Inverno
Meu amado! És que passou-nos o inverno sem que nós percebêssemos, no entanto eis que nos restou o amor com o mais do suficiente;
Sei também que me apareceram flores e me retratava sua aparição um tanto maravilhoso aos meus olhos, mas penso com o meu coração querendo estar ao teu lado;
PRIMAVERA BRASILEIRA
Mal se iniciou o inverno e as trombetas começaram a despertar.
Desperta um gigante adormecido envolto em perguntas sem respostas para satisfazer.
Saúde, segurança, transporte, educação, com categoria, é a pauta desta manifestação.
O gigante, belo, forte e cheio de grandeza agora vem nos abrilhantar,
Buscando iluminar o sol do novo mundo neste novo alvorecer.
Em breve chega a primavera, com flores que desabrocham de um pequeno botão.
Esta primavera, diferente por natureza, desabrocha em pura opinião.
Levanta gigante! Poderoso! Majestoso! Vem e faz as mudanças necessárias.
Muda a política, muda a opinião pública, muda o que tiver que mudar,
Para melhorar e alavancar este país varonil.
Caminha povo brasileiro, por ruas marchando, cordões decididos, sem violência, untados pelo movimento juvenil.
Caminha povo brasileiro, sem discórdia, sem brigas e vandalismo.
Busca as ideias da dignidade humana sem nenhum partidarismo.
Cadeia para os corruptos que roubam sem compaixão.
Gigante povo brasileiro reforma a política que nos trai sem perdão.
Busca enaltecer o despertar de um novo mundo, mas... mais do que tudo,
Se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta.
Salve provo brasileiro, vibre, grite muito, pois agora o mundo te escuta.
Salve povo brasileiro, grite forte, num sonoro agudo.
Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!
Sou brasileiro, com muito orgulho, pois sou batalhador!
Levanta gigante a tua hora é agora,
Firme e forte busca a tua nova aurora.
Políticos corruptos tremam, pois este povo cansou de tanto ser roubado.
Não é uma marcha sem rumo, sem ideias sem opinião.
Políticos de ontem, corroídos pela ganância, tomem muito cuidado,
Pois este povo gentil acordou e vai mudar tudo de uma vez num só supetão.
Viva meu povo brasileiro!
Salve pátria mãe gentil que agora se mostra ao mundo inteiro.
Viva o povo brasileiro!
Artur J. S. Pedreira – 26.06.2013
" O tempo inverno esfria, a mente no frio esquenta e aquece no pensamento aquilo que a cabeça inventa. A imaginação nos sustenta, com a alma que quer e cria. Insustentável vai a pele, na busca da ação do pensamento que a mente inicia.
Henrique R. de Oliveira.
Quando o inverno se faz presente
E o corpo necessita do quente
Quando o amar é inevitável
Vemos que nos tornamos frágil
Quando amamos sem sermos amados
Simplesmente ,sofremos calados
O inverno se torna ainda mais rigoroso em nossos corações
E congelam nossas emoções
No inverno...Não é apenas o frio que nos enfeita os dias. A saudade parece que vem muito mais forte, feito onda que bate na beira do mar, feito sonhos que a gente não pode pegar, feito um rio que corre pras pedras e a gente não tem como tocar.
Aprendi com o inverno que seu gelo não congela para sempre. Aprendi com a primavera que com o tempo tudo rebrotará. Aprendi com o tempo que sorrindo tudo encontrará o melhor lugar.
UM PRESENTE PARA NELSON
Ei-lo. Foi feito para o inverno,
embora tramado com a força
do ano todo...
mas não tome vento
e cuidado com as janelas
não ande rápido
e verifique as tramelas
não entre em carros
e nem passe por vielas
não receba visitas
com flores nas lapelas
não conviva com vampiros
nem mesmo em capelas
não confie em guarda-chuvas
muito menos em umbrelas
mantenha-se longe de talheres
evite até as baixelas
não movimente as mãos
lixe as unhas com cautela
procure ficar imóvel
nem experimente as chinelas
não coma e não beba
nem mesmo chá de canela
não respire fundo
mesmo que esteja em Bruxelas
suspenda aquele pileque
procure agir com cautela
cuidado com os espinhos
até das flores mais belas
não aceite agrados
nem jantar a luz de velas
mesmo estando na África
em sua linda cidadela
o cachecol que fiz para você,
não é forte como era a sua cela,
meu caro Mandela.
O Inverno mais marcante é aquele que você não está aqui, para me acordar, me fazer sorrir. Para me abraçar, me esquentar com seu calor, para falar baixinho ao meu ouvido "Eu te amo meu amor."
Perda
Você foi embora para sempre
e de quando em quando
antes do inverno chegar
lembro esse tempo feliz
em que voltar
para casa era uma vitória
antes do inverno chegar
Vigia sempre a fantasia de uma nova canção, vem inverno logo depois verão…
O “DÓ” da mi
nha vida compõe as notas da emoção e quem não ama vive sempre na marcha
“RÉ “ da solidão…
“MI” queira, se queira…também o mundo e o segundo…e ame se ame, e na escala musical da existência cante e dance…
FÁ” é parte da fantasia a alegria dos sonhos que nascem a cada dia…
O” SOL” bate sempre outra vez na poesia, na canção do luar, do inverno ou do verão, ou de uma pequena ação contida do dia…
“LÁ ” no fundo da alma são as notas que tocam a emoção, com toda força da criação, do ser, do existir…
E no toque do “SI” sussurra o coração no fundo a própria razão, no mais profundo a harmonia vibrando por ver o clarão do dia fonte divina de inspiração, inverno-verão cruzeiro norte-sul, sudeste-nordeste-sertão, de música é meu coração…
Inverno frio chega de mansinho
manhãs ensolaradas de ventos suaves.
