Inverno
Ele previu o fim do mundo dos homens. Isso começou com um terrível inverno recaindo sobre o distante Norte.
Ô inverno
estou cansada
desta escuridão!
Este nevoeiro
de todas as manhãs
adentrando minha mente
desalentando minha alma.
estes ventos cortantes
esvoaçam meu ânimo
limitam meus movimentos
ameaçam minha aurora
turbulências
procria instabilidade
desvaira meu ser.
Preciso ver o sol
sentir seus raios
arder na minha pele
permear o coração
cativar meu sorriso.
@zeni.poeta
Fim de tarde,
frio de inverno.
Mas ainda faz outono.
No quintal há folhas
a dançar, cores
à variar.
Logo a primavera
virá nos despertar.
Pássaros cantarolando,
fazendo a tristeza passar.
O sol há de brilhar!
Em qualquer estação,
sempre é tempo
para amar.
No fim de tarde
ao teu lado,
ver o céu alaranjado.
Poesia é estar
contigo, admirando
o teu sorriso.
Logo chegará o luar.
Logo as flores a
primavera nos trará.
Fim de tarde outonal
trazendo inspiração.
Acalmando meu coração.
Sementes irão germinar,
bons sentimentos sempre
hão de brotar.
Fim de tarde,
frio de inverno.
Logo a primavera
virá nos alegrar.
Nosso amor florescerá,
perdurará por
quaisquer estações.
Seja no amanhecer
ou anoitecer eu
sempre estarei
com você.
Quem planta esperança,colhe amor
"Em uma
tarde de inverno,
ela plantou
esperança.
Fez uma prece
em sinal
de gratidão.
Sentiu profunda
emoção, uma
certa alegria
cantou
em seu
coração.
O tempo
da felicidade
para ela chegou,
a sorte lhe sorriu.
Ela colheu o
mais puro amor,
em uma
linda tarde
de verão,
no exato momento
em que o
seu olhar
com o
dela se encantou.
Ela acreditou,
e o tempo de
amar em
sua vida
floriu.
Nós somos
o amor que
floresceu,
naquela tarde
em que á
nosso favor
o vento soprou."
NOVAMENTE (cerrado)
Inverno, secura no cerrado, tempo ateu
Galhos desfolhados, chuviscos cobiçosos
Numa imensidão dos diversos frondosos
O ipê, na aspereza, com beleza floresceu
Melancólica brisa, surgiu, e se escondeu
Aquele horizonte em devaneios saudosos
Aguerridos gramíneos em vigores teimosos
Cá em agosto no planalto, singular apogeu
Tudo empoeirado, rara aquela boa aragem
O vendaval se atirando no infinito do nada
Desnudado os tortos galhos, díspar imagem
Mas, o cerrado convertedor, intensamente
Passa tão audacioso pela árdua temporada
Para em outubro, viçoso, brotar novamente
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 agosto, 2022, 16’16” – Araguari, MG
Na primavera ela floresce,
no verão seu coração se aquece.
Vem o outono para acalmar,
no inverno o silêncio sabedoria lhe trará.
Mas não importa a estação,
ela apenas deseja ser amor o ano inteiro.
Deseja ser flor, ser sol, ser folha que o vento leva, ser amor que só á ti se entrega.
Deseja seu coração abraçar e deixar que faças do seu abraço um lar.
Para quando retornares, em seu amor
tu possas pousar.
Refazer - te do teu cansaço,
junto a ela ser par.
Não importa a estação,
quando sou amor no teu coração.
Eu sou poesia.
Tu és a canção.
Sejamos amor
que encanta multidão.
Eis que aponta a primavera
No inverno somos névoa
a vagar pelo universo
na primavera seremos pólen
alimento em flores e versos
minha vida se resume no inverno, tudo frio, congelado!
Uma sinfonia monótona de cores que só gostam de tais tempos, pessoas com gostos refinados...
Cante a primavera, o verão,
Cante o outono e o inverno,
Cante o amor do Eterno
Seja qual for a estação!
Cante a mais bela canção,
Mesmo sem ser um cantor,
Cante um poema de amor,
Cante pra Deus um louvor,
Cante com seu coração!
SONETO DE INVERNO ...
Cai a madrugada fria, lá fora, sem lamento
E, cá dentro, hora em hora, indo a semana
Afora, uivando na janela o soprar do vento
Um cheiro úmido do chão e do chão emana
No cerrado e sobre o torto galho cinzento
O orvalho escorre, e da frialdade dimana
Sobre o vasto horizonte o nevoeiro lento
Sedento, é a invernada em sua total gana
Aí que frio! arde o fogão de lenha, a flagrar
No alarido da madeira chora o fogo doído
Como é bom nesta hora o agasalho do lar
Sob o teu olhar, teus beijos, ternuras feito
Coração aligeiro, abrasado, amor querido!
E, eu prazido, me aquento no nosso leito...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18/04/2021, 04’57” – Araguari, MG
O coração que nasceu para ser verão, jamais conseguirá ser inverno. Não tente fazer nevar onde a neve claramente irá derreter.
Minha poesia é sua
Sem rima ou métrica
Meu poema é seu
Sem o inverno
Nas veias
Quando escrevo sou você
Aquele que não sabe a próxima palavra
Mas meu tédio é seu
Meu óbvio sua incerteza
E os caminhos
Que trlhamos ...
Ah isso faz parte de nós dois !
Cacá Carlos Gomes.
Bem-vindo a vida
Outono, fragmentos
Inverno, casulo
Primavera, esperança
Verão, despertar
Em cada ciclo
Sempre há um recomeço
Podemos até recuar
Noutra ocasião florir
Para então acreditar...
Que voar
nem sempre é partir
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/05/2021 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Ventos do inverno
O vento do inverno ameaçava congelar seu coração...
Era uma vez... ou não era não...
Porque todas as histórias têm de começar assim...
Por que tudo tem de ter fim?
E o vento continuava sua jornada,
congelando tudo o que encontrava pela frente...
atravessou a noite e
o futuro desintegrou-se sem aviso prévio...
memórias partidas com tantas idas.
Extinto o futuro,
não haveria mais nenhuma despedida...
Com o futuro implodido
foi-se tudo o que poderia ter sido.
Foi-se... sem ter acontecido.