Inverno do Amor
É inverno!
Celebremos,
Não é eterno,
Sempiterno.
- momento
Não recusemos.
É eterno!
Não recuemos,
- é extremo
Enfrentemos,
- o tempo
E o eternizaremos.
É sempiterno!
Como um afeto,
Reconhecemos,
É terno,
Intenso,
Logo, o passaremos.
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não sinto mais frio
Você me tem na sua mão
Faça o quê quiser comigo
Sou tua brisa perfumada
- e encantada...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não corro mais perigo
Encontrei o meu abrigo
Tenho o seu coração
Morando nele
- estou protegida...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Ele nos aproxima
Sempre me manterei pequena
Para ser grande nos teus braços
A minh'alma nos serena
- nos determina ...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Eternamente enamorado
Ele nos encaixa,
e nos intensifica
Vou te provocando
com os meu versos de menina
Para sermos imensos
nos sentidos e delírios...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Guardo-o sob minha proteção
Perdoe-me por às vezes ser grande
E também por também muito insegura,
É o jeito que encontrei
de ser tua, e toda doçura...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Sob a guarda da paixão
Não sinto mais frio
Só sinto os carinhos
dos teus arrepios
Tenho a sua pulsação
- sou a dona do teu coração...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração, sou pura devoção
Vou te provocando silenciosamente com poesias
Sei com certeza que você sempre volta
Você pode me deixar falando sozinha
Mas nunca na condição de nunca
estar te amando sozinha.
Depois do inverno
Internamente sinto as reações e as emoções do meu corpo, ele grita.
Não da para apagar o teu sorriso da minha mente e simplesmente seguir em frente, eu apostei todas as minhas fichas na nossa relação, bobagem.
Agora, nuvens de gelo descem pelas montanhas, o clima é pesado e cinzento.
O tempo passou, a primavera veio junto é tempo de um novo amor.
Era Chique, Era Bom...
Era chique, era bom sentir o frio
de outono-inverno em nossa carne moça.
Era assim como um rio, um grande rio
marulhando por nós em dom e força.
Nariz e pernas frias... doce cio
a coruscar nas vísceras... a nossa
pele arrepiada ao ressoprar macio
da noite toda olhos... noite moça...
Era chique, era bom, era divino:
eras minha menina, e eu teu menino —
a vida um sonho bem da cor da lava...
De sorte, nega, que eu já te esperava:
meu coração sentia quando vinhas —
tuas saudades a transar com as minhas.
LA
No verão, a gente se encontra no inverno nos aproximamos, no outono, descobrimos que é verdadeiro, na primavera, já sabemos que é eterno.
Fui na chuva e não me molhei
andei no calor e não me queimei
fiquei no inverno e não me congelei
Porém quando vi você eu me apaixonei
Pelo fogo, pela água, pelo vento, pelas terras, pelo sol, pelo inverno, pela primavera, pelo verão, pelo outono, pelo dia, pela noite, pelo os deuses queimados, afogados, assassinados, de todas as coisas existentes eu escolho você para ser minha companheira desse dia até o meu último dia. Eu te amo.
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
Não lute contra a sua natureza tentando caber em um inverno se você nasceu para ser verão
Uma vez você fez juras que não acreditaria mais no amor. Uma vez você fez promessas para si mesma que jamais voltaria a cruzar por direções nas quais já saiu machucada. Que após as tamanhas decepções, voltaria a depositar sua confiança nas pessoas dentre tantas outras que te quebraram e deixaram pelo caminho.
E você nadou contra as próprias correntezas.
Se aventurou pelas superfícies arriscando sua respiração em tudo aquilo que acredita.
Mas não demorava muito e, mesmo que pelas frestas, permitia passagens que até então estavam fechadas para visitação. E você descobriu que não conseguia; que não importava as tentativas, era imutável essa sua infatigável mania de se doar. E não é que você nunca aprende a lição. Não se culpe se a sua natureza perdoa fácil, se a sua bondade desconhece a desonestidade e o jogo limpo. Não lute contra a sua essência tentando forçar uma frieza que não é sua, se você nasceu para ser sol. Tentando caber em um inverno se você é um intenso e escaldante verão.
Se ela opta não carregar o peso da amargura e do orgulho na sua jornada, te permitindo explorar todas as dimensões que lhe são dadas, preferindo seguir com a leveza de um coração cheio de certeza que você foi apenas você e entregou o seu melhor. Você apenas entendeu que é muito mais doloroso fingir algo inexistente, e que a vida é essa incrível viagem que melhor é aproveitada quando carregado no peito a plenitude que não deixa nada para trás, e que só faz sentido aquilo que te faz sentir.
E Isso é sobre você.
