Interior
Ausência Interior
Nas distantes montanhas de mim
sinto a imensidão dos tempos
voando contra o universo
Me desespero procurando respostas
para as perguntas sem liberdade...
Numa estrada me vejo
desprendida de casa
querendo novos ventos
desejando ser livre como um aspas
que se prende aos especiais...
Palhaços que choram
ao fim de um espetáculo
dão seu show, e se despede com cansaço...
Nos meus passos não há volta
Nem volto as minhas raízes
Nem me liberto das perguntas
Nem me divido em respostas
Sou o resultado de uma metamorfose
doente, que não vai durar muito tempo
Os sonhos me visitam
Vou passear à noite
Sempre vou me elevando aos sinais de luz
Meu rosto irá perdoar
A dor que é levar um tapa da vida
A rotina me dispõe
Sou todo ouvidos
Me divirto com as ilusões da Ilha
Me nado como o mar é pó...
Só a poesia me pretende
Tirar o vicio de ser nó
E ser desfecho...
Obscuro
O caminho obscuro não produz
e nem conduz o teu ser interior
todo clamor que recente ausência luz
pesa outra cruz encravada no amor.
Nunca acreditei na felicidade absorta, morna e calma como água empoçada, na paz interior dos budistas, cheia de desprendimentos e renúncias. Essa idéia de vida sem exageros, sem taquicardia, sem indecisões, me é isípida, e mesmo o vazio sobre a cama deve tragar-me para dentro da consciência conturbada, das lembranças irremediáveis, do prazer inquieto das sensações. A paz vazia de experiências soa mórbida como um cão morto na beira da estrada - sem sinapses. E por outro lado, tudo vai de encontro mortal com a necessidade que tenho de me organizar, de encontrar tempo para escolher prioridades responsáveis, de me tornar essa coisa pobre que é ser adulto...
Não adianta. A vida tem sido tão intensa que sinto a inércia jogar-me pelo pára-brisas, toda vez que ela para... e quando o efeito cessa, eu sofro de abstinência.
Preciso de ajuda.
Tenho em meu interior dois guardiões. Um impede que me suicide e o outro evita que desperte em mim os instintos assassinos.
Uma flor pode conter a beleza, um perfume sem igual
Mas no interior desta beleza, pode conter uma frieza, uma pobreza espiritual
Enquanto a beleza for vista sendo um cartão de visita
A essência da alma será apagada
E quando realmente for procurada,
Não se achará
Pois a beleza se destaca mas a essência de um alguém
Não é vista pela beleza, mas pelo que realmente a pessoa é.
Um sentimento de liberdade interior brotava naquele silêncio. Um sentimento místico, meio alvoraçado, de alguém que, de repente, descobrisse que sabe voar.
A vida é uma só!!!!
Estava querendo gastar com bem que me daria uma satisfação interior e de bem estar incomensuráveis . Pensando bem ,comprei , com esforço considerável e fiquei feliz da vida!!!!!!!!
Matutando depois de comprar, me senti realizadíssimo !!!!!!!
Filosofando , o que temos de propriedade permanente?
Nada , tudo queridos, é alugado , casa ,carro , nosso corpo , nossos momentos , tudo terá, com o tempo que é implacável , um novo locatário..........
Aproveitem esses momentos de aluguel curtam muito pois eles não voltam e São únicos na nossa passagem por aqui!!!!!!!!!!!
"A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a
verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até
num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão."
(...)Só ele conseguiu ser tudo aquilo,só ele que conhece meu espirito interior,meu corpo magro e seus defeitos leve,só ele desfrutou do meu prazer,da minha confiança. Porque quantas vezes eu chorei ? Achando não ser o suficiente pra ele ? Mas o que eu deposito nele é um bom investimento,o que parece é que ele me ama assim, magrinha e cheia de defeitos.(...)
A essência da arte permanece no interior, o ator com toda sua percepção educa com o comportamento da própria sociedade. O Roteiro é a vida, o palco encena o cotidiano.
Peso
Negror de sepulcro.
Consciência em interior profundo.
Asas em vôo cinza. Fumaças e pesares.
Reflexões do céu em noite agarrada de sombras.
... Pela graça de algum ente que também se pauta pelo amor ateu.
O homem do interior
É seu doutô, la no meu sertão é anssim,
No cantá do galo eu abria o zoi,
A lui do candinheiro, inquanto a mué cuava o café e barria o terrero,
Eu la ia pú curá, atava a vaquinha tadinha tom magrinha, dava dó inté de oiá,
A primeira caneca de leite, num derramava do tacho, bebia, dexava descer guela a baixo.