Inverno
Inverno, um novo Tempo de Sossego; constantes interações com minha gatinha, com meu gatinho; ambos bem pertinho de mim, muito carinho, afeição, bendito aconchego...
O doce sabor do inverno
Os ventos fortes prenúncios...
De um inverno rigoroso copioso...
Outrora também foi assim, aí de mim.
Cheia de paixão pulsou meu coração
Esperando por ti, que demonstrou...
Sentimento afim, mas logo partiu
Após um momento de pura emoção
Beijos calorosos frente à lareira com,
O maior fulgor puro amor? De repente!
Rumo à realidade perdeu-se o sabor.
Depois de tudo, nem um adeus...
O frio permaneceu sem teu regaço.
In memória: Uma história inacabada
Na verdade causos de um passado
Vivido guardado no baú da saudade
Espelhado no reflexo do meu olhar
Revivendo hoje aqui, diante do espelho.
Na retina ele mora e quando eu quero
Olho para sala preservada a recordação !
Mary Jun
NO CALOR UM OUTRO
Uma bela xícara de chocolate doce, quente ,
E nesse inverno não faz mal algum pra gente.
Nos Trás o sabor de cacau recheado de amor ;
doçura, aroma do cacau, embaixo do cobertor.
Como é bom ver a garoa fininha do céu caindo,
Enquanto nós,em um cobertor bem juntinho;
No frio do inverno aconchegante nos aquecer;
Cai a noite, no calor um do outro até adormecer.
Tudo que mais desejo não importa a estação,
É sentir as suas mãos tocando meu coração;
Sua voz macia ao vento ,chama que me cativa;
No inverno o sussurro do vento,arde me alicia .
te quero, eu te desejo no canto de minha cama,
Bem unidos, enrolados os dois numa só manta.
Sentir o sabor de teu beijo,no gosto de chocolate;
Sentir teu corpo no meu,no silêncio da saudade .
Direitos Autorais reservados sob a Lei -9.610/98
VENTO GELADO
Assim chega o inverno, manhoso,
Manso de cachecol no pescoço.
Ele Chega cabreiro, e sem avisar.
Vento gelado,a quase nos congelar
Era Tudo que eu sonhava um dia ter
um amor no inverno pra me aquecer
Nas noites frias me fazer adormecer
É só um sonho,eu sei, é pura ilusão
Fui eu que Enganei meu coração
Eu nunca tive um amor de verdade
Com carinho sincero , veracidade
Seja qual ele, em nenhuma estação
Foi tudo ilusão maldita a besta fera
Que me deixou sozinha ,na espera
verão, outono, inverno e primavera.
Sou eu meu grande amor de inverno
Idôneo , sincero , sentimento terno
Acordei para vida e encontrei um amor
aquece-me; alimenta-me com seu calor
Vivia dentro de mim, dileto, encantador
Achei ,enfim, sou minha grande paixão
A primavera é parte do meu coração
E no inverno, eu aprendi amar o verão
Um dia o amor seja minha realidade
em algum inverno abraço a felicidade
meu bobo coração,frio jamais será
Na esperança de um amor encontrar
Com ternura um cobertor quentinho;
No frio a me esquentar, com carinho
Deus proverá no tempo que passar
Quero colo quentinho pra me aninhar
Pois sempre Pronta estarei a esperar
Quando o próximo inverno chegar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados soba Lei - 9.610/98
Marcando o tempo em arrepios, eis que chega o inverno, trazendo em sua bagagem aquela vontade de ficar aconchegado dentro de si mesmo e esquentar o corpo e a alma num café ou chá bem quentinhos. É inverno lá fora, mas mantenha o calor humano e ajude quem precise de agasalhos, inclusive, lembrando que animais também sofrem com o frio. Abrigue-os num lugar e dê alimentos a eles. Faça valer a bondade e receberá a recompensa do dever cumprido e bênçãos. Tenha certeza disto !
Dois corações unidos, promessa de eterno,
Amaram-se intensamente, sem medo ou inverno.
Mas o destino cruel, traiçoeiro e impiedoso,
Separou-os abruptamente, num adeus doloroso.
Lágrimas escorrem, em rios de saudade,
O tempo não apaga essa trágica realidade.
Seus sonhos desfeitos, como pássaros sem asas,
Deixando apenas lembranças, em memórias embaçadas.
Um amor tão forte, partido ao meio,
Um adeus não esperado, doloroso e feio.
Eles agora vagam, separados e sós,
Com o coração quebrado, em destinos atrozes.
E assim a história se encerra, numa dor sem fim,
Um final trágico de amor, que ninguém previu assim.
Que essa lição nos lembre, com pesar e ardor,
Que nem todo amor tem um final com sabor de amor.
Rodeio no Inverno
A neblina acaricia
com máxima poesia
o Médio Vale do Itajaí,
Rodeio no Inverno
ao som das músicas
das minhas origens,
com café fresco e pão quente
oferece tranquilidade
que acaricia o coração da gente.
RETRATO DE CURITIBA
Minha amada, gelada, cinza e nublada,
de inverno com o céu azul translúcido,
outros muitos bruscamente escurecidos.
(Um sol tímido algumas vezes brilha aqui.)
“Daí você já sabe” aqui tem leiTE quenTE.
tem o Vampiro e a sua polaquinha,
A Curitiba do Zequinha, da Cini ,
do Poty, da Elena Kolody e Leminski.
da “vina”, do“penal” do “piá” e Au Au.
Cidade Sorriso da Rua da Flores
dos teatros, dos Natais e musicais.
No domingo tem Tangua, Tingui eBarigui.
