Intelectual
Sobre a vida afetiva pode-se transforma-la em vida intelectual que lhe ocupe e lhe divirta sem dor, podendo mantê-la vivaz e atarefada.
Apenas de que o auge da capacidade intelectual se dá por volta dos 35 anos, a velhice tem suas compensações. É apenas nesse momento que a experiência e a erudição se tornam de fato ricas: teve-se tempo e oportunidade para considerar e refletir as coisas sob todos os aspectos, comparando-as entre si e descobrindo os seus ponto de contato e membros conectivos; por conseguinte, apenas nesse momento as compreendemos bem em toda a sua concatenação. Tudo foi esclarecido; por isso, conhece-se mais profundamente até mesmo aquilo que já sabíamos na juventude, visto que há muito mais provas para cada conceito. Aquilo que nos anos de juventude só acreditávamos saber, sabe-se de fato na velhice, e muito mais, porque possuímos conhecimentos meditados em todas as direções e, portanto, inteiramente coerentes, enquanto na juventude nosso conhecimento é sempre lacunar e fragmentário. Apenas quem envelhece adquirir uma ideia completa e pertinente da vida, pois tem uma visão geral do seu conjunto e do seu curso natural, e sem especial, porque não a ve como os outros, ou seja, apenas a partir do ponto de entrada, mas tamb[em a partir do ponto de saída, reconhecendo, assim, toda a sua nulidade, enquanto os outros sempre se encontram na ilusão de que o que é realmente bom ainda ocorrerá.
Coisa notável, o verdadeiro intelectual parece escapar a estas tristezas da idade que infligem a tantos homens morte antecipada. O intelectual é jovem até ao fim. Dir-se-ia que participa da eterna juventude da verdade. Amadurece geralmente muito cedo, mas conserva-se ainda na pujança de vida quando a eternidade o vem recolher. Esta esquisita perenidade, lote dos santos, faz suspeitar que a essência da santidade e da intelectualidade seja a mesma. Com efeito, a verdade é a santidade do espírito; conserva-o, do mesmo modo que a santidade é a verdade da vida e tende a fortificá-la para este mundo e para o outro. Não há virtude sem crescimento, sem fecundidade, sem alegria; também não há luz intelectual sem que estes efeitos dela derivem. Sábio (sapiens), etimologicamente, quer dizer que tem gosto ou discernimento, e o discernimento é um só, compreendendo a dupla regra do pensamento e da ação.
Somos o resultado do convencimento emocional e intelectual investido por todos aqueles em quem confiamos, bem como o resultado de tudo que acreditamos e raramente nos importamos se estamos felizes de verdade com o ser que nos tornamos, pois basta-nos atender a demanda de ser o que esperam que sejamos para passarmos pelo controle de qualidade das instituições de controle, e agradar os nossos líderes e afetos
Toda e qualquer ideologia é utópica e alienante, além de promover o fracasso intelectual ao ser levada ao pé da letra como uma meta a ser alcançada.
Intelectual é uma pessoa que encontrou algo mais interessante do que sexo.
Nota: A citação foi atribuída a Huxley pela jornalista Katharine Whitehorn, porém, por se tratar de uma citação indireta, essa autoria não está confirmada. Acredita-se que seja uma adaptação de um pensamento de Edgar Wallace.
...MaisFicar bravo não muda nada.
A Falta de apetite intelectual
Será a porta aberta da ansiedade. Tente novamente, não deixe que o aborrecimento.
Infecte sua mente e seu coração.
O perdão é o caminho mais curto para a paz interior.
MÃE...
Que essa dádiva que lhes foram concedidas, as renovem mais e mais no meio intelectual.
Que esse amor que transborda a alma e acende as chamas do interior, seja distribuído sem limites nesse mundo que muito precisa e para os filhos que pouco sentiram esse amor.
Feliz Dia das Mães.
Emburreceram o brasileiro por dinheiro. A grande massa mal sabe que vive abaixo da média intelectual global.
Como cada pessoa traz consigo sua bagagem intelectual, moral e espiritual, nossa empatia, embora necessária, por mais que nos esforcemos, ainda assim, será sempre relativa.
Intelectual? Não.
Outra coisa que não parece ser entendida pelos outros é quando me chamam de intelectual e eu digo que não sou. De novo, não se trata de modéstia e sim de uma realidade que nem de longe me fere. Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto. Ser intelectual é também ter cultura, e eu sou tão má leitora que, agora já sem pudor, digo que não tenho mesmo cultura. Nem sequer li as obras importantes da humanidade. (...)
Literata também não sou porque não tornei o fato de escrever livros “uma profissão”, nem uma “carreira”. Escrevi-os só quando espontaneamente me vieram, e só quando eu realmente quis. Sou uma amadora?
O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.
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