Interação
O que o outro faz com você, é opção do outro. O que você faz com o que o outro faz com você, é opção sua.
Sejamos como as abelhas, que quando visitam uma flor, levam um pouco de si e resgatam um pouco do outro.
Se não é capaz de reconhecer os seus erros, dificilmente se relacionará bem com o seu semelhante. O sucesso nas relações interpessoais é passagem obrigatória para uma bem sucedida vida pessoal e profissional.
A civilidade de um homem só é possível perante o seu talento e sua capacidade de compartilhar a vida compreendida. A interação é, portanto, a nossa natureza, essência e razão. O que nos constrói e nos faz sermos o que somos, essa incrível permuta enigmática chamado humano.
A vida pode ser comparada a uma dança: é preciso um esforço enorme, uma disciplina constante, um querer muito forte, equilíbrio, compasso, sentimento, esforço, persistência, coragem, dom, leveza, sacrifício, interação, habilidade, desdobramento, ritmo, superação da dor, reconhecimento do próprio poder. Esse é o nosso viver. Vida que não acaba com a música mas que segue na mesma beleza. (Marta Pacheco)
*Porque eu acredito que aquele que sabe cair LEVANTA.
Amor e ódio se completam e interagem formando sentimentos entrelaçados, angustiosos e terrivelmente insuportáveis!
'A busca por novos conhecimentos e experiências, que nos permitam ampliar os horizontes e aprimorar nossas atividades, deve ser uma atividade diária. A partir do momento que interagimos com outras pessoas, temos a oportunidade de compartilhar informações que podem ser de grande valia para nós e para o outro. Mas muitas vezes não aproveitamos estes momentos, deixando passar boas oportunidades de troca. Pra hoje: atenção as interações!"
Obviamente, quando não existia tanta tecnologia, eu passava mais tempo entediado quando não tinha nenhum amigo pra brincar e isso me estimulava a procurá-los e vice-versa. Quando apareciam e íamos brincar, eu me dedicava totalmente.
Hoje, a tecnologia é capaz de nos entreter a qualquer momento que desejar, o problema é coloca-la à cima das interações humanas e da natureza.
Não se trata, simplesmente, de interagir por interagir. Se trata de se manter 100% presente na experiência.
E isso serve pra tudo.
População do ser sociável
variabilidade é a palavra
a ação entre açao
que causa transformação
uma reação
compreendida pelo tempo X experimentação
fazendo a multiplicação
atingindo a proporcional "melhoração"
Imagine um jogo...
Tão realista que muitos julgam ser a única realidade que há.
Tão difícil e cheio de desafios que a maioria prefira não correr riscos com a única “vida” de que disporão para jogar por anos à fio.
Tão detalhado e cheio de “missões secundárias” que poucos entendam, se preocupem e invistam seu tempo de jogo nos objetivos principais.
Tão imersivo que muitas pessoas ignorem que exista uma realidade maior por trás dele.
Tão bonito e bem feito que induza seus jogadores à contemplação de tão grandiosa obra e reconhecimento da magnitude de seu criador.
Tão simples que seja autoexplicativo, mas ao mesmo tempo tão complexo que necessite de tutores em seus primeiros anos de jogo e longos anos de estudo e treinamento para extrair o máximo de seu potencial no jogo.
Tão cheio de propósito que cada jogador se submeta ao esquecimento temporário da realidade à partir do momento em que se proponha a jogá-lo.
Um mundo tão aberto que lhe permita escolher ser, estar, ter e fazer o que quiser de acordo com os seus próprios méritos.
Que permita liberdade total, mas ainda assim tenha regras...
Que seja um jogo educativo. Que conte com um sistema de recompensas pelos acertos em escolhas corretas e punições corretivas quando efetuadas más escolhas...
Com uma interface social multijogador que permita interações tão variadas e diversas quanto possíveis para que a história e a narrativa de cada jogador se desenvolvam de maneira única e elevem ao máximo a experiência individual.
