Janela
Vou começar uma limpeza; vou pegar tudo que não me serve mais e jogar pela janela. Pra renascer é preciso morrer.
Beijos.
Alegria de recomeçar
Hoje os dias estão mais alegres
Já bate em minha janela o vento trazendo um novo dia
e eu, quem diria,
com uma nova e inesperada alegria.
Já se passaram dias difíceis
Onde nem se pensava em nascer o sol
Só um rude vento e a escuridão
Que penetrava em meu lençol
Hoje, já posso abrir os olhos e ver
que o dia se abre para mim
Já consigo ver que um novo começo
Pode nascer a partir dum fim.A
Tudo apagado, tudo tão escuro e negro, ao olhar na janela ouço apenas sons pelas ruas, neste momento falta energia na casa também. As pessoas se apavoraram, uns voltam com medo, outros vão em busca de sei lá o que e onde, eles curtem essa história de andar no escuro, outros evitam por medo. Não me falta luz, essa inspiradora que por vezes dá voltas dentro de mim, enquanto ela estiver acessa como a simples chama da vela que me acompanha neste escrito, eu não temerei.
Agora me bateu um medo, pois olhei para a vela, e isso me deu medo, percebi que mesmo essa luz linda tem fim. Mas não é de seu fim que tenho medo, tenho outras velas aqui ao lado, e agora temo apenas em saber que se a chama da vela tem seu fim na última gota de cera, o que farei com a chama que há dentro de mim, será que há muita cera a envolvendo, será que apagará com o tempo. Agora temo esse dia chegar.
Oras, não vou cruzar os braços, pois se é que ela poderá apagar por falta de cera não será, vou à rua, vou a luta, vou aos amores, vou arrodear me desses que tem sido minha cera, vou buscar as mais densas. Os amores mais firmes, as amizades mais companheiras, o trabalho mais árduo e também seus antônimos nas pessoas das decepções, dos falsos, são as inspirações que não permitem minha chama apagar. Here I Go, por que o pavio está aqui dentro de mim, é meu coração e esse anda quente demais para permitir apagar.
Da janela o ônibus vejo as pessoas
vejo-as como árvores
Enraizadas
em suas cidades
seus empregos
famílias
SOLIDÃO
O sol penetra pela janela da sala
Desejo que ele alcance minha cama
Mas não ele pousa nos livros
Os livros não precisam de sol tanto quanto eu nesse momento.
O frio foi feito para os sadios não para os doentes.
Já falei sobre o desejo de deixar esse estado e ir para outro onde o calor nunca acaba e o sol nunca se põe?
São 8:19, o relógio anda ligeiro, eu não preciso me apresar para mais nada.
Para que olhos? Para não ver mais nada?
Olhos sensíveis, mas sensíveis a quê?
Vocês compreendem, não é, que estamos sós.
Sós e aprisionados numa tela de computador.
Está me censurando? Claro, você tem ao seu lado aquela natureza jovem, saudável, aquela inteligência que desperta, cheia de promessas... É para a sua amizade que eu apelo.
Fale!
Só eu sei o quanto já sofri calada, ficava quieta em algum canto olhando pela janela vendo a vida passar fazendo planos e sonhando pra ver se eu acreditava que quando eu levantasse dali e enxugasse minhas lagrimas seria diferente, que tudo ia mudar, mas acho que não adiantou muito pois levantei e sai pela rua a fora e vi as mesmas coisas, os mesmos sorrisos falsos, os mesmos preconceitos, aquele monte de gente hipócrita uma imagem da qual tenho certeza que não quero ser, então dei meia volta e voltei pro meu cantinho pra minhas lagrimas porque eu prefiro viver na solidão do que na hipocrisia.
Neste momento olho pra janela, vejo a chuva cair lá fóra, isso me fais lembrar do dia em que você foi embora.
A chuva passou assim como seu amor, isso me marcou, mais acima de tudo, me machucou.A lua a as estrelas fazem minha cabeça, isso impede que eu cresça, é uma pena a vida não vem e não tem um tema para seguir, cabe a você tentar ser feliz, fica díficil, não tenho você aqui
O Sol Poente
Quando tudo parecia não ter mais graça
Olho pela janela...
