Jacaré
Caminhando na praia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
No jacaré que eu praticava caía
Momento especial em que vivia
Tudo era motivo para alegria
Muita coisa sensível percebia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
Estava na praia sempre que podia
Sonhava com os meus desejos e via
No lual quase sempre me divertia
Ventava nos cabelos enquanto eu lia
Já caminhei tanto pela praia
Fim do mundo?
Se for em fogo, jogo água.
Se for inundado, pego jacaré.
Se for em terremoto, faço rapel.
Porque o importante é como se vive.
Morrer é certo, porém VIVER é opcional.
Certo dia um carro estava nadando, quando de repente o jacaré bateu a cabeça porque o canguru estava comendo cenoura.
SER OU NÃO TER
Quem nasce lagartixa nunca vai ser jacaré
Quem chuta a orelha da bola, difícil chegar à “Pelé”
Quem não tem coração
Não conhece o valor do perdão
Quem o jogo não começou
Resta o decorrer da partida
Quem aqui não amou
Não sabe a “Graça da Vida”
MEU JACARÉ TEM PEDIGREE!
É tanta gente no face com camisa polo Lacoste, que escondi as minhas que de tão originais parecerão falsas.
Por um mundo em que o jacaré seja jacaré
Que a borboleta não queira torna-se flor
E a flor não queira voar
terra
Onça-pintada
tamanduá, jacaré.
baobá, ipê amarelo
jacarandá.
seu zé, dona maria
padre José.
um pouco do todo
cabe em um poema,
mas não cabe no
seu mundo?
Lá vem ele.
Não é jacaré, nem iguana, nem lagartixa.
Calango! É jeito de ser do povo nordestino.
É cultura. É resiliência.
É sabedoria para se manter vivo.
É resistência!
Ah, se todo brasileiro fosse um pouco calango...
A jacaroa bailarina
No começo Gertrude era só mais um jacaré
Mas ela saiu do lago para realizar seu sonho
De ser uma dançarina de balé
Os outros animais falavam que ela não tinha talento
Diziam que seu destino era passar a vida toda no lago lamacento
Um dia Gertrude conheceu uma capivara que era professora de balé
E foi treinando e treinando aí ficou tão boa
Aprendeu a girar rapidamente sobre um só pé
Passou a ser chamada de a grande Jacaroa
Um gramático que um dia foi ao seu show,
e disse que gostou, acrescentou:
"Mas o certo é jacaré-fêmea!"
Gertrude retrucou:
“Também falaram que o certo era não ser uma bailarina,
Seu gramático, faz o favor, vai ver se estou lá na esquina”!
Não são as onças, não é a Ilha das Cobras, nem nossas aranhas, os dinossauros do Acre, ou os jacarés. O que torna nosso país perigoso é uma forca no pescoço que ninguém fala, ninguém escuta e ninguém vê.
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