Interesse
O aprendizado só acontece com naturalidade quando temos algum interesse no assunto em questão, quando é particularmente útil aos nossos propósitos ou tem algum sentido que nos diz respeito.
Tem que saber distinguir bondade de interesse, favor de obrigação. Sabendo fazer a diferenciação desses, se pode romper com o circulo vicioso de corrupção. Pois encontraram uma forma de se enriquecer e permanecer no poder dando migalhas ao povo.
“O primeiro interesse de quem almeja ocupar um cargo público eletivo, é ajudar as pessoas… sim! Principalmente as pessoas de sua família, e que fazem parte do que eles chamam gentilmente de BASE ALIADA, que na verdade não passam de inocentes úteis para que eles consigam alçarem voos cada vez mais altos em suas CARREIRAS”.
Gutemberg Landi
0602.2016
É tanta falsidade e interesse que estou trocando muita coisa... por meia duzia de coxinhas... pelo menos estas eu pago como e não me iludo...
Motivação é o estímulo que se tem para realizar algo e o incentivo que se tem para ter interesse no que se vai fazer.
Sonhar, conteúdo dos sonhos e a sua interpretação sempre foram objetos do meu interesse de modo que, desde garota sempre li sobre este tema e tentei interpretar os meus sonhos. Acertei em algumas vezes; errei noutras. A princípio, ficava curiosa com o(s) significado(s) do sonho a partir da(s) imagem(ns) que o marcavam, e recorria a “manuais” que trazem exemplos como:
- sonhar com arco íris é sinal de sorte e êxito em tudo que desejamos realizar porque entramos em contato com energias superiores, que nos permitem tirar o máximo de proveito de nossas capacidades e habilidades pessoais;
- sonhar com animais ferozes: vê-los - deveremos guardar-nos da inveja dos demais; se nos ameaçam - nossa vida está em perigo. Em geral, os animais ferozes nos anunciam dificuldades profissionais.
Nesta linha, há muitos livros mas citarei dois deles: “O grande livro dos sonhos”, de Emílio Salas; “Os segredos dos sonhos”, de Roman Cano.
Este tipo de leitura não foi suficiente e passei a ler sobre a história dos sonhos, quando me deparei com algumas obras, inclusive o “Livro dos sonhos” de Jorge Luis Borges (1899-1986).
Nesta obra pode-se “viajar” até os primórdios das civilizações e se aproximar um pouco das interpretações dos sonhos sob diferentes óticas: místicas, filosóficas, religiosas etc. Ela é, assim, apresentada: “Este livro de sonhos que os leitores tornarão a sonhar abarca os sonhos da noite – os que eu assino, por exemplo – sonhos do dia, que são um exercício voluntário da nossa mente, e outros de raízes perdidas: digamos, o Sonho (anglo-saxão) da Cruz.”
Daí, tentei me aproximar um pouco da teoria dos sonhos de Sigmund Freud (1856-1939), aquele que, no dealbar do século XX, revigorou a antiga concepção de que:
“Os sonhos são, simultaneamente, significativos e importantes: não sonhamos nada que não seja uma expressão relevante de nossa vida interior e todos os sonhos podem ser entendidos se dispusermos da chave; a interpretação é a ´via regia´, o principal caminho para a compreensão do inconsciente e, por conseguinte, a mais poderosa força motivadora tanto do comportamento patológico quanto do normal. [...] o sonho é a consumação das paixões irracionais, reprimidas quando estamos acordados.”
A interpretação freudiana dos sonhos baseia-se no mesmo princípio subjacente a toda a sua teoria psicológica: o conceito de que podemos ter anelos (inconscientes), sentimentos e desejos motivadores de nossas ações dos quais, todavia, não tomamos conhecimento por razões diversas, incluindo o medo de perdermos a aprovação de pais, amigos; a necessidade de não nos sentirmos culpados; entre outros.
Coloquei a mão mais acima e alcancei um jovem contemporâneo de Freud, Carl Gustav Jung (1875-1961) que o encontrou pessoalmente em 1907, quando o visitou, em Viena e, logo, Freud reconheceu o valor de Jung vendo neste um filho mais velho.
Mas, em 1912, o Livro de Jung “Metamorfose e símbolos da libido” marcou as diferenças doutrinárias profundas que o separaram de Freud porque, enquanto para Freud, a única interpretação possível de um sonho está na teoria da realização de um desejo, Jung foi dispensando a livre associação e, de forma igualmente dogmática, tendeu a interpretar o sonho como a manifestação da sabedoria do inconsciente e a afirmar que a voz em nossos sonhos não é nossa, mas provém de uma fonte que nos transcende.
Um parêntese:
São inúmeros os livros de Jung. Gosto muito de “Memórias, sonhos e reflexões” e, também, de “Vida e obra”, escrito por Nise da Silveira.
Neste caminhar, conheci Erich Fromm (1900-1980) e me detive mais em “A linguagem esquecida”, obra que consegui no Sebo, em Salvador, que faz um paralelo entre as teorias do sonho de Freud e de Jung.
Ao retomar essas teorias, Erich Fromm demonstra maior aproximação com a Teoria de Jung, embora ressalte:
“A diferença entre a interpretação de Jung e a minha pode ser resumida nesta afirmação: Concordamos que muitas vezes somos mais sábios e dignos dormindo do que acordados. Jung explica o fenômeno com a hipótese de uma fonte de revelação que nos transcende, ao passo que eu creio ser nosso o que pensamos durante o sono e haver boas razões para o fato das influências a que estamos sujeitos em nossa vida de vigília terem um efeito sob muitos aspectos estupidificador sobre nossas realizações morais e intelectuais.”
Não tem interesse em combater a corrupção àquele que corrompe a legitimidade de direito... pelo contrário, associa-se a ela.
O nosso objetivo maior é não visar o interesse pessoal, mas sim, o interesse coletivo e o da empresa.
Aprecio seu amor que só quer amar sem outro interesse
Porque de amores falsos meu coração não carece..........
No atual cenário político, apenas uma coisa desperta o meu interesse, merece toda a minha atenção, e deve ser tratada com imenso respeito: as piadas no WHATSAPP, e os MEMES nas redes sociais. Alguns valem realmente a pena.
A lealdade é algo extremamente difícil de ser conservada porque ela se baseia no interesse sobre a relação que temos. Quando os interesses eventualmente mudam, é quase regra que a lealdade também mude. Para não sentir a indiferença e o desinteresse que isso causa mantenha o foco do seu interesse, qual seja o que signifique isso ou aprenda a lidar com os revezes das suas ações. Não se pode ter tudo ao mesmo tempo.
Procuro na vida observações, nuances, detalhes. Porque o meu interesse na vida não é o evento em si, não é a guerra em si, não é Chernobil nem o suicídio. Estou interessada no que acontece com o ser humano, o que lhe acontece no nosso tempo. Como o homem se comporta e reage.
Comumente quando não temos coragem e interesse de colocar em prática uma teoria sensata, chamamos isso de utopia.