Inverno
Toque Vivaldi, Josh, Gotye...
Abra a janela, deixe entrar um vento gelado.
Esquente um chá.
Onde estão os bons livros?
Preciso dos meus casacos, das minhas luvas, das boas conversas.
Quero sorrisos charmosos, visitas sem pressa.
Simplifique novamente a capela, a música, o sermão.
Eu tenho que observar o asfalto que piso, e contar as estrelas que vejo.
Ando enfadada do que tenho que ser, pra acompanhar a loucura que o mundo tem sido.
Sinto falta da singularidade minha.
Ando com muita saudade de mim.
Fases de um
Nessa breve vida, ela sai para ver o sol, à lua e as estrelas, há quem diga que ela é de lua, por sua intensidade e suas dúvidas, seus risos e lagrimas são como quatro fases sem fim.
Nela não existe saudade maior, ela aceita suas viagens, seus desejos, suas memórias sem se julgar. Ela é apaixonante, parece uma estrela que nunca morre. Ela é de risadas. Ela é de momentos. Ela é a sorte. É o destino. Ela é de boas vibrações, mas é só dela.
Com um coração que acredita mais na bondade e ternura para um animal abandonado e fogo frio para quem não merece mais outra chance, esse filme é um cansaço deprimente. Ela já esteve tão cansada, pois ela o viveu dez ou mais vezes. Ela aprendeu que isso tudo, todo amor pode acabar, menos quebrar seu coração.
Enquanto eles pedem que ela se concentre em ser o que gostariam, ela é simplesmente o que é sem medo. Tão tentada em sentir. Em querer algo novo. Em experimentar. Ela adormece com uma vontade e se compõe com outra. Sabe não é difícil passar pela porta e cativar sua atenção, o truque é como mantê-la.
Essa é hora de sair da cápsula se conseguir. Não tente mapeá-la como as estrelas lá fora. Não tente entendê-la com suas teorias criadas. Não tente dizer que as estrelas parecem bem diferentes hoje. Lembre-se! Ela é só dela. Agora ela anda através do seu sonho submerso e das suas verdades. Ela pensa fora da capsula. Fora de tudo que planejaram para ela.
A garota com cabelo castanho prefere o assento com a melhor vista, e ela está virada na tela prateada, bem atrás de sua memória estão os filmes do passado. Ela faz questão de uma mente evoluída. Ela nem sempre acerta, mas sempre erra os seus próprios erros. Mas como ela mudou, ela sai com sorrisos encantando corações. Vai conhecendo sua coragem e seus medos, flutuando entre novas órbitas. Novos fascínios. Novas sensações.
E ela, é só dela. Ela é de Lua, é de Marte, de Saturno, de Plutão. Ora parece pedra espacial, ora sai abraçando criança que precisam de paz e descanso. Ora quer sair por aí e se aventurar conhecendo o mundo ou um pedaço dele por inteiro, ora quer passar dia, tarde e noite e não sair do lugar. Ora tem paciência para esperar pelo tempo sem se preocupar, ora não tem nem meia palavra sucinta. Ora ela é só dela, ora só dela.
Um dia, porém, poderia muito bem ser algum dia razão sua ser, só não tente entendê-la. Não tente prendê-la. Não ouse rotulá-la. Ela é só dela. Das suas manias. Da sua inconstância. Dos seus planos. Ela é como aquele dia bonito que termina em temporal. Aquele jardim de pedras de onde surge uma única sempre-viva. Ela é só dela e vai ser sempre assim. Tem quem ache egocêntrico. Tem quem ache insensível. Só não há quem não se apaixone.
E ainda há quem diga que ela é de lua, parece uma espiral de ilusão porque se apaixona, mas não namora. Ela só transparece tudo o que defende para não afetar seu coração. Sem tempo para machucados e pessoas de má fé. Ela sente-se bem sozinha, afinal um copo-corpo só já transborda.
Ela tem esse jeito que parece um transtorno, mas no fundo ela só é um dia calmo como de inverno. Não congela e nem leva rancor. Não disfarça sentimento, mas consegue por um disfarce porque ela tem consciência disso e até gosta, essa é sua forma e esse jeito é único, e nunca poderá mudar existe uma plena convicção disso e que sozinha ela pode muito, mas acredita que com alguém ao seu lado ela também pode muito mais.
Entretanto agora existem outras coisas que a movem, outro tipo de amor. E está com alguém para ela não envolve cumplicidade ou amizade, mas se não houver amor. Amor é a terra de tudo. E sem terra sem pouso, sem lar.
Penso realmente que ela é de lua porque existe uma claridade admirável e têm suas fases da vida, assim como, a grande lua que brilha por infinitas estrelas, da mesma maneira como ela brilhante por infinitos motivos-estrelas.
Ela é assim...
E não tem quem não olhe para lua sem se apaixonar.
Onde você estiver descanse... Se for inverno💧 aproveite o aconchego que trás o frio pra refletir pensar, repensar...
