Inverno
Frio do inverno, vinho, mate e o calor do fogão.
Jamais se fariam tão perfeitos, se não existisse tu,
dentro do meu coração.
Ainda é inverno, mas o sol acaricia a pele da cidade e faz recortes de luz feito um mosaico. Andar por aí é como passear numa aquarela ainda fresca, suas cores dançando, nenhuma paisagem ainda definida. Primavera se ajeitando e carregando de vermelho as pitangueiras. (…) Como não estar feliz e ser grata por tanta beleza gratuita? (…) Estejamos prontos para as maiores delícias e saibamos receber amorosamente esta atmosfera suave.. todo o resto tem solução.
Primavera, verão, outono, inverno...
Bom é ter alguém ao lado
Para colher as flores
Tomar banho de sol,
Olhar as folhas caídas no chão
E abraçar.
Aquecer o coração.
Inverno gaúcho
Gaúcho maneia o tempo
E para um pouquinho lá fora,
Arfa no peito este frio macanudo,
Que faz parte da nossa historia,
Sente a pele queimar as melenas balançar...
Afrouxa um pouco a fivela e deixa o minuano te invadir
Arfa com gosto, sente a goela congelar...
Relembre no frio a herança que aprendemos dês de guri
O valor da união, do calor amigo,
Da roda do chimarrão...
Da Brasa acesa, da labareda ardente...
Do calor humano em nós sempre presente.
Retorna aos braços da tua prenda
Aconchega-te nos braços do teu peão
Com a certeza que o frio é mais uma
... das bênçãos deste chão.
EU SOU
Eu sou o outono e o inverno,
Eu Sou do Arco-Íris o amarelo,
Eu sou do sonho, a razão,
Eu sou apenas, um coração.
Eu sou do espaço, a dimensão,
Eu sou o novo e o velho,
Eu sou do amor, a busca,
Eu sou da busca, o começo,
Eu sou do começo, o medo
Do medo, o recomeço,
Do recomeço, o fim
Muito além de mim.
Quando setembro chegar…
Quando setembro chegar o inverno terá acabado e o amanhecer virá me acordar,
apressado.
Não mais haverá folhas secas caídas ao chão, pois as cores, antes tímidas,
voltarão em puro êxtase, bailando num festival deliciosamente provocante.
Quando setembro chegar o sol estará pleno, iluminando os mares do meu mundo.
Uma brisa suave teimará em bater de leve em meu rosto, desajeitando meus cabelos
úmidos e pesados. Um aroma antigo se fará presente, trazendo consigo a quietude
do meu ser.
Quando setembro chegar serei embalada por uma música e por alguns instantes
deixarei de respirar. Em órbita, minha razão terá sido arrancada de mim por algo
que não pretendo explicar.
Teremos tempestade. Ventania.
Um doce fechar de olhos.
Um meio sorriso preso nos lábios.
Quando setembro chegar correrei ao encontro dos sentidos. Ao abrir uma janela
descobriria um novo cheiro, ao escancarar uma porta um novo gosto. Na intimidade
de um toque, desvendaria um olhar.
Uma onda de felicidade atingirá todo meu corpo. Alegria em forma de espuma nos
pés, contentamento em forma de grãos de areia nas mãos. Não haverá nuvens no meu
céu.
Quando setembro chegar eu serei todas as estações do ano
Seus olhos vazios me mostram que o inverno chegou,
e o frio me atingiu com a rapidez da saudade,
de um amor que se foi.
O inverno chegou..
Pois já não escuto mais as batidas de seu coração.
E o meu, na ausência do teu, se perde no triste e congelante inverno.
Minha fase atual está muito boa,cheia de inovações com muita disposição para encarar o inverno e gostando muito da temperatura do meu coração.
Olá bebês. Bem-vindos à terra. É quente no verão e fria no inverno. É redonda e molhada e cheia de gente. Olhando de fora, bebês, vocês têm cerca de cem anos aqui. Esta é a única regra que eu conheço, bebês. Por favor, sejam gentis.
Bom dia amigos e amigas! Que Deus Nosso Senhor possa aquecer-nos neste frio gostoso de inverno livrando-nos sempre do fogo eterno do inferno.
Como o ciclo das estações em que algo morre no inverno e renasce na primavera, na vida, haverá sempre um tempo para tudo.
No outono caem as folhas, na primavera nascem as flores, o inverno é muito frio e o verão faz muito calor. Entre as estações prefiro a Prima-Vera por ter o cheiro das rosas e o nome do meu amor.
O verão não apaga as lágrimas
O inverno é longo no país tropical.
Com o sangue de indígenas e africanos, regamos a terra fértil.
Nessa nação com palmeiras, onde canta o sabiá.
As aves que aqui gorjeiam marcam a canção dos excluídos.
As correntes dos escravos inundam nossos ouvidos
com as queimaduras dos que têm dedos pobres
esquecidos pelos Senhores do seu tempo.
Mesmo com o verão intenso,
as vidas dos condenados à miséria são sempre geladas.
Suas barrigas ainda estão com fome,
mas o inverno dá lugar à primavera.
O vento sopra o lamento.
oh inferno, onde está nossa dignidade?
confrontados com a pobreza, a dura realidade.
Devemos deixá-los morrer no verão para ajudar os sobreviventes no inverno.
O inverno dura o ano todo para os miseráveis.
Então, novamente aprendemos a compartilhar as migalhas do pão.