Frases de Jacques Lacan
[...] o desejo do homem encontra seu sentido no desejo do outro, não tanto porque o outro detenha as chaves do objeto desejado, mas porque seu primeiro objeto [do desejo do homem] é ser reconhecido pelo outro.
O inesperado é que o próprio sujeito confesse sua verdade e a confesse sem sabê-lo.
Só se pode semi-dizer a verdade, está aí o nó, o essencial do saber do analista: é que nesse lugar, no lugar da verdade está o saber. É um saber que deve, portanto, ser sempre colocado em questão.
Proponho que a única coisa da qual se possa ser culpado, pelo menos na perspectiva analítica, é de ter cedido de seu desejo.
Falo com meu corpo, e isto sem saber. Digo, portanto, sempre mais do que sei. É aí que chego ao sentido da palavra sujeito no discurso analítico. O que fala sem saber me faz eu, sujeito do verbo.
Há incontestavelmente gozo no nível em que começa a aparecer a dor.
Afinal, não é do discurso do inconsciente que colhemos a teoria que o explica.
Não esperem portanto de meu discurso nada de mais subversivo do que não pretender a solução.
Todos os tipos de coisas nesse mundo se comportam como espelhos.