Inverno
A árvore no inverno desnuda-se de beleza e parece triste, sem vida. Mas por suas raízes e tronco forte, na primavera ela resplandece renovada perfumando a vida. Faça como a árvore, aceite para florescer!
Primavera resolveu
fingir que o inverno não passou
Calçou meias
Pôs luvas
Agasalhou-se como pôde
Mas eu vi
O botão em flor
Escondido no bolso de seu casaco!
Brotos
Brotos de esperanças apareceram nesse inverno.
Maria, o amor sempre vence!
(Livro: Amar Até Dizer Chega)
Em ambientes muito iluminados, a lua não se faz percebida em sua beleza.
Se o inverno não chegar, a fogueira que aquece jamais será acesa.
Se a tristeza não se hospedar um período, a alegria é ignorada e os sorrisos criticados.
Quem nunca esteve isolado no canto, jamais saberá valorizar a companhia, o abraço apertado.
Às vezes, a escuridão temporária e o mal passageiro, nos ensina a valorizar o bem que foi esquecido.
Talvez por isso, o lobo, no escuro, insiste tanto em invocar a luz do alto, no anseio de ser ouvido.
Vento de verão
De outono ventania
Da primavera vêm a brisa
Do inverno vendaval
De comum todos concordam
O vento é belo, belo vento
Trás as novas, já vai tarde
Na esteira da mudança
Muda a vida, trás mais sorte.
Eu amo o inverno
O inverno têm o teu cheiro
E o vento gelado, com a sua voz, assopra nos meus ouvidos todos os bons momentos
Acompanhados do gosto da sua risada
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno.
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno.
Que sempre queimou o meu Ceará.
Despertou
Despida do inverno
Acordou sol
Despida da primavera
Acordou girassol
Despida do vento
Acordou borboleta
Despida do branco e preto
Acordou violeta
Despida do medo
Acordou esperança
Despida da angústia
Acordou mudança
Despida do fragmento
Acordou feliz
Entendeu as estações
Aceitou a cicatriz
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 23/05/2022 às 14:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Uma distração num dia de inverno, isso que notei ser. Nunca fui realmente importante, servi apenas como um brinquedo enquanto não havia algo melhor, mais compatível ou interessante.
A arte de viver
Apesar do inverno
Ela é a esperança
É o próprio poema
Ela sabe ser mudança
Ela é só uma menina
Dentro da mulher
Ela é toda maluquinha
Mas sabe o que quer
Faz da chuva a rega
Do silêncio o desabrochar
Do vento a dança
Do sonho seu lar
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/05/2022 às 21:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Minha história.
Era inverno naquele julho
A luz era do candeeiro
A bóia carreteiro
De charque ovelha e farinha
A benzedeira, também rainha
Das casa de tolerância
Nas campanha de importância
Pelo ofício de parteira
Foi ali pela soleira
Daquele bordel campeiro
Que vi a luz por primeiro
Na minha chegada ao mundo
Num pelego lanudo
Tapado por um xergão
Nascia na Solidão
Pros lado da Santa Vitória
Donde por vez a memória
Me vêm do inconsciente
A origem de um vivente
Se faz a vida e a história
"As folhas dos ipês já esvaneciam, naquela manhã fria de inverno, as folhas, com suas cores num tom acinzentado, pareciam tentar dizer-me algo que, em meu peito, eu já predizia.
Aquele amor, em mim, morria; estava morrendo a cada minuto, a cada mês, a cada dia.
Aquela alameda, a rua dos ipês, muitas vezes era a nossa saída, era onde bailávamos ébrios pelo cheiro das flores, crentes que nossa paixão era infinita.
Hoje, meu amor, estou eu aqui, parado, naquela esquina, sob aquele ipê rosa, cujo as folhas e a cor, despertavam aquele seu jeito de menina.
Mesmo que eu velejasse por mil anos, em mares revoltosos, ainda faltar-me-ia a experiência para domar a mulher, que narro nessas linhas.
Estou indo pro cais, quem sabe eu não me afogue na marina, talvez eu consiga matar o resto de amor ou ódio que em mim germina.
Vou ir ver o velho pescador, talvez ele me convença a não ceifar a minha própria vida, talvez ele até me mostre como reconquistá-la, ensine-me como fazê-la minha.
Mas minhas esperanças esvanecem, como as folhas dos ipês, na nossa alameda, naquela manhã fria, naquela esquina..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Alameda dos Ipês.
Anna: Arendelle está debaixo de neve.
Elsa: O quê?
Anna: É que tu espalhaste o inverno interno em todo lado.
Elsa: Não pode ser!
Anna: Não faz mal, nós podemos resolver.
Elsa: Não posso nada, eu não sei como.
Anna: Podes, eu sei que podes.
No inverno, a natureza descansa, Em um manto branco de frio. Mas mesmo sob o gelo e a neve, A vida aguarda seu renascer.
No coração de cada inverno vive uma primavera pulsante
E atrás de cada noite vem um amanhecer sorridente
Nunca será tarde para procurar um mundo melhor
Se colocarmos coragem e esperança no esforço
- Braving The Beast