Talvez o seu papel na vida de algumas pessoas foi apenas para que você ensinasse sobre amor. Talvez os delas na sua, apenas para que você aprendesse a não ser como elas e o que não deseja mais para si. O aprendizado pode vir de imediato ou não, mas vem, mesmo que seja necessário passarem pelo mesmo. Erros e pessoas são apenas parte do caminho, não de uma trajetória inteira, e a maneira que te afetam está interligada ao que falta nelas.
E isso é sobre elas.
não, não há tristeza sem senão
mas há um certo ar, não resisto
um inverno arrepio de verão
que na beleza, sempre existe
não sei se olhar, se expressão
se por dentro um traço-esguio
só sei de um certo ar, perdição
um se-me-toca, estou perdido
um marejar raro e persistente
um quero fugir, mas não consigo
haja quem, ar-tão-assim, aguente
mas se, eternamente, o belo existe
que a perdição seja permanente
mas a tristeza, nem sempre triste.
Sou Nara Jerusa, você Júlio César
Sou inverno, você verão.
Sou noite, você dia.
Sou açaí, você coxinha.
Sou biologia, você história.
Sou ar, você terra.
Sou fogo, você água.
Sou açúcar, você sal.
Sou dança, você música.
Sou sabedoria, você oratória.
Sou barulho, você silêncio.
Sou cérebro, você coração.
Sou risada, você sorriso.
Sou introvertida, você comunicativo.
Sou teórica, você prático.
Sou exigente, você compreensivo.
Sou romance, você ação.
Sou organização, você bagunça.
Sou cuidado, você carinho.
Sou lua, você estrela.
Sou criativa, você curioso.
Sou sensível, você choroso.
Sou abraço, você beijo.
Sou neve, você chuva.
Sou caneta, você papel.
Sou fé, você esperança.
Somos amor. Somos um.
Era uma manhã linda de inverno, pela janela, se via o sol que estava radiante em meio as folhas, entre os galhos daquele velho salgueiro, a medida como o vento batia em seus galhos, os raios de sol atravessavam pelas frestas e batiam em seu rosto. Refletiam a luz do sol em seus lindos cabelos cor de fogo, os olhos castanhos escuros que ao bater o sol ficava cor de mel e aquela boca que tinha um desenho único e era tão delicado. Quando ela caminhava pela rua procurando capturar em suas lentes todas as belezas e os detalhes que o olho humano nunca poderia ser capaz de enxergar, era mágico!
Tanta perfeição no imperfeito. Como pode alguém ser assim? Despertar o melhor que tenho dentro de mim, aonde havia dor, solidão e tristeza. Hoje habita somente o amor e esperança. Fico na dúvida se conto ou não o quanto te admiro e o quanto te quero por perto.
Simplesmente por medo da rejeição, medo de não ser bom o suficiente para você. E nessas incertezas que vou ficando, o tempo vai passando e você continua tão bela, quanto a primavera, menina que traz consigo mesmo um brilho no olhar, uma calmaria ao falar com um sorriso que te faz amar, enfim um amor que ela compartilha por onde passar.
Te admirando em segredo, me pego a imaginar e idealizar: “O seu corpo tão pálido e lindo, suas sardas e pintas pelo corpo que fazem uma sincronia tão bela, seu cabelo cor de fogo que fascina a todos quando bate o sol e aquele olhar que me cativa e me inspira a querer ser o melhor para você.”
Há menina o que eu não daria para poder ter falado o que eu sentia por ti? O que eu não daria para voltar no tempo e tentar te impedir de atravessar aquela avenida? Eu poderia ter simplesmente pulado na sua frente, mas não daria tempo, já era tarde demais, infelizmente.
E hoje o que me resta são memórias, as mais lindas possíveis, aquele velho filme de suas fotografias tiradas momentos antes do seu acidente. E agora me pego com esse vazio novamente. Olhar pela varanda e ver apenas uma casa de madeira caindo aos pedaços, ver o velho salgueiro lutando para viver, folhas caídas pelo chão, uma paisagem de outono triste e vazia. Isso me destrói por dentro, quem me dera ao menos uma vez poder ter tido o prazer de passar um dia ao seu lado.
Se é inverno em toda rua
Se a minha cabeça vive na lua
Se o meu coração vaga, é por você
Se empilho as cadeiras no fim da estrada
Se eu jogo confete de madrugada
Se o meu corpo ferve, é por você
O inverno nos agasalhava em volto das lareiras e eggnogs natalícios com músicas de natal, envolvendo flocos de neve. Nutrindo o momento em que a sua alma gêmea lhe dizia em todos os natais, meu homem, meu amor meu poeta, como não amar isto meu Botafogo, A tua infância e juventude de felicidade. Foste militar, de soldado passas-te a atleta, passas-te a poeta, de escritor a comediante e eletrizante de todo o mundo e falado por todos, e ainda te tornaste um grande campeão... Como não amar isto meu Poeta.