Intimação de Amor
Quando experimentamos o amor de Deus, e ele começar a nos tocar intimamente. Veremos que o seu amor é e sempre será o vínculo com a perfeição em tudo que fizermos, e que a cada olhar, pensamento, sentimento e atitude, Ele manifestará a sua graça que é o seu amor em ação.
Ninguém jamais vai conhecer o amor, se primeiro não exercitá-lo em si mesmo, amando intimamente a sua próprio vida. E depois, manifestando esse amor na mesma proporção e intensidade na vidas das pessoas.
O caminho para a compreensão do amor, que dará sentido as nossas vidas, está intimamente relacionado com a capacidade de que temos de assimilar pela fé o amor, e trazendo ele para nossa realidade relacional através da manifestação da sua graça.
QUASE REVELAÇÃO
Deixa que o rimar da poesia enfim devasse
A tua emoção tão íntima e tão sem enredo
Que terias posto de lado, se, mais cedo,
Toda covardia que sentes se revelasse...
Chega de ilusão! Pronuncie-as sem medo
As tais prosas, já tão visíveis em tua face
Deixadas em teus passos por onde passe
Marcadas, e tão apontadas com o dedo.
Então: não posso mais! Chega de rodeio
Estou cheio, em devaneio, e tenho fome
No coração, aprisionado, e tão imerso...
Escuto o dito nome, o amor, leio e releio
E já fatigado, que no peito me consome.
Que quase confesso neste patético verso!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
PÁGINA ÍNTIMA
Meus poemas tão cheios de ilusão... os perdi
os deixei de cantar, mansos, estão no destino
apertando a sensação, tão solitários, os dilui
lastimando ou rindo no meu poético destino
Era boa canção de um coração de um menino
singelos versos, e que não feria, se então sofri
feliz fui, muito adquiri no trançado do figurino
pois não sabendo, entretanto, que iniciava ali
Aí, cada pranto, cada sorriso, cada um norte
e a sorte, a quimera, a inspiração, ora brando
ora forte, mas sempre com o sonhador porte
Ó página íntima, tão cheia de ilusão querida
Da lembrança, saudade, a lágrima chorando
Sigo eu em outros poemas, à minha vida! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 25/07/2021, 15’55”
A felicidade está intimamente ligada ao número de pessoas que fazemos felizes, então, seja a pessoa que você gostaria de ter ao seu lado.
Fechei meus olhos
Abri meu coração
Abracei-me.
As cortinas se abriam
Intimando-me a entrar
Reencontrei-me !
Amei-me intensamente
Era ele, mas quase não era. Ou não era mesmo. As pessoas íntimas quando passam a estranhas adquirem um novo formato aos nossos olhos. O cabelo estava menos liso, ou era a camisa muito largada. O olhar e o aceno da mesa à curta distância tinham um quê nervoso, uma falsa naturalidade que não lhe era comum (ou já era eu não percebia), e deixavam claro que não nos levantaríamos dos nossos lugares para um cumprimento mais próximo. Não que temêssemos uma recaída, mas porque não sabíamos lidar com tamanho esfacelamento da intimidade; nós, que já dormíramos e acordáramos juntos durante tantos anos, não sabíamos ser senão desconhecidos. Ambos tentamos uma alegria, mas ela veio descalça e tão desamparada que não convenceu nem a nós mesmos. Estávamos demais um pro outro ali, ou de menos. Apressei-me em ir embora e saí com um sorriso congelado, desconcertada como uma criança diante de um presente que não fora o pedido, as mãos crispadas a amassar o passado e um pensamento cruel que imaginei passar também pela cabeça dele: como se tornam desinteressantes as pessoas que deixamos de amar!
TRANSLÚCIDA
Lágrima
Desce célere
Como um títere
Bélico.
Íntima
Revolta póstuma
De um esforço máximo,
Titânico.
Fátima,
Pode ser vítima
E Maria a última
Afrodisíaca.
Tétrica
Tentativa do décimo
Soluço de Eurídice,
Lúbrico.
Vértice,
Num eterno ósculo,
Intenso e místico,
Melódico.
Lástima,
Que dareis em dístico
Ao meu pranto satírico?
Fétida!
Música,
Aos ouvidos, mítica;
No Coração, apoteótica,
Ágape.
("Translúcida": http://wp.me/pwUpj-Jr)
Confissão íntima...