Noites melancólicas, voam em pensamentos
procuram um momento, uma lembrança.
Essência de amor, ausência de dor
alma que se desnuda diante da paixão.
Quatro paredes quentes, doces de ternura
adorno dos teus beijos, mimos e sorrisos.
Adormeço no dias longos, horas lentas
como um rio que transborda de agonia.!!!
Escrito numa tarde de inverno:
Sou uma poça d'água no fim de um escorrega. Esse escorrega é meu salvador e meu algoz. Ele é meu 'Phármacon'. Insuportável saber que ele tem a permissão de Deus para ser juiz da minha existência. De seu dorso deslizam águas que me alimentam, mas por quê, Senhor, muito mais do que elas deslizam pés que me dilaceram? Será que não existe um lugar menos agitado pruma poça como eu se alojar? Tenha piedade de mim, Senhor. Dizem por aí que não é pequena a Sua misericórdia. Se assim é, então será que Sua Majestade poderia, por favor, abrir Seus olhos para o que vivo aqui? Não aguento mais ter de suportar a alegria dos que no escorrega se divertem, inconscientes do impacto que seus prazeres têm sobre a alma d'água que eu sou. A cada pisada, Senhor, sou menos alma e mais lama. Até quando? Ah, Senhor, como eu gostaria! Eu gostaria, Deus, e Lhe rogo: junte Suas mãos e me recolha Nelas como se eu fosse a prece de uma filha querida, e em Suas mãos, Senhor, com amor, peço que me conduza ao topo deste às vezes bendito, outras vezes maldito escorrega. Sim, aí sim, Senhor, eu me evaporaria de emoção... Ficaria feliz, imensamente feliz com cada uma de minhas gotas que assim se evaporassem, e evaporadas, tocassem, como suores ou mesmo como lágrimas, este meu misterioso Escorrega. Porque eu desejo ser a única a tocar úmida os veios de sua madeira. Do seu aço. Quero ser dele, ou ser nele, Senhor, inteiramente absorvida. Todavia, o Senhor quer, meu Deus, que seja fluido o meu destino... Que de madeira ou aço ele nada tenha. Que nada em mim permaneça a não ser o caráter fluido, despossuído, das águas. Que nada nem ninguém me possa acolher ou tomar para si. Sim, parece sadismo. Será que Deus é sádico, meu Escorrega? Sinto que Ele me deixou próxima a você, sabendo, já sabendo irremediavelmente, que jamais nos aproximaríamos, que sobre você eu não teria a menor influência. Sim, porque Ele não quer. Talvez, na Sua escondida maldade, Deus queira mesmo é que eu siga odiando os pés que me enlameiam. Será, meu misterioso Escorrega - oh, mistério escorregadio, meu - que não terei outro fim?(Homenagem minha à Adélia Prado)
Era de manhã cedo, final de inverno no sul do país. Eu estava na escola, na janela de uma das salas. Daquela janela eu conseguia vê-lo lá embaixo na quadra. E eu olhava o céu, não muito azul. Eu olhava as crianças correndo. Eu olhava pra ele. E de repente, me bateu uma vontade de ser velha, uma idosa que tivesse todo o tempo do mundo para ficar observando as coisas. Eu queria ser uma idosa que tivesse ao seu lado o amor de sua vida que, ainda na adolescência, aprendeu a amar.
(21-08-14)
4 vezes amor
Amor é vento:
brisa gostosa num dia de verão
e no inverno, tufão
É ímpeto planejado,
coração trancado
e escancarado,
tentativa falida
e por vezes esquecida
Bate suave,
rasga a pele de leve,
mete a mão no sentimento,
se enche
e nos enche
de incertezas, exclamações,
bate-bocas e travessões
Amor é figura de linguagem
das mais complicadas
Mente e desmente,
engana e desengana,
diz e não fala,
ama e desama:
amor é antítese,
paradoxo,
passado e presente,
tudo que nega e afirma,
tudo que se firma e desmonta,
todos os ventos do mundo de uma vez só
O amor me derruba feito furacão faz com casa,
árvore, prédio, coisa fixa qualquer
Rouba minha estabilidade
pra poder aparecer de novo no dia que quiser,
assim,
feito hoje.
Noite de inverno e eu aqui sem você. O tempo passou, mas para mim o relógio não anda, o tempo não muda, os ventos não levaram as coisas ruins e nem me trouxeram nada de bom. À minha volta tudo evolui, e eu continuo aqui parada, ainda um pouco extasiada, ou talvez assustada com tudo que aconteceu tão rápido. Meus pés não se movem como eu gostaria, vivem teimando comigo querendo voltar, andam para trás incessantemente. Mas eu faço força, mantenho-os à frente, mesmo que sendo tentativas fracassadas continuo tentando fazê-los andar na direção certa. Acabo entorpecida sabe, não sinto, não vejo, não ouço, não sei, estou mesmo perdida numa correnteza que não me deixa alternativas de caminhos, escolhas de futuros, mas de qualquer forma… Não vou desistir.
Descidi passar o outono sozinha,assim eu estarei pronta pra enfrentar o inverno rigoroso que está por vir,assim estarei preparada para a nova prima-vera que virá e estarei completamente livre no próximo verão.