, sua tristeza...
Assim o dia caminha pela cidade, escondido atrás da janela ou caminhando despretensiosamente, caminhando por onde mais gosta de ir, sem se importar com o que irá enfrentar para chegar lá, onde a noite o espera para que ele possa descansar e trazer, com ele, o silêncio, que vai começar.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Com o Coração Aberto"
Olhando de minha janela vejo pessoas
Todas padronizadas caminhando igualmente
Seres controlados seguindo seus dogmas
Priorizando sempre suas próprias normas
Escondendo suas asas pois são parasitas
Que sempre vivem famintas
Se alimentando de diferenças
Se apropriando de crenças;
Por que tudo isso?
Será que esse foi o resultado da "evolução" ?
De toda maneira ainda vejo o horizonte
Um horizonte de decepção
Um mar sem vida
O remédio que não cura nenhuma ferida.
Janela do quarto aberta, em plena madrugada, olhando para o céu, admirando a bela paisagem.
Lá está a lua, a mesma lua que passávamos horas admirando. Você adorava aprender sobre suas fases, eu adorava te ensinar tudo o que eu sabia sobre ela.
Lua tão bela quanto distante, mas com o poder de nós fazer tão perto, lua que apesar de seus 384,400km de distância nos mantia sobre o mesmo teto.
Por dias e meses mantendo o privilégio de tê-la por perto, e admirar-la sem exatidão, conhecertes todos as minhas fases, bem melhor do que por um guia que encontraste na porta do porão.
Ó porão, o mesmo porão no qual eu guardo todos os papéis e cartas escritas a mão.
Cartas como está que escrevo de todo o coração, desejando um dia, quiser-te voltar a melhor de nossas fases, fase que caminhávamos dadas as mãos
Deixei a janela aberta.
O vento entrou.
Fez a maior bagunça.
Saiu como se nada tivesse acontecido.
De quem é a culpa?
Minha, do vento, da janela ou da bagunça?
A vida é assim.
Não se trata do outro ou das consequências.
É sempre eu, auto responsabilidade.