Porque é linda e Santa a Felicidade
e no Paço daLiberdade, eu te abraço!
Curitiba, é muito bom viver aqui !
Você é a noite estrelada que Van Gogh falava... Você é verão no inverno, calor no frio, estrela mais brilhante do céu estrelado; você é o sonho mais lindo de sonhar, é o sorriso mais lindo de se ver, é o abraço mais gostoso de estar, você é a pureza nesse mundo de dor. É algo que não sei explicar, um sentimento que não cabe só para mim, explodir para o mundo o tamanho do meu amor e carinho por ti. É diferente, é puro, é singelo, é recíproco, é saudável; quem ver não acredita o tamanho da nossa conexão, o tamanho da nossa cumplicidade; amar você é sensacional, não existe cobranças, não existe tempestade, porque amar você é como amar o sol, aonde ele aparecer lá haverá luz. Você é minha luz, minha poesia, minha canção e minha pessoa favorita; não vejo a hora de te encontrar, de te abraçar e de estar junto a ti; peço todo dia pro tempo passar mais rápido possível, aonde não haver mais saudades entre nós. Amo te amar e amo que você me ame. Eu te amo princesa ❤️
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
Verão que aquece o inverno com o calor de uma paixão, a mutualidade de um amor verdadeiro, a imponência da sedução, assim descrevo a tua natureza abundante e a veemência da tua emoção, mulher entusiasmante que promove a vívida exultação.
Comparação bem justificável, tendo em vista que o teu sentir aparenta ser intenso e sincero, oriundo de acalorado coração e a tua linda presença que se destaca mesmo em um dia nublado, o clarão sedutor de um céu ensolarado.
Clima caloroso ao teu lado, efeito parecido com o que é alcançado através daquela estação quente que deixa os ânimos renovados, um fevor evidente, um tempo muito favorável para certos momentos serem intensamente aproveitados.
QUEM DERA !
Quem dera estar tu comigo Agora
aquecendo-me pelo inverno afora
a lua cor de prata no céu brilhante
Meu porto seguro,no mar cintilante
Quem dera, contigo, limpar o jardim
Podar as rosas e replantar os jarmins
Em tal o Jono levantar ali meu trono
Varrendo as folhas caídas no outono
Florescer no ápice, fastigio da primavera,
Se estivesses tu comigo agora
A respirar o mesmo ar ; ah quem me dera... !
Quem dera percorrer contigo o auge verão
Abrir as cadeias do amor que em silêncio
Que grita baixinho no meu coração !
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei -9.610/98
Foi o último sol.
depois,
o inverno chegou.
A brisa
cobriu a vida.
Nada mais era visível
e o que se via
não nos via.
O branco foi cobrindo
os olhos fechados.
Silenciados.
E os sonhos dormiram
eternamente.
Um amor de inverno:
A primeira vez que te vi
Senti um tremor no corpo
uma fisgada no coração
e borboletas no estomago
ali percebi que era o tão famoso
amor à primeira vista
você e tão primorosa
que pensei estar sonhando
E em primeiro momento
não tive coragem de falar contigo
Mas logo percebi que deveria
E quando criei coragem
Parecia que já nos conhecíamos de vidas passadas
Naquele momento em diante
percebi que te amaria até o fim
Mas infelizmente o destino não quis
e como um castigo cruel
fui obrigado a viver sem ti
Espero te rever além daqui em outras vidas
E espero te reencontrar algum dia
O nosso inverno despe o manto, o frio triste se despede, ja não mais queimará as flores viçosas, passa o tempo a dar as mãos ao sol que brilha, os olhos avolumam as pupilas e os mórbidos corações na prevenção de emoções maravilham-se do encanto fatal... A chuva cai, os relâmpagos anunciam as brutais trovoadas que ensurdecem, as montanhas e vales ganham novas cores com o verde de esperança a predominar, a chuva a cair as vezes torrencialmente a formar inundações que castigam a gente, as vezes cai chuva de granizo, os rios ficam volumosos e o nível do mar continua igual para a alegria dos peixes, as amostras de peixes da água doce são arrastados para o mar e não se adaptam ao sabor do mar, é a natureza que fala com o uivar dos lobos, com o rugir dos leões e o chilrear dos pássaros; A natureza acontece com o nascer de uma criança, com o saltitar manhoso de um gato e com uma árvore que desabrocha, e tudo a transformar-se na poesia que seduz os corações, declamada, o homem protege-se, protege a natureza na sublime arte de viver.
Eu tive uma grande chance para florescer
Mas você é o meu sol, e infelizmente eu estava no inverno.
Estou em estado de dormência…
AQUI E AGORA
Eras em pleno inverno, que então
Da minha poesia, um dia, partiste
E ela, coitada! vazia, fria e triste
Vagueia pela poética com ilusão
Assim nos seus versos a emoção
Suspira, nubla e não mais existe
Quando resiste, como nunca viste
Chora, lamenta, cheia de paixão
Tão louca está, que não conheces
Mais, o rumo do tempo de outrora
Aqueles versos tais doces preces
E, tão ainda viva, a prosa implora
A saudade geme, e não esqueces
Como se fosse hoje, aqui e agora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 19’43” – Araguari, MG
Coração de gelo, emoções congeladas,
Um inverno eterno, em minhas jornadas.
Sentimentos perdidos, frieza a me envolver,
No silêncio gélido, deixo a alma sofrer.
Será que o Sol é só mais uma ilusão
Pra disfarçar esse inverno sombrio
Será que Deus é só mais uma invenção
Pra eu me sentir um pouco menos sozinho
- Infinito