Um jogo tão perfeito que permita experimentar fisicamente tantas sensações quantas sejam possíveis, de modo que as experiências nele vividas fiquem impregnadas de tal modo no subconsciente do indivíduo que se tornem referencial pela eternidade afora.
Com uma campanha de jogo tão longa, que quando o jogador chegue ao final ele tenha se tornado um ser melhor do que era quando começou a jogar.
Imagine você... que esse jogo já existe! E que você é um de seus milhares de jogadores nesse exato momento...
É o fabuloso jogo da vida! Onde cada um de nós somos avatares de nossos próprios espíritos.
Bom jogo! ;)
OI, OLÁ, TUDO BEM?
Oi, olá, tudo bem?
Oi, olá, tudo ótimo. E você?
Contatos superficiais, banais.
Ninguém diz o que quer,
ninguém escuta o que deve.
Mera formalidade em fala breve.
Ele finge que se importa,
ela finge que acredita,
quando a emoção já morta
padeceu, virou eremita.
Todos fechados em sua solidão,
estátuas que brincam e fingem
buscar interação.
Dizem sim, dizem não,
dizem qualquer coisa,
porque precisam provar que são sociáveis, aceitáveis.
Todos são guiados por algum tipo de padrão imposto.
No entanto por que, pra que, se o tédio está ali exposto
no rosto e no olhar de tristeza que o envolve?
Pessoas acham que hipocrisia resolve.
Ele imita ele, que imita ela, que imita outro. Imitam-se todos.Irritam-se todos.
Tolos!
Ei você! Pare já com isso, a vida não espera.
Repare no outro, pare de fingir e de fugir de si mesmo,
pare de se enganar com a desculpa da vida corrida, da pressa.
Entregue-se ao que na verdade interessa:
profundidade, amorosidade.
Esqueça um pouco o conforto da segurança e
seja sempre criança
pra viver a ânsia de cada momento.
Acorde enquanto é tempo!
Se importe de verdade,
perceba que aparência é só futilidade num mundo de ilusão.
Olhe nos olhos do outro e escute com atenção.
Esteja alerta, esteja inteiro, seja capaz de banir a eterna reclamação.
Deixe brotar a emoção, porque o outro é tão importante quanto você.
Seu egoísmo quase sempre o impede de ver.
Seja capaz de ser, seja capaz de viver
com mais ardor.
Deixe transbordar a taça,
deixe escorrer o amor.
O retorno é de graça.
Entregue-se. Desarme-se.
Ame-se e ame o outro, de preferência muito e sempre.
Oi, olá, tudo bem?
Oi, olá, tudo ótimo, principalmente agora que falei o que sentia e o que queria
e porque acho que vai fazer alguém parar e pensar.
E você? Agora vai fazer o que? Mudar?
Aprender a confiar em Deus....
Aprender a buscá-lo tanto nos tempos de calmaria quanto nos de tempestade.
Aprender que a relação com ele não é de investimento e saque, mas sim de interação e convívio.
Aprender a ser parte da obra dele, a ser seu discípulo.
A troca e a soma de experiências nos fortalece, nos resgata das fragilidades e obscuridades provocadas pela falta de conhecimento e interação com o outro.
Silêncio, oprincípio do fim
As palavras não tem sotaque e podem falar de coisas sem importância,
não precisam ter desespero para informar, nem pretensão de convencer,
podem dar voz à natureza, para expressar a sua inquietude e desespero.
Tem o dom de dar vida aos seres inanimados, emprestar a fala aos animais e criar heróis, reais ou imaginários.
As palavras extinguem o silêncio, fundamentam todas as crenças e diminuem a distância entre o homem e Deus.
Quando ordenadas, podem conter ciência e razão, mas são aquelas baldias como as flores do campo, que despertam emoção.
As pessoas podem ser atraídas pela aparência exterior, mas o vínculo afetivo é mantido pelo diálogo, que é uma permuta de palavras.
O silêncio é como um extintor que apaga um incêndio provocado pelo mau uso das palavras, mas, sem elas, a falta de comunicação dá início ao princípio do fim.