Uma bola de fogo
Com um jogo de cores vibrantes,
Uma mistura de magia
Descendo no horizonte.
Quando tudo parecia não ter mais graça
Vejo algo lindo por natureza
Deixando para trás a minha tristeza
Dei um sorriso contente
Para a bola de fogo
Que ai rumo ao Ocidente.
É tão bom acordar todas as manhãs,
Abrir a Janela e ver o céu tão azul,
O sol iluminando nossas vidas
Saber, que por mais que o céu
esteja cinza, sem cor e sem vida
Acreditar que há por trás dele,
Um sol que irá brilhar,
Assim que a nuvem passar
É apenas coisa de momento,
E na vida tudo há suas razões!
Sol brilhante,
nuvens escuras.
vento na janela...
Algo me diz que esse dia
Está para melhorar ainda...
Sem querer, me distraio com o vento
brincando com os galhos da árvore
que vejo através da janela,
e ele me diz:
"Vem... brinca comigo! Porque eu não tenho pressa."
E então, nós dois de mãos dadas
fomos passear, pelas terras da longa estrada.
Da qual não tinhamos hora para voltar
e nem com o que nos preocupar.
Mas logo tivemos que retornar,
para a realidade, então enfrentar.
Mas quando aqui chegamos,
descpbro que estava tudo a melhorar,
E que não precisávamos nos preocupar
com aquilo que tinhamos acabado de deixar.
Pois descobrimos que a felicidade
tinha caminhado ao nosso lado
o tempo todo.
Abra a janela pra que o passado saia, dê um forte abraço no presente e quanto ao futuro nem dê ideia pra ele pois não te pertence...
O TEMPO E A SAUDADE
O dia rasteja em frente a minha janela,
E o tempo sem pena, me sorri cinicamente.
O vento que sopra em meu rosto, me faz lembrar aquela tela,
A pintura de um beijo registrado em minha mente.
Horas passam e a rua sempre igual,
Nem a chuva em desaviso, me desperta dessa lembrança.
Ainda não sei se me faz bem ou me faz mal,
Essa paixão que me encantou feito criança.
Anoitece e nada muda a minha frente.
Nem o sol e nem a lua, me traz um sorriso sequer.
Há uma saudade que pra tudo, me faz indiferente,
E por dentro desejos ocultos de mulher.
Meu calendário tem marcas diferentes,
Minhas horas são dias, e meus dias impossíveis de contar.
O que quero é a surpresa, o de repente,
A alegria de poder te ver chegar.
Esse tempo inimigo dos meus sonhos,
Parece escalar montanhas impossíveis de alcançar.
Dá um passo para frente e dois pra trás,
Me enganando e brincando de passar.
Ai, céu da janela dos olhos,
como é bonito e azul o teu velar por nós!
Suas nuvens são mãos brancas que benzem,
que mesmo quando cinzas, calejadas,
choram sua chuva santa sobre nossas feridas
e curam...
A noite lá fora, com o céu todo estrelado. Olho pela janela e me lembro de você, me lembro de nossos momentos felizes, e também me lembro de quando eu lhe prometi nunca te esquecer. É… Eu não devia ter lhe prometido isso, devia ter prometido sempre fazer o possível pra que isto não acontecesse.
Em um dia chuvoso de inverno, o frio penetra pela janela entre aberta, lá fora a tempestade parece não ter fim, o céu de claro fica escuro, insetos e pássaros assustados, afoitos a procura de abrigo...
Olhe através da janela em seu quarto e alegre-se, pois mesmo longe saberás que a Lua que adimirás é a mesma que contemplo.
Era um fim de tarde frio
Ela olhava pela janela
Naquela terça de abril
Enquanto ele caminhava em direção a ela
O sol descia deixando um último brilho naquele momento
Era um fim de tarde e dois pensamentos
Aonde a lembrança se misturava com a saudade
E assim era desde o dia em que ele se foi
Naquele fim de tarde