Não deixe o frio, lhe tirar a capacidade de enxergar o quanto vc pode chegar ainda mais longe, deixe a coragem e a ousadia aquecer suas forças e não se esqueça que a esperança existe. E espera sempre por uma atitude.
Se for dias quentes de sol...🌅
Deixa o sol te aquecer, te bronzear.
Deixa as ondas levar os pensamentos e a saudade...
Espere que se passe o tempo e sinta tudo sendo levado pelo vento.
E que no início do escurecer,
Não esqueça de agradecer.
“Nevoeiro é a inalação natural que todos deveriam sentir entrando em seus pulmões e não reclamando quando chove.”
VENTO-LOBO
Vento-lobo,
Uiva o frio em todo o dorso
Na matilha, caceis o fogo
Fez do silêncio
Fagulhas à carne
Derreter o grito
D'algum inverno tolo
O que seria do ano se só existisse uma estação, se o ano inteiro fosse ao calor, ou só frio?
Deus tem um plano escrito para cada um de nós, saiba que isso que está passando é só um inverno as vezes rigoroso outra calmo sereno e tranquilo, porém está chegando a primavera onde tudo será florido e colorido. ,Ele é grande então agradeça por tua honra em nossas vidas, pois só Ele é o Deus eterno sobre toda terra e céu.
E é esse sorriso que me faz levantar, viver, uma hora acaba, eu sei, mas se é o meu motivo de viver eu morro? Eu morrerei? E quando eu não puder mais ver o riscão branco de seu sorriso na sua boca, ficarei eu em pé? E quando eu não puder admirar ti ás margens, o que faria eu? Se pudesse escolher ficaria ou iria embora?Se soubesse? Deixaria eu á mercê de meus demônios internos ou seria meu anjo e me iluminaria? Você seria minha primavera para sempre? Ou quando partir eu terei que viver para sempre no inverno?
Um pensamento de outono
(Fernandha Franklin)
A primavera ele tirava de letra.
As cores, os tons e o perfume eram sempre favoráveis para aqueles romances que pareciam serem eternos.
O verão trazia a sedução avassaladora carregada de paixão, que fazia ele se entregar pelo impulso de ilusórias emoções.
O inverno era seu amigo...
Um momento de solidão,
era quando pensava naqueles amores passageiros vividos na primavera e verão...
amores que morriam com a chegada de cada nova estação.
E tinha o outono...
E ela era o outono dele.
Era a árvore de outono que ele não sabia cuidar.
Ele se apaixonava pelas folhas ao invés das raízes... Por isso quando o outono chegava e as folhas caiam ele nunca sabia o que amar.
Do perambular e do acreditar
(à Pequetucha de minh’alma, Neide Marchioli)
Do perambular...
Eles vagaram pelas noites
Perambularam pelas ruas
Entraram e saíram
Sorriram e choraram
A cada encontro uma esperança
A cada esperança uma decepção
Foram tantos encontros
Mas tantos e quantos desencontros
Que já não mais sonhavam
Só perambulavam, e perambulavam...
Não mais acreditavam
Afinal, para quê?
Não mais sonhavam...
O acordar era um pesadelo
Uma noite mal dormida
Não mais buscavam
De nada lhes adiantava
Ao término do dia, no final da rua...
Ao cair da noite, inicio de madrugada...
Nada encontravam
Só perambulavam, e perambulavam...
Mais do igual...
Mais um ano, e nada de novo
Mais um verão, e nada de calor
Um novo outono, de árvores sem cores
Um novo inverno, mas um inverno cinza
Nada de branco...
E chega outra primavera
Mas uma primavera sem flores
Sem vida, sem cores
Dos sinais...
Mais um Natal...Igual?
Um novo ano...
Novinho em folha, com novas estações
Aqui e acolá os sinais...
Um novo verão, e um novo outono...
As árvores experimentavam um novo tempo
Pareciam se preparar para algo novo...
Para um novo inverno, pleno de cores
(Afinal o branco é o pai e mãe de todas as cores...)
Pareciam se deliciar, já, com uma nova primavera
Com um tempo sem contar o tempo...!?
Reconhecendo os sinais...
Um dia, outro dia...
E uma dança, e... outra dança
Os sinais, e uma esperança
Um passo, outro passo
Uma visão no meio de tantas visões
Uma mão estendida...
O convite para rodar
Não mais para perambular e perambular...
Para rodar juntos
Rostos colados, corações selados...
Mãos dadas...
De mãos dadas, desde então
Rodam pelos mais diversos salões
Rodam pelos mais diversos caminhos
As mãos não se soltam
Os corações não se separam
Todo Natal é Natal
Cada ano é sempre novo
Cada verão é mais quente
Cada outono fala de coisas novas
Cada inverno é aquecido
E cada primavera traz novas cores
E a vida se renova a cada estação
E o amor se propaga, desde então...
.......
Pauta e pausa, pausa e pauta, que confusão!
Emoção - serenidade, agitação - delicadeza, felicidade - tristeza.
