Inverno
Nova Estação!
Inverno rigoroso!
Asas que param de voar.
Sonhos adiados.
Deixam o inverno passar...
Depois novos voos.
Novos sonhos.
Novas emoções.
Vidas que voam
Nova estação!!
Longe de você tudo é inverno. E a primavera, almejo em teus braços, de onde nunca deveras ter me desvencilhado.
"ARITMÉTICA NOITE"
É sempre assim, nas noites de chuva
Noites de frio no inverno que dói
Desta solidão imensa
Em que o choro se torna eterno
Lembranças doces, que escorrem
Em forma de lágrimas da minha alma
A tua partida vai doer como dói agora
Como a fina chuva de inverno
Noites frias que congela as minhas lágrimas
Esta vida tem uma estranha aritmética
Desta dor que nos abate e tortura
Que julgamos que muitas vezes não ter cura
Que destino nos impôs e impõe
Esta alegria que nos dá desejos de abraçar o mundo
De chorar, de rir e que nos põe tristes sem querer
Depois, esta estranha sensação da vida
Que parece ciência, parece arte
Afinal quem pode compreender esta dor
Que eu não a entendo, dor que mata na escuridão da solidão.
Eu poderia ser ausente...
de sentimentos.
Frio como uma noite de inverno severo.
Eu faria Você pensar que sou maduro, equilibrado, que sou adulto.
Como eu faria isso?
Muito simples, toda vez que seus sentimentos forem mais fortes, e você perder o controle.
Te chamarei de criança.
Se o inverno não fosse tão frio quanto o meu coração quando chega perto de você, parece que o querer some sem querer. eu fico pensando se você sente o mesmo querer, e querendo chego a conclusão que eu não sei se é querer eu mais que querer, querer só por querer não vale o que vale que querer amar você. mesmo que o dia próximo a você seja curto e muito curto, eu não sei mais gosto mesmo de você parece que nunca sentir isso antes, porem vivo repetindo o mesmo sentimento.
PASSEIO NO INVERNO
Passeio pelos quintais do nosso inverno
Procuro os sinais do último outono
Pegadas de uma quimera tola
Guardada a sete chaves no peito
Talvez esquecida na primavera
Folhas caídas, raios de luz guardados
No tão nosso esquecimento, chão seco
De tempos idos, nas desilusões desfeitas
Passos fracos, tímidos pelo vento frio
Doce inverno, destes passeios pelos quintais
Momentos tão nossos, vagam as lembranças
Foram tantas luas de felicidade, desenhadas de cores
Foram tantos dias de alegria, noites quentes
Longas de calor, amam-se com um simples olhar
Amavam-se nos quintais do longo inverno
Onde ficavam à espera que a primavera
Voltasse a florir outra vez, no recomeço do passeio.
A caatinga é uma bela dormecida.
Na seca dorme profundamente.
No inverno acorda para revelar toda sua beleza cênica.
"Na Vida sempre nos esquecemos que é depois do inverno que somos abençoados com a PRIMAVERA...
Acontece que o frio é desesperador, falta-nos, ar, esperança, calor humano e na maioria das vezes os ventos são fortes e gélidos que nos impede de olhar além, então fixamos nossos olhos apenas nos espinhos. Nossa como somos tolos ao gastarmos todas nossas economias em algo tão passageiro, aliás enquanto estamos vivendo neste inverno, nos parece mesmo uma eternidade. Nos fragilizamos com muito pouco, roubam o nosso melhor, acabam como nossa auto-estima e,por fim acabamos cheios de cicatrizes. Quisera eu, ser tão sábio ao ponto de fazer como os ursos que hibernam e não se consomem . Ainda bem que tudo que vivemos é cíclico e, quando achamos que será nosso ultimo suspiro somos arrancados daquele estado de prostração e levados a um patamar debem estar supremo. Infelizmente cada um ver os acontecimentos pessoais por um prisma e, é neste diferencial que nos colocamos em invernos mais longos, para não dizer eternos. Dentro de cada um de nós existe uma seiva divina que esta estrategicamente guardada e nos momentos certos ela nos resgata e nos faz florescer. Somos parte da natureza e por mais que o tempo passe nunca deixaremos de ter nossas estações e vivermos uma por vez. Pare de viver tudo junto e misturado, pois assim nunca você conseguira atingir o equilíbrio perfeito. Pense no PARA QUE e não no PORQUE de tudo que acontece em sua vida, pois tenho certeza que será mais proveitoso do que ficar estocando suprimento que pode ser perecível."
(Hélia Michelin)
Em Bento, o inverno chega mais cedo
A neblina lá fora, às seis da manhã
Em pleno outono, me faz lembrar
Que eu estou em Bento Gonçalves
E o inverno não demora a chegar
Carros passam, quase ninguém vê
Milhares levantam da cama cedo
Prepara-se o café, inicia-se o dia
Na cidade do Vale dos Vinhedos
A avó prepara o almoço: polenta
O avô, por sua vez, degusta vinho
Todos reúnem-se na mesa farta
Rezam e compartilham carinho
Imigrantes italianos que partiram
Deixaram a tradição como legado
Que tem educado novas gerações
A cultivar o respeito ao passado
Note-se que são versos sem época
Certos fatos independem da estação
A serra gaúcha é bastante peculiar
O vento é gelado mesmo no verão.
Saudade...
