Já estou com Saudades
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
A UM AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Estou com saudades de dançar e permitir fluir por todo o meu corpo a incrível sensação de me sentir inteira, víva, respirando e transpirando.
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Ai, que saudades que eu tenho
Dos meus doze anos
Que saudade ingrata
Dar banda por aí
Fazendo grandes planos
E chutando lata
Trocando figurinha
Matando passarinho
Colecionando minhoca
Jogando muito botão
Rodopiando pião
Fazendo troca-troca
Ai, que saudades que eu tenho
Duma travessura
Um futebol de rua
Sair pulando muro
Olhando fechadura
E vendo mulher nua
Comendo fruta no pé
Chupando picolé
Pé-de-moleque, paçoca
E disputando troféu
Guerra de pipa no céu
Concurso de pipoca
Eu tenho saudades do que eu não vivi. Minha alma é velha. Meus gostos são antigos. Meus valores são os mesmos dos meus avós. Tenho saudade das rodas de música, dos saraus que não participei. Do surgimento da bossa-nova, do auge do sucesso do Chico, do Caetano, Elis e tantos outros que nos deixaram um tesouro inexistente nos dias de hoje.
Sou nostálgica em relação a sentimentos. Quando eles eram desprovidos de outros adjetivos que hoje sempre o acompanham. Amar vem junto de beleza e dinheiro. Ser amigo só se for acompanhado de várias vantagens. Fazer um favor? Só se tiver algum benefício em troca. Ser gentil, bondoso, cavalheiro? Pode esperar que deve ter algo horrível por trás disso.
Sinto vontade de voltar no tempo quando me lembro daquelas praças onde os jovens faziam “foot” nas tardes de domingo. Os aspirantes a “chefes de famílias” caminhavam de um lado para outro enquanto as moças conversavam com as amigas...a conversa pouco importava, mas os olhares diziam tudo. Buscavam aquele certo olhar, que podiam remeter a um amor, a uma família e uma vida inteira juntos.
Saudosa época em que o respeito era respeitado. O respeito pela sabedoria dos mais velhos, pelos amigos, pela esposa e pelo marido. Respeito principalmente pelas pessoas que você não conhecia.
Saudade da é poça
Em que a repressão era grande, mas a criatividade maior ainda. No tempo em que as injustiças sociais e políticas eram combatidas com letras incrivelmente inteligentes, com livros que nos faziam romancear, com atitudes que viraram história.
Quero o idealismo antigo, não utópico, não hipócrita que enfretava as conseqüências porque a causa era nobre. Os heróis do passado eram gente comum que andava pelas ruas.
Eu nascia quando queria ter a idade de hoje. Eram épocas duras, difíceis, porém era tudo mais real, mais verdadeiro mais original. A juventude de hoje nada aprendeu com os jovens do passado, parece que tudo se perdeu...
Pensava-se antes de falar, de dançar, de escrever. As ações tinham uma explicação. Os sentimentos eram colocados para fora de uma forma racional porém não menos emocional.
Os amores eram mais ardentes, as histórias mais empolgantes, as revoltas mais surpreendentes, as pessoas mais humanas.
Saudade, muita saudade daquela época...
Os baianos invadiram o Rio para cantar "Ó, que saudades eu tenho da Bahia...". Bem, se é por falta de adeus, PT saudações.
Me ajude! Mais uma vez eu me pego pensando em você. Será que estou me apaixonando novamente? Ou será que eu apenas o desejo? Será que é saudade? Ou apenas desespero? Não sei o porque eu estou pensando em nós novamente, apenas sei que eu até gosto de pensar em você.
Mais uma vez, eu estou lembrando de todos os nossos momentos juntos, estou me lembrando de todas as vezes que você me fez rir e que me fez parecer uma idiota, que me fez ficar vermelha tanto de vergonha como de raiva.
