Irritação
Não gosto, por exemplo, de pessoas que teimam em levar seus bebês a determinados eventos. Neste caso, a Lei de Murphy por si só já garante que estes mesmos bebês chorarão justamente nos momentos mais importantes, como numa sessão solene.
Achei que só fio emaranhado me irritasse, mas não, perguntas cretinas também...Onde você está? Com certeza onde você não está!
O que você está fazendo? O que você deveria ter feito e não fez...
Não se apropriem de mim, SOU LIVRE!!! Gente idiota dá uma preguiça!
Corte a irritabilidade com o alheio e entenda que cada indivíduo oferece exatamente aquilo que tem. Cabe a você entregar com excelência o que você tem a oferecer.
Talvez o mais frequente abuso que cometemos nas relações humanas é o verbal. Muitas vezes falamos o que não devemos, movidos pela irritação, impaciência ou desinteresse.
Assim como á pérola é forjada manualmente pela perfuração da ostra e colocado um corpo estranho para devida irritação, assim é o homem sábio que coloca suas idéias no mundo
Se alguém, em momento de concentração, foi incomodado e, por não estar muito bem, reagiu um pouco além da formalidade, isso talvez se justifique. Por outro lado, alguém que agride inocentes só porque não está num bom momento não tem justificativa nenhuma.
Se você não enfrentar e pular do precipício, mesmo com 1% de chance de viver... o precipício se torna você, aí a luta é degenerativa, invencível, fim (...).
Será que Deus, que é de todo imperturbável, ficará irritado connosco por não o termos reconhecido quando Ele mesmo nos negou os meios para o conhecer?
Em se tratando de comunicação interpessoal e, em especial no lar, seja ao falar ou ao responder, a brutalidade, a grosseria, a rispidez, a irritação... cegam! Cegam, ao ponto de não enxergarmos o valor do outro como imagem e semelhança de Deus. Cegam, ao ponto de não enxergarmos as ações de bondade que o outro está a fazer em nosso favor. Cegam, ao ponto de não enxergarmos as consequências negativas, devastadoras que estas formas equivocadas de se comunicar produzem a longo prazo nos relacionamentos. Pratiquemos a mansidão e a humildade de Jesus, e deixemos que o Espírito Santo produza em nós o seu fruto: "... amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio." (Gl 5.22b-5a A21)!
Duas reações para cada situação sempre existirão e uma delas não é uma escolha, pois não ajuda, não soma e não resolve, só exaspera.
A paciência não é um sentimento. A paciência é uma escolha. Ser paciente é desagradar-se com algo e escolher lidar de forma pacífica com o dissabor.