Inútil
O remorso, pelo contrário do arrependimento, é uma lamúria inútil sobre algo que aconteceu. “Como é que eu pude fazer uma coisa dessas?”; “Oh, o que foi que eu fiz?”; “Por que isso tinha que acontecer?”, etc. Não podemos mudar o passado nem saber o que era para ter acontecido ou não. Se não livramos a nossa vida desses doentios “tinha-de-acontecer”, estaremos sempre voltados para trás e jamais progrediremos espiritualmente, pois o remorso paralisa a alma.
É inútil dizer que os seres humanos deveriam satisfazer-se com uma vida tranquila.Eles precisão de ação.E se não a encontrarem,irão fazê-la acontecer.
Jane Eyre - Charlotte Bronte
É inútil tentar convencer quem acha que já sabe. Sem a humilhação preliminar que quebra a autoconfiança postiça e cria o desejo de saber, nada é possível.
O barco do amor chocou contra a rotina diária. Agora eu e você terminámos. Por isso é inútil elaborar uma lista de mágoas, dores e feridas mútuas.
Sim, teu amor
era fútil...
- Que importa se me iludia?
Sem ele, entretanto, sou um inútil
cada vez mais,
noite e dia...
Não sou inútil, não tolero pessoas fúteis. Gosto do simples. Gosto de ficar sozinha. Também amo as pessoas! Gosto de entendê-las. Não sinto o ódio. O ódio é a inveja frutada. Sinto raiva. Amo a liberdade!
Viva a liberdade!
Determinação nunca nos trai.
Mas se prender à má sorte de nossas antigas circunstâncias é inútil.
Porquê só temos uma vida para todas as nossas falhas e todo nosso sofrimento.
Eu me sinto uma completa inútil.
Vejo meus amigos se dando bem, tendo um trabalho fazendo cursos, adquirindo sempre mais na vida.
Enquanto eu, vivo em casa, estagnada, vivendo dia após dia como um ninguém, como um completo ser limitado. Eu quero fazer as coisas, mas eu nem sequer me esforço para acontecer. Cada um traça sua vida com suas próprias escolhas, e a minha por mais ambiciosa que seja, por mais que anseio em ser alguém, não sou ninguém.
Perder tempo a explicar por que gosta seria pouco menos que inútil, há coisas na vida que se definem por si mesmas, um certo homem, uma certa mulher, uma certa palavra, um certo momento, bastaria que assim o tivéssemos enunciado para que toda a gente percebesse de que se tratava, mas outras coisas há, e que até poderão ser o mesmo homem e a mesma mulher, a mesma palavra e o mesmo momento, que, olhadas de um ângulo diferente, a uma luz diferente, passam a determinar dúvidas e perplexidades, sinais inquietos, uma insólita palpitação...
Não quero correr nem uma chance de perder. É inútil discutir. Não vou mudar de ideia. Eu fiz o que podia hoje... Deixo o resto com você.
(Norman)