Janela
Te falei da minha janela aberta?
Está ali sempre no mesmo lugar,
às vezes me faz voar por ela,
outras se fecha e a lágrima cai.
Olho a chuva cair através de minha janela, simples, leve, calma e o que me vêm a todo instante projetado em meus olhos, afogando-se entres as infinitas lágrimas é o filme inacabado que vivemos. Queria me livrar desse episódio que me confunde, me chateia, porque sei que eu poderia ter sido mais paciente, flexível, positivista, mas agora é tarde para o “final feliz” desejado. Não culpo você, nem as pessoas que cruzaram nossos caminhos, culpo a mim mesma. Como fui boba em deixar o AMOR pegar o trem e partir. Contudo, mais tarde, o vi voltar, me encantando como nunca, mais intelectual, revolucionado, único, e quando fechei meus olhos, por um segundo, ele dobrara a esquina indo à outra direção cultivar a paixão que não conheci.
Quando abrimos a janela da nossa mente, descobrimos um lugar onde existe e acontecem coisas fascinantes.
Acordei, olhei pela janela e vi você indo embora, por um momento pensei “Porque não pode ser com antes?” Só que eu acordei! Nos meus sonhos você é um príncipe quando desperto é o vilão, construí você nos meus sonhos porque sei que não és real, pode se esconder atrás de suas histórias, não basta, seu amor é um delas, você podia até ser um bom garoto, mas eu sou casada com as oportunidades.
A maré está alta estou adorando e não tem nem chance de você ser meu número um, um namorado, talvez, entretanto não mais que isso, estou rindo porque você precisa desenvolver massa encefálica o suficiente pra me acompanhar.
E quer saber, você não é mesmo meu número, não volte, eu rirei, porque terás como mais importante de suas opiniões o que te faz sorrir, e descobrirá que precisa de mim para isso, tudo que precisa só eu tenho, enquanto estiveres pensando como me reconquistar, estarei curtindo a vida.
Ou esqueceu-se que eu desperto nas pessoas seus instintos mais primitivos e pra você o aviso foi “lançado”: Crescer faz bem pra saúde.
Sento em frente à janela, chove forte La fora,
Meus pensamentos correm junto à chuva
Murmúrios por caminhos desolados
Da tua cantilena se desprende,
E eu permaneço ali, sentada, imóvel,
Apenas uma lagrima corre em meu rosto
Hoje o sol invadiu minha janela, torrando meu juízo, pedindo decisão... E a brisa não soprou, nem refrescou minha idéia, minha desilusão... Ele cansou de mim... Saiu à francesa, de fininho,mas ainda deixou o seu calor, eu acho que...
Foi pra dizer que volta, que ainda vem...
Er..Er.. Eu sei, ele volta !
Sr..Sr Sol o que deseja - eu digo - ele se cala, não me responde mas me aquece.
E a Sra ? Dona Brisa.. Onde se esconde ? - Ela não responde, mas posso senti-la junto a meus pés. E todo esse silêncio me enlouquece, eu sei que tudo isso significa mais que mil palavras...
... Ele evita me olhar, não consegue, e tenta disfarçar...
Não aguento : Dou uma risaa e deixo um recado dizendo :
- até logo.
E aí ele prefere meu silencio, mas ten a certeza , pra onde vou, e sabem que meu dia vai terminar beeem (y)
Ela cuspiu pela janela
Molhou todo vidro
Escorreu pelo canto da boca
Limpou com os dedos
E depois deu a mão para seu pai
Pronto
Amor selado
E o ponto chegou
É melhor que eles tenham pressa
É melhor que eles desçam logo
Por que o motorista...
Corre que nem o tempo
Acelera junto com as horas
Triste Dia Chuvoso...
À janela, olho a chuvarada...
Também vejo, no vidro, olhos, meus.
Pingos descem... Ou são lágrimas, minhas?
"Menina da Janela
A menina da janela
era tão próxima de mim,
mas eu era tão pequeno
que minha mão não
alcançava aquela janela.
E eu, de tanto tentar,
desisti, não sei se dela,
ou se de alcançá-la
pela fresta da janela.
Hoje, a menina da janela
é a moça da sacada,
que está tão longe quanto
estão longe os meus sonhos,
e tão inalcançável
quanto eu sou para mim mesmo."
Quando as palavras não nos vem...
Quando os pensamentos não chegam...
Temos que olhar pela janela, a vida passa, momentos difíceis tornam a vida mais emocionante, e mesmo que a alma seja forte, em algum momento vai precisar de amparo, de carinho, são momentos que precisamos do ombro amigo, do ombro irmão e do ombro de quem nos quer bem...
E pelas janelas veremos flores lindas e cheirosas, as rosas do jardim, que descansam ao toque das suaves brisas, exalando alegria e buscando nossas lembranças, há quem diga que a vida é curta, mas sabemos que dura uma eternidade, e talvez um dia digam q partimos, mas ainda assim, estaremos vivos no coração de quem nos ama!
Basta olhar pela janela...
Senti vento entrando pela janela
Trazendo seus pensamentos...
Senti o teu sentir...
Busco-te nos meus sonhos
Tento te encontrar onde sempre sonhamos...
Queria apenas num olhar a coragem de correr
Para ti!
Mesmo que a dor, não me deixa esquecer...
Ainda sim quero amar você!
Sentir frio e me envolver em seus braços.
Andar pela areia falando das nossas estrelas.
Olhar mar e contemplar os nossos desejos, mais profundos...
E um único beijo eternizar nosso mundo!
Assim ainda quero te amar!
Como bater numa porta que não existe?
Como abrir uma janela onde não há?
Como fazer um caminho sobre o abismo?
Como chegar ate onde você está?
Se tudo houvesse acontecido antes.. antes de metade das minhas esperanças saírem por aquela janela, quando meus ideais ainda eram ingênuos e eu ainda acreditava nas pessoas.
Hoje eu não vi o sol. Se escondeu antes que eu pudesse observá-lo, e na janela, entre o cinza dos prédios e as árvores, só poucos raios clareando o que eu chamo de mundo, inexistente na ausência da luz. Não somos nada, nem há como tentar ser, se inventamos luz artificial pelo medo que é permanecer no escuro. Há quem diga ser isso perturbação infantil, e erra. Queria saber como seria alguns dias se não houvesse o sol nem a lua, e as estrelas se escondessem de nossa presença de tal maneira que não houvesse distinção de espaço, cores. A energia humana falhasse e todos os esforços de produzi-la dessem em nada, tudo escuridão, escuro. Não voltaríamos a ser crianças, somente nós mesmos perdidos ao desespero e inutilidade, abraçando a incerteza do que nos reserva o próximo passo, a dúvida em redescobrir caminhos já gastados, mas nunca antes trilhados de olhos fechados.