Interesse
Motivação é o estímulo que se tem para realizar algo e o incentivo que se tem para ter interesse no que se vai fazer.
Sonhar, conteúdo dos sonhos e a sua interpretação sempre foram objetos do meu interesse de modo que, desde garota sempre li sobre este tema e tentei interpretar os meus sonhos. Acertei em algumas vezes; errei noutras. A princípio, ficava curiosa com o(s) significado(s) do sonho a partir da(s) imagem(ns) que o marcavam, e recorria a “manuais” que trazem exemplos como:
- sonhar com arco íris é sinal de sorte e êxito em tudo que desejamos realizar porque entramos em contato com energias superiores, que nos permitem tirar o máximo de proveito de nossas capacidades e habilidades pessoais;
- sonhar com animais ferozes: vê-los - deveremos guardar-nos da inveja dos demais; se nos ameaçam - nossa vida está em perigo. Em geral, os animais ferozes nos anunciam dificuldades profissionais.
Nesta linha, há muitos livros mas citarei dois deles: “O grande livro dos sonhos”, de Emílio Salas; “Os segredos dos sonhos”, de Roman Cano.
Este tipo de leitura não foi suficiente e passei a ler sobre a história dos sonhos, quando me deparei com algumas obras, inclusive o “Livro dos sonhos” de Jorge Luis Borges (1899-1986).
Nesta obra pode-se “viajar” até os primórdios das civilizações e se aproximar um pouco das interpretações dos sonhos sob diferentes óticas: místicas, filosóficas, religiosas etc. Ela é, assim, apresentada: “Este livro de sonhos que os leitores tornarão a sonhar abarca os sonhos da noite – os que eu assino, por exemplo – sonhos do dia, que são um exercício voluntário da nossa mente, e outros de raízes perdidas: digamos, o Sonho (anglo-saxão) da Cruz.”
Daí, tentei me aproximar um pouco da teoria dos sonhos de Sigmund Freud (1856-1939), aquele que, no dealbar do século XX, revigorou a antiga concepção de que:
“Os sonhos são, simultaneamente, significativos e importantes: não sonhamos nada que não seja uma expressão relevante de nossa vida interior e todos os sonhos podem ser entendidos se dispusermos da chave; a interpretação é a ´via regia´, o principal caminho para a compreensão do inconsciente e, por conseguinte, a mais poderosa força motivadora tanto do comportamento patológico quanto do normal. [...] o sonho é a consumação das paixões irracionais, reprimidas quando estamos acordados.”
A interpretação freudiana dos sonhos baseia-se no mesmo princípio subjacente a toda a sua teoria psicológica: o conceito de que podemos ter anelos (inconscientes), sentimentos e desejos motivadores de nossas ações dos quais, todavia, não tomamos conhecimento por razões diversas, incluindo o medo de perdermos a aprovação de pais, amigos; a necessidade de não nos sentirmos culpados; entre outros.
Coloquei a mão mais acima e alcancei um jovem contemporâneo de Freud, Carl Gustav Jung (1875-1961) que o encontrou pessoalmente em 1907, quando o visitou, em Viena e, logo, Freud reconheceu o valor de Jung vendo neste um filho mais velho.
Mas, em 1912, o Livro de Jung “Metamorfose e símbolos da libido” marcou as diferenças doutrinárias profundas que o separaram de Freud porque, enquanto para Freud, a única interpretação possível de um sonho está na teoria da realização de um desejo, Jung foi dispensando a livre associação e, de forma igualmente dogmática, tendeu a interpretar o sonho como a manifestação da sabedoria do inconsciente e a afirmar que a voz em nossos sonhos não é nossa, mas provém de uma fonte que nos transcende.
Um parêntese:
São inúmeros os livros de Jung. Gosto muito de “Memórias, sonhos e reflexões” e, também, de “Vida e obra”, escrito por Nise da Silveira.
Neste caminhar, conheci Erich Fromm (1900-1980) e me detive mais em “A linguagem esquecida”, obra que consegui no Sebo, em Salvador, que faz um paralelo entre as teorias do sonho de Freud e de Jung.
Ao retomar essas teorias, Erich Fromm demonstra maior aproximação com a Teoria de Jung, embora ressalte:
“A diferença entre a interpretação de Jung e a minha pode ser resumida nesta afirmação: Concordamos que muitas vezes somos mais sábios e dignos dormindo do que acordados. Jung explica o fenômeno com a hipótese de uma fonte de revelação que nos transcende, ao passo que eu creio ser nosso o que pensamos durante o sono e haver boas razões para o fato das influências a que estamos sujeitos em nossa vida de vigília terem um efeito sob muitos aspectos estupidificador sobre nossas realizações morais e intelectuais.”
Não tem interesse em combater a corrupção àquele que corrompe a legitimidade de direito... pelo contrário, associa-se a ela.
O nosso objetivo maior é não visar o interesse pessoal, mas sim, o interesse coletivo e o da empresa.
Aprecio seu amor que só quer amar sem outro interesse
Porque de amores falsos meu coração não carece..........
No atual cenário político, apenas uma coisa desperta o meu interesse, merece toda a minha atenção, e deve ser tratada com imenso respeito: as piadas no WHATSAPP, e os MEMES nas redes sociais. Alguns valem realmente a pena.
A lealdade é algo extremamente difícil de ser conservada porque ela se baseia no interesse sobre a relação que temos. Quando os interesses eventualmente mudam, é quase regra que a lealdade também mude. Para não sentir a indiferença e o desinteresse que isso causa mantenha o foco do seu interesse, qual seja o que signifique isso ou aprenda a lidar com os revezes das suas ações. Não se pode ter tudo ao mesmo tempo.
SIGNOS
no campo dos signos
respeito a tua ótica astrológica
mas meu interesse
é astronomicamente maior
pela questão semiótica
Foi diferente... quando me beijou pude sentir a intensidade do seu interesse em mim. Senti seu tremor ao encostar sua boca na minha, ao sentir meu corpo encostar no seu. Seu coração acelerava e naquele momento era como se não existisse mais nada em nossa volta, somente você, eu e essa loucura que envolvia nós dois.
"A comodidade e falta de interesse dessa geração geram um verdadeiro massacre de sonhos. Protejam os seus!"
Depois de tudo percebi que nada havia valido a pena,fui um brinquedo e você perdeu interesse, não porque eu era boa o bastante pra você, mas porque você não era bom o bastante pra mim.
E não adianta tentar inventar alguém, ou tentar parecer outro ser... o interesse vem pelo cheiro, pelo gosto... pelo jeito de mexer no cabelo, pelo formato das mãos, pelo jeito de olhar... pelo que não se pode imitar.. pelo mais desajeitado, pelo mais insignificante, pelo que a pessoa realmente é. Não tem comparação. Existe compatibilidade. Imediata. Injustificada. Incompreensível.
Eu permaneço no mesmo evangelho porque meu único interesse é ouvir meu nome ser anunciado pelo Cordeiro.
A lógica em torno do conflito de interesse é a seguinte: se eu não fizer o que deve ser feito; se não der o que deve ser dado; não me abstiver do que é proibido; serei punido? Como?