Intelecto
Pois Deus declara: "que o ser humano que tem o intelecto reconheça a si mesmo."
"Todos os homens com efeito possuem intelecto?" - "Vela pela tua língua, meu amigo. Eu, Nous, mantenho-me próximo daqueles que são bons, puros e misericordiosos, próximo dos piedosos e minha presença torna-se um auxílio para aclaramento de todas as coisas, e tornam o Pai propício pela via do amor, rendem-lhe graças pelas bênçãos e pelos hinos, segundo foi ordenado pelo desejo de Deus, em filial afeição.
"Herói nos dias de hoje pode ser chamado todo aquele que ainda cultiva o intelecto em meio a um mundo onde a idiotice é padrão."
"Quando a saúde fragiliza-se os problemas mundanos relativizam-se, estando o intelecto mais livre para hierarquizar a realidade e voltar-se às coisas que realmente importam, dando a cada uma o seu real peso e valor.
"Vanitas vanitatum et omnia vanitas", diz o Eclesiastes.
Esta máxima não pode ser compreendida em sua dimensão espiritual por quem está engolfado nas coisas do mundo, por quem tem o coração turbado com relação ao presente, porque a vontade oscila demasiado em suas intenções, e inquieto com relação ao futuro, porque a imaginação vagueia na concepção de possibilidades sem fim.
A vontade de quem sofreu pouco – ou sofreu mal, por doentia incapacidade de resignar-se – ainda não foi provada, e até que o seja será impossível aquilatar se é forte e magnânima ou fraca e pusilânime.
Quem padece de uma doença crônica relativamente grave sempre encontra ocasiões para triturar as vontadezinhas medíocres, as veleidades, os pensamentos inócuos, como também para curar-se de medos infundados e aspirações sem sentido. Alguns perdem esta chance preciosa e caminham para o extremo oposto: em vez de se libertarem de suas próprias limitações, purgando-se na dor, tornam-se escravos delas, ao mantê-las em meio à busca de placebos irrazoáveis mitigadores do sofrimento.
O sofrimento ou purifica o homem, para que ame, ou o atiça, para que odeie".
O intelecto, é a característica predominante dos sábios, já aqueles que priorizam as aparências, de aparências vivem!
As palavras que saem da boca das pessoas são a expressão máxima do intelecto humano, ou da falta dele.
Conhecer é fácil, difícil é colocar em prática. O intelecto nasce do estudo, mas a verdade se revela pela fé.
🎭 Teatro Espiritual: "A Luz do Intelecto"
Um salão etéreo suspenso entre o céu e o subconsciente. Vitrais flutuam no espaço, derramando luzes coloridas que dançam como pensamentos livres. Ao centro, uma mesa redonda flutuante, símbolo da comunhão das mentes despertas. Um antigo relógio de bolso flutua, marcando a hora da sabedoria. O som ambiente mistura harpas e coros celestiais.
PADRE SERTILLANGES – O sábio espiritual, voz da consciência superior.
JOEMAR RIOS – O Iniciado, sedento pela sabedoria, em busca da essência oculta da beleza.
NAPOLEON HILL – O convocador, aquele que desperta o sexto sentido e guia a reunião invisível.
[Luzes baixas. O palco está envolto numa névoa tênue. Ouve-se o tique-taque lento de um relógio. A mesa redonda começa a girar lentamente no ar.]
NAPOLEON HILL (erguendo a mão, com voz grave e clara):
— Irmãos da eternidade... Desperto agora o sexto sentido! A reunião invisível está formada! A mente de Joemar Rios foi aberta... e nesta noite, ele ouvirá o que a carne não ousa escutar.
[Um feixe de luz azul toca Joemar, que caminha lentamente, de olhos semicerrados, em estado de sonho lúcido.]
JOEMAR RIOS (sussurrando, como quem fala de dentro de um sonho):
— Onde estou...? O tempo parou... Sinto como se minha alma estivesse diante de algo imenso... inexplicável...
[Um suave som de órgão toca. Surge, com vestes claras e semblante sereno, o Padre Sertillanges.]
PADRE SERTILLANGES (com voz firme e doce):
— Estás no templo da verdade, filho. Um lugar que não se encontra no mundo dos homens, mas no íntimo de todo aquele que ousa pensar.
— Vim te dizer uma verdade esquecida: a beleza de um homem está na luz de sua mente.
JOEMAR RIOS (com espanto e reverência):
— Mas, Padre... tantos procuram a beleza na forma, na pele, no corpo... e vivem famintos de aprovação. Como enxergar o invisível?
PADRE SERTILLANGES (caminhando lentamente ao redor da mesa flutuante):
— O mundo vê com olhos que morrem. Deus vê com o intelecto.
— A beleza que salva não é a que encanta os olhos, mas a que transforma o mundo através do pensamento.
— Quando um homem mergulha no estudo, na contemplação, na criação do bem... ele se torna belo diante do universo.
NAPOLEON HILL (com voz inspiradora, aproximando-se de Joemar):
— E é essa beleza, Joemar, que move os líderes, os inventores, os visionários!
— O sexto sentido não é magia... é o sopro divino que sopra sobre a mente disciplinada!
JOEMAR RIOS (ajoelhando-se, tocado por uma epifania):
— Então... é no intelecto que reside a verdadeira força, o verdadeiro brilho, a sedução sagrada?
PADRE SERTILLANGES (colocando a mão sobre sua cabeça):
— Sim.
— Onde a mente se ergue, o espírito floresce.
— Mais poderoso que o ouro, mais duradouro que a juventude, é o homem que pensa com profundidade e age com consciência.
[A mesa para de girar. Um brilho dourado começa a preencher o palco. A névoa se dissipa.]
NAPOLEON HILL
— Volta agora ao mundo dos homens, Joemar. Leva contigo esta verdade.
— Ensina-os que a beleza do homem está em sua mente desperta — pois só a luz do conhecimento liberta o espírito do engano.
[As luzes vão diminuindo lentamente. O relógio para. O som final é um coração pulsando sabedoria.]
A vontade do homem tornou-se perversa, o intelecto dele se obscureceu, e as afeições ficaram alienadas; e, em virtude do medo da morte, toda sua vida ficou sujeita a servidão.
Teólogo Metodista.
"Ao dominarmos nossa mentalidade, administrarmos nossas emoções e cultivarmos nosso intelecto, nos tornamos autores da nossa própria história, deixando uma marca única em nossa geração."
A verdade é a adequação entre a coisa e o intelecto -São Tomás de Aquino
Entre a coisa e o intelecto: a adequação da inteligência a cuja verdade é - Marcelo Castilho Assis
Tudo que o intelecto humano pode explicar é finito, imperfeito e limitado, razão pela qual não podemos explicar o amor