(Nilo Ribeiro)
Mais um dia de vida,
mas este está diferente,
não tenho expectativa,
não verve minha mente
explicar eu não consigo,
tenho toda a felicidade,
não sou um mal agradecido,
talvez seja pela saudade
um vazio esquisito,
sinto-me um robô,
talvez alma e espírito,
estejam fazendo complô
do texto vou me afastar,
ele está muito pra baixo,
pena não quero angariar,
quero saber onde me encaixo
uma pausa reflexiva,
faz parte do processo,
é maravilhosa minha vida,
na verdade é um sucesso
saúde, amor e sabedoria,
mais nada posso querer,
posso até escrever poesia,
e nela mostrar que amo você
momento de fraqueza,
vontade de estar perto,
abraçar a tua beleza,
por ela ser coberto
quero te dar colo,
te dar toda segurança,
é assim que te consolo,
quero cuidar da minha criança
a poesia mudou de direção,
eu penso que não,
nela não há um senão,
que não seja do coração
faz parte da vida,
um pouco de inanidade,
mas quando se fala da diva,
expressa-se o amor de verdade
meu íntimo queria escrever,
alcancei o meu objetivo,
meu íntimo é amar você,
eu vivo por este motivo...
"" Na tua parte mais íntima
lá no fundo, no êxtase
ancorada na perfeita harmonia do desejo
o coração bate mais forte
viver é sim um grande prazer...
Quando vi que ele estava trocando mensagens íntimas com outra, senti meu mundo desabar. Me senti mal, me senti feia e comecei a procurar muitos defeitos em mim. Pensei que era porque eu não estava mais dando tanta atenção pra ele por causa do trabalho e da faculdade, pensei que fosse porque um dia eu não pude passar a noite na casa dele. Quando me toquei, percebi que a culpa não era minha. Eu era sincera, o respeitava e fazia de tudo para o nosso amor durar. Já ele, só usava o namoro para status. Não é feio pra quem é traído, feio é pra quem trai alguém que tanto te apoia e ajuda. Nós precisamos entender que não existe uma desculpa para a traição, você pode estar presente o tempo todo com a pessoa, mas se o caráter dela não for bom, já era. Quem trai um amor, trai também uma amizade. Se engana quem pensa que o amigo que mente para a namorada que está com ele há anos, não vai ser capaz de o enganar também.
Caráter é algo que não dá para esconder por muito tempo, uma hora ou outra a vida deixa bem claro que algumas pessoas são um poço de maldade.
CRESCENDO INTIMAMENTE
Crescer intimamente, é se deixar guiar pelo silêncio
que a natureza nos proporciona para enfim,
encontrarmos paz, harmonia e felicidade dentro de nossos corações.
A inveja e a raiva são parentes bem intimas. Ambas trazem dores constantes, impaciência, mudanças na face e no comportamento e vontades de morrer ou de matar...
Mas aceitar o que tem e o que é, é o antídoto para esses venenos.
A grandeza de uma pessoa está intimamente ligada às edificantes e elevadas vibrações que pulsam em seu coração.
Porque você É!
A reforma íntima nada mais é que, a alegria emanada do íntimo, independente do caos e desafios a nós apresentados.
É entender que a paz íntima é inabalável, mesmo em cima das lágrimas e dos sorrisos, aceitando o que a vida expõe, compreendendo que apenas SE É. Ser alegres por sí mesmos, pela vida, sem impor nada, sem querer nada, apenas SER.
É a satisfação íntima e plena, mesmo as vezes com o semblante acizentado, mesmo com as derrotas, você transmite a felicidade ao alheio, sem querer nada, em pé, se encarando de frente, com os olhos fixos, na compreensão de que o seu estado de paz de espírito já é seu templo divino, apenas olhar para o lado com fé, não precisa gritar, apenas sentir por si mesmo que és livre para viver, só no amar, e pela fonte do amor, e que seu estado de alegria íntima vai te acentuar acima dos males e desafios, não que eles irão desaparecer, este estado de SER vai te mostrar que o TODO não está tão longe assim, te lembrando que sois Deuses.
E que você É, onde quer que estejas!
Você não precisa estar sendo, você É, e vai compreender que mesmo chorando ou sorrindo, não vai fazer tanta diferença...
Porque você É!
E mesmo nos dias enevoados, você será grato, por simplemente, SER.
Vóis sois Deuses!
Orar é a forma mais íntima, que encontramos de abraçar à Deus todos os dias e demonstrar o nosso amor em um relacionamento sincero, transparente e verdadeiro, recebendo dEle o seu carinho e favor, ainda que não mereçamos.