Interesso me
Só quero saber de coisas que me interesso.
Só me interesso por coisas de que quero saber.
A vida passa rápido demais
pra eu com ela tempo perder
em coisas inúteis... fúteis.
Só tenho esta vida,
então não me impeçam
de fazer só coisas que me interessam.
Eu sempre me interesso pelas pessoas que roubo, assim como sempre me interesso pelos namorados das meninas que eu transo.
Porque não me interesso pelas pessoas que estão ali, disponíveis, interessadas por mim? Acho que eu gosto de sofrer só isso.
Me interesso em quem se interessa por pessoas interessantes, desde que não seja aquele interesse interesseiro por pessoas com status ou dinheiro.
Só me interesso e dou questão ao que realmente tem valor,
E moeda nenhuma no mundo compra!
Não concorda?
Experimente ficar sem saúde , sem amor...
Agora que Sinto AmorAgora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Não Tenho PressaNão tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Eu não Quero o Presente, Quero a RealidadeVive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas
como cousas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Eu não me apaixono por rostos, não dou importância à beleza, afinal, ela acaba!
Eu me interesso pelo olhar, pelo charme e o encantamento das palavras. Gente inteligente não morre nunca, deixa informação. E isso "eu prezo".
Já tive relacionamentos com pessoas lindas, e isso não me trouxe beneficio algum, a não ser... Um rosto bonito que na hora de machucar-me, mostraram sua verdadeira face. Eu gosto de gente linda por dentro. Por fora é superficial.
Não me importo com o que você pensa, não acredito no que você diz, interesso-me apenas pela forma com que você enxerga as coisas.
Quando eu vejo que tem coisa aí, eu logo me interesso.
Vou atrás da coisa, olho a coisa, pego a coisa e a coisa me pega.
Me pega e me coloca dentro, dentro da coisa.
A coisa vem atrás, a coisa me olha e a coisa me pega.
Quando eu entendo a coisa, a coisa também me entende, cria-se um caso, um laço.
Eu e coisa, coisa e eu.
Quando eu não entendo a coisa, ela fica dentro mim, que sou outra coisa.
A lealdade fala verazmente com fidelidade, mas também com amor. A lealdade diz: "Interesso-me tanto por você que não deixarei você continuar desenfreadamente com sua ação errada ou atitude pecaminosa que, no final, lhe causará danos."
Não me interesso pela estrutura corporal de um homem desde que este no lugar da massa cefálica, não possua massa fecálica.
Meus semblantes mudam ao perceberem a beleza que tanto me interesso, meu sorriso se satisfaz e minha alma canta em jubilo a tua presença;
A alegria limpa o meu coração de dentro para fora juntando os teus vestígios que tanto guardei de você;
Não ligo para sua riqueza.
Interesso-me em sua beleza.
Sei que não sou aquele cara tão carinhoso.
Mas sinto em seu coração que sou valioso.
Sei que de qualquer jeito ira me amar.
Eu pobre ou doente não ira me deixar.
Seu besta ela disse começando chorar.
Eu te amo e por aqui vamos parar.
Mas por que vieste a reclamar.
Para ver se deixou de me amar.
Claro que eu te amo amor.
Não pense bobagem por favor.
Tudo bem meu vida.
Assim ta melhor querida.
Coração tem que estar sempre unido.
Tenho certeza que nunca será vencido.
Nem por inveja ou por fofoca.
Saiba que a min só você importa.
Autor: Cesar Augusto Moreira.
Mas eu não gosto do certo, do fácil, do caminho mais curto. Eu me interesso pelo errado, difícil, longo. Não consigo querer o que me quer. Não sei desejar o que posso ter. Não sou capaz de cuidar do que já floresceu: sempre acabo dando mais atenção pra semente que ainda vai brotar. O racional não me interessa. Eu não sei gostar do lógico.
“Mas eu não gosto do certo, do fácil, do caminho mais curto. Eu me interesso pelo errado, difícil, longo.”