Nesta dualidade o tempo arrasta a vida, desbota a cor dos sonhos, subtrai a esperança, traz o pranto e a agonia.
Ousado, ignora a alegria, a importância da paz, da fé e da solidariedade. Indiferente consome os segundos, as horas, os dias e a breve vida, entre as frias paredes pintadas com todos os tons da não raras vezes amarga realidade.
Hoje...pausa, porque na pauta não há espaço, cansaço...
Pausa...para que a primavera possa renascer e assim desenhar aquarelas em todos os galhos adormecidos na frieza do inverno.
Ouço o vento e rumores de pessoas resmungando que está frio e gelado, tudo o que sinto é o verão em meu coração e este é insuperável.
Por mais que a vida pareça difícil, é preciso aprender que ela tem ciclos. Um dia feliz outro com problema, não adianta esperar verão no inverno, nem primavera no outono, o importante é a certeza de que um novo dia sempre amanhece, assim como na primavera as flores voltam a florir depois dos dias frios do inverno.
Brota, a bela flor
o vento espalha seu aroma
lhe envolve com seu manto
prestigiando sua presença
Decorrem as estações
avigoram-se as raízes
registra momentos, doces encantos
enquanto a ternura reluz, brilha o sol
Retorna o vento
de suave, torna intenso
seca as folhas, bambeia o haste
e as pétalas cobrem o chão
É o rigor do inverno, dominando
afasta a cor, atrai gotas de dissabor
nas profundezas da terra, esconde a bela flor
Um raio de luz penetra a escuridão
Vem surgindo a primavera
com novos momentos, novos sabores,
regozijando corações
Um dia sem sol uma eternidade vivida,
A sua ausência presente,
A distância perdida,
Quando aqui está, não há Sol, não há Lua, que brilhe tanto quanto o seu olhar tanto quanto seu sorriso e esta presença enche meu coração de alegria
Apesar de eu ainda estar a sentir uma leve tristeza porque sei que em breve, novamente só estarei, pois terás que partir, e meu dia voltará a ser frio e escuro como uma noite de inverno
Aqueça-me enquanto presente estiver e
amorne-me enquanto longe ficar
pois no tempo presente é o que me vitaliza pra suportar a distância e a espera de um novo amanhecer a seu lado.
Instintos à solta... como fera
aponta o alvo e não erra
espera que da vida só lhe cheguem primaveras...
Hiberna no inverno,
no outono e no verão.
Testemunha efêmera
longínqua... como o som de um trovão.
Fingidor ferido,
caído, prostituído,
bárbaros ruídos...
teoremas de ilusão....
sortilégio, bruxaria, maldição.
Oh! Meu Anjo, caístes de uma estrela;
Numa noite em que jamais se esquecera;
Fora em Junho um Inverno Primavera;
Cuja flor puro Amor teu ser exala;
Ah! Moça rara és em tudo tão bela !
Viestes do nada e me enlouquecera...
Aquele brilho no olhar, me rendera;
Cuja a pureza, tua alma revela !
Especial, razão de meu viver;
De ti agora é tudo que preciso;
Saudade amiga sempre lhe acolher;
Eu quero ver a vida em teu sorriso;
Co´alma em sentidos, sempre, a entender;
Esse amor que ficou feito feitiço!
Enquanto homens lutam bravamente nos campos, pelos motivos nobres ou mesquinhos, seja com sabres a cavalo, ou com rifles sob a cobertura de tanques; as forças da natureza podem se mostrar o pior dos inimigos. Na Segunda Grande Guerra as batalhas no front oriental registraram -40 graus celsius.
Amizade Remanescente
O início de uma amizade é como estrelas,
Sempre brilhantes, até que uma explosão aconteça.
O fim, infelizmente é inevitável,
Com você, ele sempre foi as caravelas
Destruídas pelo mar
De nossos pensamentos,
Que não podíamos evitar de pensar.
E no fim do dia fracassado,
Quando o Sol não é mais quente
Você se pergunta “O que aconteceria,
Se os egoísmos do passado
Não tivessem afetado o nosso presente?”
Que se tornou algo amassado,
Pelos erros da nossa amizade poluente.
A epifania que foi a nossa amizade,
Era algo incrível, como o Sol ardente.
É triste pensar que aquele sentimento
É apenas algo remanescente.
Em pedaços, o que restou foi nojento
E eu sinto culpa, por ter insistido tanto,
Em algo, que não tinha conhecimento.
Eu pretendia ser para sempre o Sol,
Mas agora permaneço
Em um inverno escuro onde enlouqueço.
Sem nem um mísero cachecol
Para aquecer a minha alma,
Que permanecerá solitária,
Até o fim das galáxias e dias, além de noites arredias.
Agora, na beira do precipício, eu te imploro por um motivo
Para continuar lutando por essa amizade
Que mais parece um exílio.
Se esse for o tipo de amizade que você deseja,
Eu vou apenas correr, e me libertar
Antes que eu vire algo
Que ninguém almeja conquistar.