Jamais
Uma noite de amor com qualquer pessoa
Jamais será tão intenso que o simples tocar de lábios com a pessoa certa.
A menina que (5.012 membros)
Cresceu ouvindo coisas e pensou que jamais entenderia. A menina que mergulhava-se em pensamentos, para se refugiar em um mundo melhor. A menina que sabia equilibrar ingenuidade com sabedoria. A menina que amadureceu, mas que ainda sim, mantém a cabeça nas nuvens. A menina que não teve medo de chorar, tentar e conseguir. A menina que quer conquistar o mundo, com o seu jeito verdadeiro de ser. A menina que aprendeu a ser realista sem perder o otimismo, a fé e que nunca deixou de sonhar. A menina que mesmo brigando, é doce. A menina que vive cercada de pessoas essênciais e que ela leva cosigo, guardada no coração. A menina que aprendeu com os erros, alegrou-se com os acertos, e enfrentou seus desafios de cabeça erguida. A menina que mesmo com as perdas, ganhou, que mesmo com o sofrimento, se alegrou, e que com todos os problemas que a vida proporcionou, nunca perdeu a sua essência interior.
Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado.
Nem sempre o que a vida ensina é o que deveríamos ter aprendido...Jamais podemos julgar por aquilo que achamos,
E o dia em que sua alegria incomodar ao ponto de ter medo de sorrir para esconder o que sente... É a mesma coisa que se estivéssemos na escola da vida usando colinha pra passar de ano
Eu vou detê-los. Não importa o quanto seja pisoteada. Uma coisa eu aprendi naquele navio: a jamais desistir.
Na vida precisamos lutar por aquilo que acreditamos, dar o melhor de nós e por aqueles que amamos. Desistir Jamais!
JAMAIS deixemos que as DECEPÇÕES, DESILUSÕES, etc...; provocada por pessoas ou situações diversas gerem em nós ISOLAMENTO.
O muro nos protege do mal, mais também nos afasta de tudo.
A capacidade de conviver e superar tudo isso, provam de fato que estamos no caminho de maturidade em CRISTO.
jamais coloque sua vida nas mão de outra pessoa...
Jamais se entregue por inteiro....
Nao vale , não compensa...
Você só sera valioso se tiver tomado as rédeas da propria vida...
Enquanto viver o tempo todo pensando em alguem,fazendo alguma coisa pra alguem e controlando alguém ,você esquecerá de investir em si próprio e seus sonhos...
Medo da Eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
- Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
- Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa.
- Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
- E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
- Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
- Acabou-se o docinho. E agora?
- Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
- Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
- Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
Jamais os moralistas conseguirão fazer compreender toda a influência que os sentimentos exercem sobre os interesses. Essa influência é tão poderosa como a dos interesses sobre os sentimentos. Todas as leis da natureza têm um duplo efeito, em sentido inverso um do outro.