Inverno

Cerca de 1994 frases e pensamentos: Inverno

⁠"Folhas secas destorcem meu caminho
Antes eu era o sol
Hoje sou apenas a brisa leve
De uma tarde de inverno.
Meus passos ainda cansados
Procuram repouso
Mas só vejo folhas
Encobrindo o rastro que um dia
Criastes para mim...
A natureza desta vez foi mais forte
E me perdi de você..."

Inserida por DaniRaphael

⁠Somente quem já atravessou vários invernos sabe que não é qualquer ventinho de outono que vai atrasar a primavera.

Inserida por ednafrigato

⁠Calmaria tu és,
primavera
Das minhas
tormentas
Dos meus
invernos.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Sobre você:

Não há primavera se não houver sua alegria. Não há campo de flores se não houver seu sorriso. Sem a sua essência não haverá luar. Não há brilho se não houver o seu olhar.
Não há azul no céu se não refletir seus olhos. Só há uma rosa no inverno, à infinita sonata dos corvos. ❄☁

Inserida por ValeriaRibella

Saímos de casa e, imediatamente, nos envolveu esse ar muito familiar — frio e úmido — que nos relembra todos os invernos que o mundo não fora criado para a humanidade, e durante pelo menos a metade do ano nos demonstra a sua hostilidade. O frio atacou brutalmente as nossas bochechas, e emergiram nuvens brancas de vapor de nossas bocas.

Inserida por pensador

Enquanto se esforçava pra fazer da vida dele Primavera florida ele fazia da dela longos dias de inverno sombrio. Mas ela era girassol, precisava do verão, precisava tentar acha-lo!

Inserida por CleiaSLima

Lá fora faz frio, dentro de muitas casas também, as pessoas estão frias e tão sós quanto ao pobre morador de rua, e nenhum conforto vai aquecê-las.

Inserida por max_gallao_mesquita

⁠O amor seguem as quatro estações ... brota na primavera, floresce no verão, murcha no outono e desaparece no inverno. Mas, se for forte o bastante a ponto de enraizar ... brota novamente na primavera!

Inserida por Murys

⁠O amor faz a primavera mais encantadora, como passar pela adversidade valoriza o sucesso.

Inserida por diasbatista

"⁠O meu coração só fica peludo no frio...
E aí de quem queira tomá-lo de mim".

Inserida por rojane_mary_caleffi

⁠Boa tardinha, beirando crepúsculo em solo de brisa, silêncio nas campinas, na invernada e nos caminhos todos. Tenho pena dos que não conseguem ver a poesia do momento, passam sempre rapidamente sem perceberem a vida. Vão atrás de "curtirem", porque dizem - o tempo passa e na verdade são eles que passam e não se detém a um olhar mais profundo sobre o que há ao redor ou mais além.
Sigo na minha toada, leve e com atenção aos detalhes do dia que se despede, agora, com vento bem friozinho. Finalmente - será o inverno? Apenas a chuva não vem, onde andará ? Sou como planta e quero sob gotas dela espairecer. Não me preocupo mais com os corações sem sentimentos maiores e indiferentes a tudo.


Trecho de capítulo de livro a ser lançado

Inserida por neusa_marilda_mucci

⁠Quando está muito frio, a neve faz um barulho delicioso sob os pés, e é como se o ar estivesse cheio de estrelas.

Inserida por pensador

Se tu choras por um amor não correspondido, fraco és!
Não porque amas, mas por ter entregado nas mãos do outro todo o seu eu, vivendo um eterno inverno.

Inserida por alef_moreira

Rudes montanhas agrestes,
Despidas de preconceitos;
Clamam pelas vossas vestes,
Desnudadas de defeitos.

in VERSOS - Trovas e Sonetos

Inserida por antoniovilelagomes

apenas um breve

no invernado do cerrado, ipês, flóreo
num gesto leve, pintando o dia

a surpresa do encanto deste arbóreo
redigi no devaneio, sutil poesia

matizado o chão de fugaz fragilidade
onde decanta a vida em romaria

e a natureza recita-se em suavidade
num cântico breve de doce magia

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

IPÊ ROSA (soneto)

Cálice róseo de fugaz formosura
Donde vem teu matizado, o tom
Que o árido cerrado te escultura
No agreste, num veludo crepom

Sois volúpia em flor, tal bravura
Doidas da "sequia", audaz dom
Onde catou a tua cor, ó candura
Belo buquê em poema tão bom

Teus segredos ao olhar rouxinol
Em um canto dum verso e prosa
O teu frescor abrigo no avido sol

Ó almas feitas, casta, tal estriga
Copiosas a esvoaçar ipês, rosa
Na savana goiana toada cantiga

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AMANHECER (soneto)

O sol do cerrado, hoje nasceu no cantinho
da página do horizonte, e o vento friorento
opaco, a chiar na fresta, com olhar sedento
abraçando o dia e, brindado com remoinho

E no cantinho da pauta do céu, momento
dum novo alvorecer, engrunhado, mansinho
encimando o inverno no sertão torvelinho
num ritmo trêmulo, mas cheio de elemento

E o coração na janela d'alma observando
suspenso nos pensamentos, devaneando
enquanto o tempo tingia o olhar de magia

Neste amanhecer da vida de sol brando
que nasce ali no cantinho, dia formando
meus sonhos vão sonhando em romaria...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2017, junho – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

"A Primavera que actualmente nos visita é o testemunho do amor de Deus, que jamais esquece e que com mão bondosa e forte resgata a mais ínfima criatura das sombras e transporta-a para a luz transmutada. A obscura semente transmuta-se na verdejante planta que levanta a sua cabeça de capulho outra vez, em busca da verticalidade que justifica a sua existência, mais além dos negros torrões que a aprisionaram durante o Inverno."

Inserida por NovaAcropole

Pra não dizer que não falei das flores,
sim, haverá um momento em que virão as flores,
os sorrisos, e os abraços por hora contidos.
Mas este momento não é agora.

Agora é o momento de entendermos
que ficar longe é dizer 'eu te amo'.
É o momento de evitarmos sair o máximo possível.
Podemos brincar, sim, com muitas coisas,
mas não com esta doença.
Agora é hora de sermos bem rígidos, disciplinados
e sérios contra este mal que assola o mundo.

A primavera virá, sim. Tenham absoluta certeza disso.
Mas primeiro precisamos atravessar este inverno.

Inserida por AugustoBranco1

A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!

Inserida por JWPapa