Interior
MERCADO CENTRAL
No interior dessa cidade,
corredores em labirinto
escrevem lentamente a história
desse valente povo.
Tradição e modernidade caminham lado a lado
com a cultura de toda essa gente,
convivendo com a vida simples que se leva aqui
nas terras de Minas, na contemporaneidade da Belo Horizonte.
Sorrisos encantados
numa lasca de queijo branco
numa banda de melancia encarnada
ou no doce mel contido num pedaço satisfatório de abacaxi
- na praça nossa de todos os dias -
nas esquinas desse pequeno Brasil.
Beleza e riqueza de detalhes
e variedade (in)igual de opções,
pluralidade que encanta mundos
e atravessa com orgulho muitas e muitas gerações.
Peças de encanto dispostas pelo quadriculado chão,
cheio de antropomorfismos,
perfazem um mosaico histórico
ocupando cantos distintos no coração das pessoas.
A vida simples desse mundo singular
confunde-se a todo tempo
com o requintado gesto de nobreza humana
existente no seio dessa grande família.
O rico convive lado a lado com o pobre
e sente orgulho de ali estar.
Patrão e empregado são grandes amigos
viciados na cachaça que é estar lá,
percorrem juntos a lida no dia a dia
e vencem juntos a dura jornada de trabalho desse lugar.
Por todos os lados
o que se vê é gente viciada na vida,
os visitantes tornam-se logo íntimos.
Pois, sorrisos não são difíceis de encontrar!
E se jogam Cruzeiro e Atlético no domingo!
Na segunda-feira, o mundo pára, se um deles ganhar.
No cafezinho todo mundo se envolve nas prosas
e ao rival perdedor, não é permitido apelar.
Dia e noite se confundem no tempo,
não se percebe o dia passar!
Turistas se apressam nas compras,
religiosamente a sirene toca.
Até amanhã! Alguns dizem...
Não vejo a hora de aqui, um dia voltar!
Mais que a realização pessoal, eu desejo paz interior, sem ela, nenhum mortal jamais conseguirá ser feliz.
Represa De Mágoas
No interior de um sorriso feliz represando um triste nos frisos da pele enrugada e esticada se perfaz um ingrato consigo mesmo, iludido pela transparência ofuscada da mentira e da desonestidade em seus sentimentos açoitados.
A base dessa ilusão são os singelos exemplos de força e sobrevivência buscados em momentos, em sons ensurdecedores onde o não tão inocente se arma para ser o próximo.
Em nossos reflexos desviamos o olhar para onde nossos olhos não enxergam, mas veem.
Analisamos erros e oportunidades achando que perdemos de ganhar e ganhamos de perder, de vencer ou concorrer.
Olhamos para frente e não nos vemos lá, ou quem sabe sim, mas como, com quem e de que forma?
O melhor a fazer é curtir o momento, viver o tempo como se fosse o último, assim nos embriagamos sem álcool, onde o tempo nos passa e ultrapassa como em movimentos motores vistos pela sua janela.
Arbustos, árvores, pedras e sinais ficam para trás, deixando não rastros, mas evidências de que por ali passei.
Com um pouco mais do passar do tempo percebo que nunca perdi nada, nem mesmo deixei de aproveitar algo, pois as pessoas apesar de deformações e formações são as mesmas.
O que pensava ser bom se torna simples, o doce se torna inverso, e tempo perdido sinônimos daquilo que nunca fiz nem nunca tive.
Agarrar momentos é como apertar o líquido, o vento, areia e o pó, podemos tentar, mas se vai assim como veio e seu ciclo percorre linhas circulares.
Quero chorar quando sentir dor, berrar quanto meu fôlego suportar e minha garganta raspar.
Quero me afinar em gargalhadas, deitar e suspirar passando minhas mãos sobre meu lençol.
Quero olhar para as paredes e sentir a liberdade e a inocência mental da honestidade em meus momentos seja ele qual for ou onde quer que seja.
Não anseio por choros de lamentações nem sorrateiramente declino meu pensar em cargas passadas, mas endureço as vigas que sustentam minha vida, e essa mesma razão desenharei em cima daquilo que um dia me derrubou.
Não quero momentos, nem distância daquilo que me fez mal, muito menos quero ser aquilo que serei sem as cores que me borraram.
Posso não mudar o que passou, mas posso unir experiências boas e ruins, fortes ou fracas para reescrever minha história, pois o passado é imutável, mas o meu futuro é inquieto.