Você se lembra daquela vez na sua casa? Em que ficamos deitados na sua cama, vendo um filme de comédia. Em que seu irmão entrou no quarto e você ficou bravo, mas no fim ele acabou ficando com a gente lá para assistir o resto do filme? (Lógico que você não se lembra disso, pois você está feliz com outra garota).
Mais uma vez, eu estou aqui no escuro do meu quarto, deitada na cama, com meu caderno escrevendo sobre você, sobre como estou com saudades de quando erámos mais próximos. Escrevendo sobre como você fica lindo quando sorri, pois seus olhos ficam puxadinhos e isso faz com que você fique muito fofo. Estou me lembrando daquela vez em que você me jogou dentro da piscina na roça de seus avós, e de quando nos beijamos em baixo do gol, em um dia de chuva.
Queria lhe poder dizer que eu o esqueci, mas infelizmente não posso, pois como você pode ter notado eu estou escrevendo sobre nós novamente. Confesso, você é o meu melhor assunto para escrever, pois é você que me faz feliz e triste, é você que eu tenho o que falar e tenho o que lembrar.
Esses dias minha prima me perguntou de você, me perguntou como você estava, eu não sabia como você estava, nem onde você estava, muito menos com que você estava, então apenas disse que você estava bem, em algum lugar com outro alguém... Confesso que isso partiu um pouco meu coração, mas infelizmente essa é a pura verdade.
Então... Apenas queria dizer que eu sinto sua falta, e que eu ainda gosto muito de você.
(PS: Eu ainda te amo)...
Saudade...
Tenho tanta saudade de você. Do seu perfume, do seu rosto, da sua pele, do seu sorriso, do jeito de implicar comigo, do jeito de me olhar, de sorrir, de me provocar...
A saudade é grande e me faz pensar, quanto tempo? Vou ter que aguentar longe de você...
Será que é para sempre. Passageiro? O que será? Eu não sei. Nem sei como vou suportar isso. Porque só penso em você todas as horas do meu dia, ao levantar, ao deitar, ao chorar, ao sorrir, eu só penso em você. Quero estar ao seu lado, te abraçar, te beijar, te acariciar, te fazer sorrir, te amar... Penso em você e sinto um arrepio, uma vontade de te ver. Que se seguisse meus impulsos, iria te buscar onde estivesse. Mas o medo, esse medo me consome, me enfraquece, me deixa fraca. Peço a Deus um sinal, só um. Para poder enfrentar esse medo, para poder deixar de ser fraca, para ser valente e buscar por ti, só um sinal. Só um... I love you.
estou com muita saudade de você! Não gosto dessa distância, me faz. Ah. Mesmo com argumentos e defeitos que temos. Não comunicar sem bice
Como eu estou com saudades...
Do teu cheiro...
Do teu beijo...
De tuas palavras...
De tuas mordidas
Do seu jeito...
Do seu sabor...
Cada dia que passo sem sua presença...
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário jogado na areia
esperando que você me leia
Tua boca e teu beijo são assim,
feito uma ausência infinita dentro de mim.
A distância aguça o valor de sua presença,
e a melancolia, realça a dor de sua ausência!!!
Ultimamente tenho andado um pouco pensativa
Reflexiva, talvez
Triste, às vezes
Tenho falado muito de amor
escrevendo bastante
Mas viver... ah
Eu queria mesmo é estar vivendo esse amor
Não importaria como
todo tipo de amor é bem vindo
Toda forma de amor é justa
Amar é tão bom
Mas melhor que amar, é ser amado
E também, ser lembrado
Mas por você, meu amor.
Passei para lhe dizer uma boa tarde, e que te amo muito e estou com muita saudades de você, do seu carinho, da sua preocupação, de até quando você brigar comigo quando falo besteira.
Meu coração chega a chorar de tanto sentir sua falta. Às vezes tento me ocupar com alguns afazeres, me distrair com os amigos, mas é tão difícil não pensar em você... em cada lugar que eu olho tem um pouco de você, fico aguardando ansioso pelo dia seguinte, só pra te ver e te dizer te amo.
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