Do outono que se foi,
não restam mais lembranças,
é do inverno
que guardo saudade
em um canto do coração.
Fica lá escondida
se finge adormecida,
mas nas noites sem estrelas,
deita em meu travesseiro
e me abraça apertado
para eu não dormir sozinha.
by/erotildes vittoria/
A ALEGRIA NO MEU...
A alegria no meu peito transformou-se.
Com o fim do inverno.
Vesti-me de branco para esperar a primavera.
No meu peito florescia de amor
Perfumada em emoção
Onde as lágrimas transformam-se em sorrisos
As tristezas em alegrias
A solidão em companhia, o desespero em esperança...
No fim a saudade insiste….
Porque a vida e a dor resiste
Vagueia minha alma onde nasce uma lágrima
Porque meu amor……
A paixão resiste com o começo de cada estação!
livro -zelai-me óh morte 2014
Quando o inverno outra vez cobrir de folhas secas o nosso pedaço de chão, é possível que não tenhamos a oportunidade de sagrar o que hoje, é perfeitamente possível. (taw ranon)
Me promete amor sincero, uma vida inteira que com você o meu inverno vira primavera vive me jurando estar apaixonada prometeu o mundo e nunca me deu nada você não cumpre nada. Que se eu seguir o seu caminho chegarei ao céu eu vou provando o gosto amargo do seu doce mel na mentira das palavras entro no seu jogo
procurando água, só encontro fogo e queimo nesse fogo. Quando você fala tão apaixonada "Meu amor, eu sempre estarei contigo" olho nos seus olhos, me emociono e choro sei que é mentira, mas me sinto vivo mesmo sendo falso o ar sinto que eu respiro. Mentes tão bem que parece verdade o que você me fala vou acreditando Mentes tão bem que até chego a imaginar que não quer me enganar que me ama de verdade Mentes tão bem não me ama de verdade você mente tão bem.
Boneca de Pano.
Num dia de frio de inverno a pequena Maria deitada em um fofinho acolchoado de penas de ganso, olhava sua irmã, alguns anos mais velha, costurando e dando vida ao sonho da pequena Maria de ter sua boneca de pano. Os retalhos da saia da mãe transformava-se em corpo e vestido, fios de lã feitos no tear pela avó, formavam os cabelinhos e a boneca tomando forma, tornando-se viva.
Depois do almoço feito no fogão a lenha e, de uma deliciosa compota de figo da tia, a irmã de Maria terminou a boneca de pano costurado dois pequenos e espertos botões pretos no rosto feito de pano branco, que passaram a ser os olhos da boneca e, com linha preta, desenhou um lindo sorriso de alegria, esperança e vida.
Um sorriso de boneca que iluminou a sala e se multiplicou na face de todos. Nasceu a boneca de pano.
Começaram chás imaginários com bolos de fubá de verdade e amigas de faz de conta.
Com sua nova irmã de pano, Maria brincava de inventar histórias até o sol se esconder e a luz da lua assumir a função de iluminar os sonhos.
A boneca nunca teve nome, porque era a única boneca que Maria conhecia, então não precisava de nome.
Passaram-se dias, passaram-se noites, passaram-se meses, passara-se anos e a boneca não cresceu, mas Maria sim.
Virou uma moça e foi estudar na Cidade, levou livros, levou sonhos mas deixou junto com a saudade, a boneca de pano.
Lá na cidade, cresceu mais um pouco, estudou bastante e quase esqueceu o campo.
Um dia a saudade apareceu e Maria voltou. No caminho foi recebida pela natureza com flores que a primavera colocou a beira da estrada.
E a cada quilometro, foi reencontrando lembranças como o cheiro da chuva na mata e o canto dos passarinhos.
Quando chegou na casinha ao lado da figueira, o tempo voltou em meio a abraços de mãe e irmã e a saudade da avó.
Depois do almoço enquanto apreciava a compota de figo da tia, olhando para o quarto, Maria enxergou num cantinho em cima do acolchoado de penas de ganso que tanto lhe aqueceu, a boneca de pano com os olhos de botão pretinho e o mesmo sorriso esperando para relembrar os chás de faz de conta e as brincadeiras de verdade. Foi então que a saudade ajudou Maria a dar um nome para sua amiga de pano: Chamou de felicidade.
BOM DIA MEUS QUERIDOS AMIGOS!!!
Mais um dia ensolarado
Neste inverno invertido
A chuva é algo almejado
Para nosso povo sofrido...
mel - ((*_*))
Algumas vezes me encontro folheando as páginas de minha memória e antes que o inverno desaggue sobre a minh'alma...
Lembro-me das palavras de Scarlett O'Hara: "Pensarei nisso amanhã"...
Dama do Inverno
A brisa gélida toca sua pele
Um floco de neve cai em sua mão,
Pingos de água embaçam sua visão
Mas ela esta feliz, seu coração ainda é dele
Dele? Ele? Quem é Ele?
Amor, sua existência, sua razão
Seu ódio, seu rancor, sua escuridão
Ele é o tudo e o nada, e tudo se encontra nele
O seu coração onde esta?
Seu coração o que Buscara?
“A dama do inverno só sabe amar”
Seu coração busca alguém, com os mesmos desejos
Seu coração quer alguém que lhe encha de cortejos
Seu coração busca alguém para compartilhar, “seu amor”.