Intenção
Como observar o voo da flecha - Paulo Coelho
A flecha é a intenção que se projeta no espaço.
Uma vez que foi disparada, já não há mais nada que o arqueiro possa fazer, a não ser acompanhar o seu percurso em direção ao alvo. A partir desse momento, a tensão necessária para o tiro já não tem mais razão para existir.
Portanto, o arqueiro mantém os olhos fixos no voo da flecha, mas seu coração repousa, e ele sorri.
Nesse momento, se treinou o bastante, se conseguiu desenvolver seu instinto, se manteve a elegância e a concentração durante todo o processo do disparo, ele sentirá a presença do universo, e verá que sua ação foi justa e merecida.
A técnica faz com que as duas mãos estejam prontas, que a respiração seja precisa, e que os olhos possam fixar o alvo. O instinto faz com que o momento do disparo seja perfeito.
Quem passar por perto e ver o arqueiro de braços abertos, com os olhos acompanhando a flecha, irá achar que está parado. Mas os aliados sabem que a mente de quem fez o disparo mudou de dimensão, está agora em contacto com todo o universo: ela continua trabalhando, aprendendo tudo o que aquele disparo trouxe de positivo, corrigindo os eventuais erros, aceitando suas qualidades, esperando para ver como o alvo reage ao ser atingido.
Quando o arqueiro estica a corda, pode ver o mundo inteiro dentro do seu arco. Quando acompanha o voo da flecha, este mundo se aproxima dele, o acaricia, e faz com que tenha a sensação perfeita do dever cumprido.
Um guerreiro da luz, depois que cumpre seu dever e transforma sua intenção em gesto, não precisa temer mais nada: ele fez o que devia. Não se deixou paralisar pelo medo – mesmo que a flecha não atinja o alvo, ele terá outra oportunidade, porque não foi covarde.
“Me dê um beijo de boa noite como um bom amigo faria. Eu vou fazer o mesmo mas sem intenção porque o amor é uma jaula e estas palavras em uma página, carregam a dor ao invés de libertá-la. Em outra vida eu não precisaria consolar-me enquanto eu me conformo em deixá-lo partir. De novo eu te deixo ir.”
São tantas críticas,
que quando alguém me elogia eu até desconfio da real intenção dela estar me elogiando.
Essas conversas pela internet acabam ficando assim, você escreve com uma intenção, mas o que lê nem sempre entende e vice versa.
Nao tive a intenção, mais eu tbm erro, não sou perfeita.
A final todos erram, eu sou apenas mais uma, e como todos vou tentar melhorar pra nao errar no que eu já sei.
As vezes fico pensando,e fico imaginando o que eu poderia ter feito ha mais, e se daria certo, pra hoje te ter comigo.
Eu queria, talvez poderia fazer as pezes com você,mais o valor emocional que eu vou pegar é muito alto pra eu arriscar.
Mais quem sabe um dia a gente se entende!
A chuva cai e leva com ela a esperença, mais eu nao vou e nao quero me render a dor, porque sei que um dia ela passa
Nunca use as palavras sem a intenção de ferir alguém...
Se tiver que ferir, que seja...
Sem intenção, a dor permanece por muito mais tempo...
Não sou intensa, sou visceral. Isto significa que não vim para este mundo com a intenção de vibrar no “normal”, tão pouco no “trivial”. Não tenho interesse em controlar meus impulsos, dosar minhas palavras e regular minhas emoções.
Não pretendo me encaixar nos padrões, e muito menos lidar com
o ego, medos ou bloqueios de pessoas ou situações. Sou, o que sou, e não persisto naquilo que não me oferece riscos. O risco de perder o controle, de entregar o coração, de deixar o sentimento prevalecer sobre
a razão.
E se o fogo não arde é porque não existe vontade, e se não há vontade, não há ação, e uma vida estagnadae sem paixão não merece estar no centro da minha atenção.
Se alguém olha para uma coisa com a intenção de tentar descobrir o que ela significa, acaba não vendo mais a coisa em si, e sim pensando na pergunta que é levantada.
A questão de um mundo sem fronteiras é uma intenção obviamente utópica. Desde a sua origem, o “movimento”, ou mais precisamente “a ausência de fronteiras”, tem sido central para várias tradições utópicas. O próprio conceito de utopia refere-se ao que não tem fronteiras, a começar pela imaginação em si.
Temo que sejamos seduzidos em boa intenção, até que no fim também nós nos afastemos do Evangelhos em negócios puramente mundanos.
Uma traição nasce no olhar, cresce na intenção, amadurece no "olá", se concretiza no beijar e perde-se o controle no deitar.
"Jamais tive a intenção de fazer carapuça pra ninguém e se as coisas que eu publico na minha timeline do Facebook, sem o intuito de botar carapuça, alguém pegá-las e transformá-las em tal e a enfiar no cabeção, não me culpe.
Eu apenas gosto de escrevinhar sobre tudo que eu acredito ou que me venha à mente, da forma que eu consigo me expressar; mas, infelizmente, ou felizmente, quase sempre coisas estúpidas também me vêm à cabeça, e escrevinho e ponto final.
Sou naturalmente espontânea e transparente e péssima pra fazer ou decifrar charadas. Mas, quem se sentir ofendido e desejar por carapuça ponha, e se precisar de uma ajudazinha a tem para puxá-la até o umbigo."
"Gosto mesmo é de quem é simples sendo verdadeiro, quem não enfeita muito, quem transborda o que tem na essência sem a intenção de agradar, os que fazem por pura satisfação de ser quem é. São essas pessoas que quero para mim, porque refletem bondade e são solidárias gratuitamente.O mundo precisa não somente de quem saiba só florescer, mas, quem consiga perfumar, porque afagar o coração alheio é receber o céu para si."