Irma Distante
Não confie na frase da sua avó, de sua mãe, de sua irmã de que um dia encontrará um homem que você merece. Não existe justiça no amor.
O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo. É o mais completo desequilíbrio. Ama-se quem a gente odiava, quem a gente provocava, de quem a gente debochava. Exatamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação. O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prêmio de bom comportamento.
O melhor pra você é o pior. Amor é ironia.
Feliz aniversário, amiga irmã!
Parabéns para a minha grande companheira,
com quem eu sempre partilhei alegrias, tristezas e confidências.
Nesta data tão importante,
quero lembrar que você é uma pessoa incrível
e que a nossa amizade de tantos anos me emociona e enche de orgulho.
Ter alguém como você na minha vida é uma bênção.
Nesse aniversário, desejo que Deus ilumine o seu caminho e oriente seus passos
em direção ao sucesso e à felicidade.
Eu te adoro, amiga!
Saiba que pode contar comigo para tudo,
hoje e sempre,
porque o laço que nos une é maior que o tempo!
Desejar aniversário a uma irmã querida...
O que lhe dizer? Faltam-me palavras, mas, expressarei de maneira sublime e com maestria. Primeiro lugar agradeço a Deus, pelo milagre de vida que te concede neste dia. Agradeço a você por nos proporcionar momentos únicos de irmã. Mas, peço a Deus que não somente neste dia, que lhe cubra de bençãos sem medidas... Que lhe conceda a dádiva da vida por muitos anos. E que possa dar-lhe a paciência que necessita para poder desempenhar suas habilidades do lar, bem como maternal e conjugal. Assim como, desempenhar sua função de irmandade que é zelar pelo bem comum de todos os irmãos e irmãs rsrs. E nesta data tão especial quero lhes desejar, felicidades e sabedoria para poder realizar todos os seus objetivos. Como a descrição caberia em um exemplar. Fica aqui minha humilde homenagem, porém, singela. Dedicado ao amor e sentimento mais puro e sincero que nasceu e desabrocha dentro do meu coração. Te amo, minha irmã. Obrigada por tudo que me proporciona.
O sopro
Hoje assisti ao nascimento da Luanna. É minha terceira sobrinha. Filha da minha irmã caçula. Sangue do meu sangue. Eu poderia contar em detalhes sobre o quanto ela é linda e tudo o que estou sentindo. Mas, na verdade, quero mesmo é falar sobre o AR.
Oxigênio,Nitrogênio, Argônio...
Química invisível que transcende a tabela periódica.
O vazio que preenche todos os espaços.
Quando em movimento pode ser chamado de vento. Traz frescor, cria desenhos em nuvens, embaraça os cabelos das meninas e guia o velejador. O vento modela o relevo, define o clima, levanta a poeira e espalha as sementes. Quando em contato com as cordas vocais, o ar produz o som, a fala, o grito, o lamento, o canto. Apaga o fogo e acende a vela. Enche o pneu do caminhão e os balões das festas. Em alguns lugares o ar ganha contorno cinza, pesado e poluído. Em outros, explode em cores na forma de arco-íris.
O ar é o nada repleto de tudo.
Em uma fração de segundo o ar pareceu parar o tempo. O mundo seguia frenético ao meu redor, mas meus olhos acompanhavam o mover do ar em câmera lenta. Inspira. Expira. Coração disparado e fôlego sumindo. Cadê meu ar?, pensei, aflita. A resposta veio num choro ardido que preencheu, ao mesmo tempo, meus pulmões e os dela. O mesmo ar. Invisível. Leve. Necessário. O ar dançou na minha lágrima que caiu e, em silêncio, ouviu minha prece agradecendo por esse balé perfeito que é o sopro da vida que se inicia e o fôlego que a encerra.
Nem químico, nem físico, nem biológico.
O AR é, na verdade, MÁGICO.
Quem me vê sempre parado,
Distante garante que eu não sei sambar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo,
Sentindo, escutando e não posso falar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça
Da moça que passa e não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando,
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida,
Duvida que eu vá revidar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo,
Pedindo pra gente cantar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada,
Abafada, quem dera gritar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar...
Numa terra distante havia dois jardineiros: um alegre e otimista, outro ranzinza e pessimista.
O ranzinza tinha a melhor terra, o melhor adubo, e as mudas das mais belas plantas.
O alegre tinha um terreno árido, um adubo pobre, e plantas não muito vistosas.
Ao amanhecer o dia, o ranzinza já chegava no jardim a reclamar. Ah, aquela folha secou! Aquela outra flor despedaçou. Esta planta cresceu demais! Esta outra cresceu de menos. E era um resmungar sem fim enquanto ele trabalhava, porque onde quer que ele olhasse, encontrava defeitos em seu jardim.
Já o alegre chegava no jardim sorridente, e ainda que não encontrasse uma realidade de sonho, cumprimentava suas plantas com um sorriso largo no rosto e um animado 'bom dia!'. E enquanto ele trabalhava, assobiava, cantarolava, acariciava suas plantas, e mesmo que elas não estivessem tão bonitas, ele não cansava de elogiar: 'como vocês estão lindas!'
E depois de algum tempo, as plantas do jardineiro ranzinza estavam secas ou murchas e tristes, enquanto que as do jardineiro alegre estavam formosas, alegres e perfumadas.
E a quem quer que perguntasse ao jardineiro alegre, afinal, qual era o seu segredo, já que ele não tinha bom adubo, nem boa terra, nem mudas de belas plantas, ele simplesmente respondia: 'bons olhos... o segredo é ter bons olhos.'
OS JARDINEIROS
Havia três jardineiros num reino distante.
Cada um cultivava o seu jardim ao seu modo.
O primeiro regava suas plantas a todo momento,
várias vezes por dia.
O segundo regava suas plantas com moderação, mas era descuidado e muitas vezes passava por cima delas enquanto às regava.
Já o terceiro quase nunca regava suas plantas, passava o dia na sombra das árvores de seu jardim.
Dali a algum tempo, o primeiro e o segundo jardineiro viram todas as suas plantas morrerem, ao passo que as plantas do terceiro jardineiro continuavam belas e vistosas.
Intrigados, foram os dois até o terceiro jardineiro pergunta-lhes afinal qual era o segredo dele, se ele nem cuidava direito do seu jardim.
Foi aí que ele respondeu ao primeiro jardineiro:
- Ocorre que eu não lhes dava água demais.
Mas aí o segundo jardineiro replicou:
- Mas eu também não lhes dava água demais.
- De fato, respondeu o terceiro jardineiro. Mas também era preciso não pisar em cima delas. ;D
Atentai que assim também é com o amor. Tão importante quanto cuidar bem é não machucar a quem amamos. Por vezes, apenas não machucar o amor já é o maior de todos cuidados.
Andei um pouco distante. De você, de mim, das coisas. Tentei me distanciar dos pensamentos, mas eles nunca se escondem. Às vezes, me sinto perseguida por eles. Me cercam, dominam, aprisionam. A cabeça da gente é um álbum de recordações: fotos de bons momentos, fotos de maus momentos, fotos que não dizem nada, fotos que tudo falam. E assim vamos indo, vendo e revendo fotos, buscando significados ocultos, palavras perdidas, versos cuspidos.
Chega uma hora em que você precisa se libertar daquilo que não te faz mais caminhar pra frente, daquilo que te atrase para ser feliz
E eu tolo, acreditava que o amor era cego apenas na aparência física da pessoa, enquanto na verdade, ele cega toda sua vida sem exceções nenhuma.