Inteira
Arte inteira nada à parte
Me completou, Meu baluarte
Sou daqui não sou de marte
A saudade logo parte
"Não se pode viver uma vida inteira e não se conhecer, não se amar, não se respeitar. Não se pode viver uma vida inteira pensando ou sentindo-se extensão de alguém, parte de um braço, parte de uma perna, parte de um pensamento. Há de se desmembrar para se encontrar inteiro, pleno!
Afinal qual a diferença entre quem tem sucesso e quem corre atrás dele por uma vida inteira? Quando você perceber que a diferença se faz em detalhes, você ficará surpreso e indignado consigo mesmo, pois, perceberá que sempre esteve tão perto de conquistar o que quer e sempre desistiu a um passo da conquista. Que uma simples mudança de percepção de mundo, lhe faz ser quem se quer ser e conquistar o que se sonhou!
Sim, você pode, sim você é capaz! E se eu acredito que você pode e é capaz, porque você não faz mesmo? Creia em seu potencial, acredite você nasceu para ser muito mais do que é hoje!!
Bom dia, campeões!
As vezes deixamos para trás uma vida inteira de sonhos,de amor desperdiçado para que possamos criar nos dias de luta um novo começo,que faça sentido, que traga felicidade ,que nos faça sorrir,que nos faça bem.
SOU INTEIRA EMOÇÃO! Que meus olhos nunca fiquem vazios, pois sou intenso brilho no olhar. Sou a luz que te aquece, sou o sopro do vento em teus cabelos, sou terra, sou oceano. Nunca procure o silêncio em mim, pois sempre te darei a palavra certa, serei a melodia que você gosta de ouvir. Depois das tempestades viro arco-íris. Sou o perfume das flores em jardins por onde caminhas. Sou magia, fada, anjo... que encanta. As vezes sou travessa como menina que anda descalça, em outras mulher que adora (a)mar. Nunca encontrarás em mim a perfeição, mas buscarei ser poesia, movendo a magia e te envolvendo. As vezes fortaleza, como dizem, mas sou puro sentimento, sou intensa e inteira de coração.
"E só é lembrança se for a lembrança dos amigos, se for a lembrança de uma noite inteira que se perdeu em blefes, álcool e palavrões, de um dia inteiro que se deu de risadas. Só é lembrança se ainda sim, houver um sorriso verdadeiro no rosto ao relembrar."
"o mundo caiu, ao som de nossas gargalhadas
A terra inteira chorava, para que pudéssemos sorrir sem culpa[...]"
E eu estou aqui sob efeito do remédio, lutando contra o sono – já que dormi a tarde inteira e continuo com sono -, e lembrando de mim há meses atrás. Na verdade, estou sentindo uma saudade insuportável da peça que faltava no meu quebra cabeças, da metade da minha laranja, da cutícula da minha unha, dessa minha metade toda amor que me fez a pessoa mais feliz do mundo.
Eu me lembrei de mim, lembrei das minhas filosofias – aquelas que eu criava sobre tudo e qualquer coisa que pudesse fazer o ser humano sentir qualquer coisa -, lembrei das muitas vezes que achei que amar era só conseguir ver, e desamar era só não ver mais. Lembrei de como sempre foi fácil pra mim largar tudo e seguir outro rumo, jogar tudo pro alto sem me importar se iria voltar ou não. Simplesmente virar as costas e esquecer de tudo. Deixar tudo guardado num baú que eu abriria num dia chuvoso, onde eu não teria nada pra fazer além de rever umas fotografias e reler algumas cartas, tomando um chocolate quente debaixo de um edredon qualquer. Eu sempre fui de esquecer das pessoas com tanta facilidade. Não que eu não amava, que eu não me importava, mas eu sinto que fui treinada – mesmo que inconscientemente – a descer do trem e deixar que as pessoas que eu amo continuem nele. Fui treinada a descer do trem sem olhar pra trás, parar na estação, observar o trem ir embora e não sentir dor. Eu sempre soube que passaria outro trem, e eu conheceria outros que me fariam felizes, de maneiras diferentes, mas me fariam.
E depois, quando o vazio da saudade batia, eu olhava o céu, suspirava, colocava o vazio no bolso e ia ouvir uma sinfonia, assistir um filme ou ler um bom livro. E seguia. Sempre segui. Sempre segui achando que jamais encontraria um olhar que me faria ficar no trem, que faria todos os meus caminhos me encaminharem pra um único lugar. Sempre segui achando que jamais seria pouco dizer que amo, que quero, que preciso, que desejo. Segui jamais imaginando que seria tão pouco qualquer palavra perto do que eu fosse sentir.
Você foi lindo comigo. Lindo, mesmo distante e tão perto. Me estudou e sabia exatamente que qualquer surto que eu pudesse ter era um sinal de que eu estava reagindo, de que eu estava me aproximando de tudo de novo. Aquelas inúmeras vezes que você me olhou quase sorrindo, me curaram e me fizeram sonhar que um dia nosso encontro iria acontecer inteiro.
E eu deixei de buscar em filmes, músicas, livros e bonsais aquele certo tipo de consolo que eu jamais encontrei. E eu voltei a ter o gosto doce de menina romântica, e aquele gosto ácido de mulher moderna.
Fazia tempo que eu não parava pra escrever qualquer coisa, ouvindo uma boa música.
Estou pensando em você. Eu penso, repenso e trepenso em você. E eu apenas fecho os olhos, e te sinto mais perto. Bem perto. Cheirando o meu cabelo e sussurrando que me ama, e que eu tô linda mesmo com os olhos inchados e com o nariz vermelho depois de tanto chorar de saudade.
E sequência na vida, sempre. Acho que essa é a minha função, minha sina, seguir em frente, inteira, e ir fazendo algumas bagunças pelo caminho. Se eu passar por você, ou vem do meu lado ou fica sem mim, sem meios termos. Porque o meu caminho é para frente, não sei andar para trás e, sinceramente, faço questão de não aprender.
...e eu sabia que daquela história só sobraria uma parte do amor...uma parte inteira somente dentro do meu coração...
E eu chorei!