Autor - Massáo A. Matayoshi
imagino a face do meu interior...
sinto muitas magoas mortas
que queimam todos sentidos...
com todas profanidades
sinto a morte transitória
todos o prazeres
fazem parte da dor
abruptos sentido devoradores,
tudo proibido tem gosto de um anjo....
mesmo nas labaredas do inferno,
sua alma faminta de prazer.
Os grandes sábios aconselham a mudança de seus hábitos para sua melhora interior, enquanto os interesseiros só irão fazer algo se for de seu próprio interesse
Quando nosso eu interior sentir frio e parecer que nada mais faz sentido, saibam que nem tudo está perdido, basta olharmos para o céu e sentir o calor que vem do sol e ver que as estrelas sempre brilham na obscuridade da noite e mesmo quando o dia estiver nublado sua cor cinzenta fica magnificente com a simetria da dança e o colorido das borboletas.
Ó estranha quietude que habita o interior de meu ser. Ó estranho pesar que mais de uma vez possuiu todo meu modo de agir e de pensar corretamente. Como poderia imaginar que toda está influência do instinto da razão fosse me abater e me jogar de encontro as quimeras do tempo, da razão, da voz interior que sempre me diz, mais uma vez, o que devo ou não fazer.
Passo os olhos, as mãos, sinto, vejo, imagino; tudo e vida, morte; tudo é nascer e perpetuar o nascimento com juventude e o amadurecimento; tudo é sofrer e se entregar aos olhos cabisbaixos e chorosos da razão; tudo é alegria na ânsia do saber e do corrigir corretamente todas as conclusões.
Não quero ser aquilo que me dizes que devo ser, quero ser livre, não ter um opressor ditando-me regras e maneiras de agir.
A livre e espontânea vontade é ponto máximo da minha concupiscência e da reflexão instintiva. Vá em paz; siga caminhos memoráveis, passe por sobre escombros da própria sabedoria, seja milenar, conheça os astros, as galáxias, conheça a si mesmo como se tudo passasse em um só segundo, dentro, enclausurado neste corpo humano que é só matéria e se transformará em pó, voltando assim para os limites da sua extensão de espirito, como precursor de ventos, de terremotos, de tristezas, de tudo que existe, como se tudo não encontrasse um ponto, ou lugar generalizado por barreiras impedindo-lhe os caminhos a seguir.
Volte quando não mais possuir a verdade, tentando encontrar, mesmo que sofra, as verdades perdidas ou influenciadas pelos enganadores da palavra, combatendo assim todas as mentiras com verdades. Muitos não aceitarão, pois, estão presos dentro de falsos conceitos. Não sabem pensar, pensam por eles, sentem medo que tudo desabe e se encontrem perdidos e presos numa teia de sofrimentos.
Mas o que é o sofrimento se não sabe distinguir se estão certos ou errados? Como que o sofrimento pode abater-lhes a alma, se já se encontram abatidos de sofrimento e mal sabem disto? Este é o sofrimento que foi entregue a humanidade, não sabem refletir e discernir corretamente e entregam-se as palavras de falsos profetas, idolatrando falsos deuses. Existe sofrimento pior do que este?
Muitos eu sei, riem quando são levados a enxergar seus erros, mas não dão o braço a torcer, mesmo sabendo que estão errados, pois isto é o orgulho de seus próprios enganos.
Existem momentos que a alma grita por silêncio. Pela busca da contemplação mística interior. Olhar com olhar de calma o íntimo e descobrir como o amor repercute no peito.
No meu interior
E me ofereceram de Natal uma viagem
Até para que eu relaxe um pouco
Recusei...
Maranhão, Fortaleza, Salvador
Um lugar bonito qualquer
Recusei...
Quiseram saber o porquê da recusa
Não entendem que a minha viagem é diária
E o destino...meu infinito
Passagem para lá não há
Nem de ônibus ou de navio
Muito menos de avião...
Vou no pensamento
E é bastante cansativo (a viagem)
Me ofereceram um presente
Um "refresco" pra cabeça
Mas não posso aceitar
Viajo na poesia que mora no meu interior
E vou pra onde eu quiser
Na hora em que eu quiser
Pro céu ou pro inferno
Sem bagagem nenhuma
Agradeci de coração e...
Recusei
(Nane-10/12/2014)
"Eu tenho certeza. Quem é rico de sabedoria em seu interior jamais Procurará por beleza onde não existe..."
É amigos, a vida é uma constante batalha, onde vencem os que acreditam em sua própria força interior...
mel ((*_*))
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