Inveja de Casal
Interessante é quando você brilha sem querer brilhar e a pessoa tenta sem êxito apagar o que te reluz.
Quando o outro não suporta ouvir sobre a sua prosperidade, logo arranja uma desculpa para sair da conversa.
A pobreza e a miséria aguardam como lobos famintos a sua hora de atacar os membros das famílias onde as pessoas são mais maldizentes e invejosas umas das outras, sem união.
Passamos um terço da vida a dormir, e do tempo que passamos acordados, vivemos realmente o que sobra da inveja.
Com origem na zelotipia humana, na tríplice concupiscência e em algumas outras causas merecedoras de destempero encefálico, a inveja desde sempre provocou nos seres humanos um sentimento insano, traiçoeiro e ingovernável, sendo esse mesmo desgosto o responsável pelos maiores desvarios e pelas mais graves loucuras de toda a História da Humanidade. Por muito que as religiões e os filósofos tenham condenado a sua prática, ainda hoje a omnipotência da inveja continua a produzir insanidade e ainda hoje a inveja prossegue a sua reprodução ao ritmo da propagação das baratas e das ratazanas, por exemplo. E apesar de os grandes filósofos, ao longo dos tempos, terem rebatido a inveja de forma severa e poética, de pouco nos valeram todas essas suas palavras ajuizadas. Entre muitos outros que meditaram sobre a inveja, Virgílio poetizou-a desta forma: “A inveja, como o vento, açoita sempre os cumes mais altos.”; Horácio filosofou-a assim: “O invejoso emagrece com a gordura dos outros.”; Claude Helvetius disse que “A inveja honra os mortos para insultar os vivos.”; Camilo Castelo Branco escreveu que “A inveja é um inimigo inexorável.”; Ambrose Bierce traduziu-a deste modo “Inveja: emulação adaptada às capacidades mais mesquinhas.”; Ramón Campoamor y Campoosorio afirmou que “A inveja é a traça do talento.”; Ramón Cajal confessou que “A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la.”; François La Rochefoucauld garantiu que “O indício mais seguro de se ter nascido com grandes qualidades é ter nascido sem inveja.” E Jean de La Bruyère afirmou ainda que “Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso.”
E após todas estas grandes filosofias destes grandes pensadores, os Homens continuam a cozinhar a sua Inveja com uma pitada de Soberba, um raminho de Preguiça, dois decilitros de Ira, um punhado de Luxúria, muitos litros de Ganância e uma carrada de Gula, deixando incendiar todos estes pecaminosos condimentos, em lume brando, por tempo indeterminado.
(Coisas Que Acontecem)
Parece que a capacidade que ele tem de julgar seres humanos
Não é melhor do que a capacidade que ele tem de ser um,
Mas só olhando de cima pra baixo
Eu tranquilamente diria que ele está precisando se barbear
E arranjar uma atitude mais positiva,
Esse mundo é novo pra mim
Pois me sinto meio desprotegido
Mas se todo mundo está com a mesma desvantagem,
Há chance de acontecer infortúnios,
Sei que existe um lugar onde as pessoas não são desonestas
E o jogo é jogado de forma justa,
Se não existisse, para que serveriam as músicas cósmicas?
Encontro vocês lá
E nós vamos poder cantar juntos diante de toda a maldade do mundo que ficou,
Sim,
By-Marcélio
O cachorro que hoje avança para te morder é aquele já saciado, mas não dispensa no momento mais oportuno roer os ossos daquele que o alimentou
O brilho genuíno de um vaga-lume sempre causará revolta àquele que sempre faz da escuridão a sua natureza
Quando uma estrela brilhar à noite muito perto de ti jamais cometa a deselegância de fechar os olhos, para que o dia se apresse em chegar para admirar o sol despontar todas as manhãs
O veneno de um coração perverso é destilado pelas ações malignas, que buscam denegrir a imagem de quem se tem inveja.
Curioso como tantos se arvoram em criticar, quando, em sua própria trajetória, jamais lograram êxito que os qualificasse a opinar sobre a alheia.
Quem divulga textos vinculados a autor desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possui, nega o incompreensível, insulta o invejável, Eu abomino os ladrões de alma!