Introspecção
(...) Preste bem atenção nos sinais que sua intuição identifica, se ela lhe sinaliza que você não é interessante em determinados grupos, que às vezes o convite é apenas para demonstrar uma performance de relações, arrume uma boa desculpa e fuja...
Mergulhar dentro de si pode ser algo perigoso, principalmente se aquele que mergulha não souber nadar.
As vezes precisamos nos afastar, mas não podemos nos isolar permanentemente. Momentos de introspeção são necessários em nossa vida, porém devemos refletir, avaliar, mudar o que for necessário e voltar á vida.
Todas as pessoas tem o dever de seguir a vida olhando pra frente, mas estão predestinadas a um dia olhar para trás...
(...) Quando você se perde dentro de si e, no labirinto interno da vida não consegue encontrar um caminho para se achar novamente, é como se um pássaro, ao voltar encontra seu ninho desfeito pelo predador (...) A resiliência é o melhor caminho de volta ao ponto inicial...
Após o Google, restarão apenas as grandes perguntas.O Google vai responder às perguntas fáceis, mas as grandes perguntas da vida, como, por exemplo, qual será o meu legado?, qual carreira devo seguir?, em que vale a pena investir meu tempo?, estas terão de continuar sendo respondidas pela introspecção e reflexão.
As pessoas se unem por um instinto de sobrevivência, mas só crescem no caminho que fazem com si mesmas.
Aceitando “A SI MESMO” com gratidão, fica mais fácil encarar a realidade com suas alegrias e mazelas e, com maior habilidade de crescer em empatia, que se projeta além da simpatia.
A solidão é uma escola, paradoxa, que da perspectiva que hoje observo nos permite encontrar a liberdade e a independência emocional. Nos ajuda a arrancar as amarras do apego afetivo e através da introspecção nos permite conhecer a si mesmo. Mas também nos envolve em nosso próprio egoísmo.
Todos precisam de alguém, e no processo do aprendizado e do autoconhecimento em uma fase da vida é crucial o convívio com alguém que o complemente. Porém hoje considero adequado o q Nietzsche dizia: "Não me roube a solidão se não me oferecer verdadeira companhia."
O artista tem essas fases... O ápice de alegria, criação, gozo; logo após, uma imensidão de reflexão, introspecção (...).
Retidão
Existe tempo para tudo
Tempos de solidão são para ajeitar
reorganizar as idéias
planejar os novos caminhos
O tempo passa devagar
basta-nos ter fé na alma e no coração
Entender que devemos faze-lo
é o primeiro passo para aceitação
O que fazer, devemos assimilar
que o silêncio nada mais é que trégua
para as atribulações da vida
Pessoas vão ao Tibet... vão a Índia
na busca desta introspecção
Sejamos monges... amemos a vida
saiamos desta vida de atribulações
Assim devemos estar
mas que tenhamos Deus no coração
Fé, amor e sublimação
Tenhamos a certeza que nada é acaso
é presente divino, mesmo que pareça punição
(09/08/2018)
Pastora de nadas no divã me deito...
Meu maior defeito, eu enfeito e esqueço...
O mundo bem sei nunca foi perfeito...
E ser condenada, eu sequer mereço...
Por meu existir tenho muito apreço...
Como me deixar ser excomungada?
Diante da injúria nunca me arrefeço...
Sigo sempre em paz... Fujo à presepada!
Meu próprio juiz sempre me absolvo...
Para quê por peso ao que já perdido?
Ordeno o rebanho e esqueço o inquirido...
Problema que exista, bem logo resolvo.
Meu hoje e depois, eu mesma governo...
Então abro a porta e ganho o mundo, a rua...
De salto, me enlevo, quero ir pra lua...
Deixo à minha sombra, o meu rastro eterno...
Leves Gotas...
Trago nos olhos
A pressa lenta de razão ausente
Que vinga num jardim inseguro
Onde se faz raro o certo ser presente
Trago nos olhos
Impaciências de pais... crianças adultas
Passando paradas, caís e estações
Blindada probidade em garras de leões
Trago nos olhos
Dificuldades, alertas de nebulosas
Que escondem revezes e quimeras
Quiméricos de minhas primaveras
Trago nos olhos
Fantasias, sonhos e telas arcaicas
Naus sem rumo por rios que me inundam
Navegando em gotas de leves esperanças
Ir ao infinito horizonte de si mesmo é uma viagem maravilhosamente encantadora e inesquecível. É preciso ter coragem para viver as mais loucas aventuras que permeiam o mundo interior. Lá dentro existem coisas fora do tempo e que não podem ser presas ao espaço. Coisas tão lindas quanto a bela praia em uma tarde de verão e tão assustadoras quanto um mar bravil em meio a tempestade. Essa viagem pelas dimensões do oceano interior é transformadora; quem ousa realizar, nunca mais volta o mesmo. É viagem sem mapa, sem bússola, pois, todos os caminhos dentro de si são novos, supreendentes e inexplorados.
(...) O bom lavrador sempre soube a hora certa de semear, mas às vezes ele é obrigado a semear em terra seca, crendo que vai chover...