Inteira
Mais vale um minuto de felicidade do que a vida inteira de sonhos. Felicidade é ter o céu e querer apenas aquela estrela; é ter o mar e querer apenas uma onda; é ter o mundo e querer apenas você .O dia mais importante da nossa vida não é quando conhecemos um alguem, mais sim quando ele passa a existir nas nossas vidas.
Muitas pessoas passam quase sua vida inteira procurando um grande amor , o seu grande amor .
Correm atras do amor como se pudessem pegalo mesmo sem ele querer , e depois de correr muito acabam cansando e parando de procurar , e ai que elas encontrar o amor que tanto esperavam no momento em que perdiam as esperanças na existencia de um grande amor para cada pessoa , o amor as surpreende entregando uma pessoa para cada uma , e fazendo elas se tornarem apenas uma so em um coraçao.
Se eu fosse contabilizar quantos amores impossíveis já tive durante minha vida inteira, somado com todos aqueles que foram possíveis daria uma lista para alguns metros.No entanto, escolhi um caminho de liberdade que me deixa muitas vezes na solidão, e o que mais me machuca são as lembranças...e entre as quais me deixam com saudade e me fazem sofrer são dos amores que já tive;Já tive amores de incontáveis formas e de inúmeras loucuras,tive uma namorada que seria capaz de tatuar meu nome no corpo só pra me provar seu amor, outra então deixaria família filhos só pela minha presença, algumas outras de loucuras mais simples, que achavam que a distância era apenas um tempero bom para o Amor, que foram capazes de atravessar meio mundo só por alguns minutos comigo,algumas imploravam só por um beijo meu, outras então por um filho que tivesse o mesmo nome que eu, uma então mudaria o mundo por mim...e acredite por todas elas chorei,e por algumas ainda me entristeço, segundo um amigo meu, continuo assim me apaixonando todos os dias , as vezes penso que só quero esquecer as oportunidades que já tive, sei que são amores que se foram e não voltam mais...uma coisa tenho certeza sempre vou lembrar e seu eu chorar me apaixono de novo pra saber que existem amores impossíveis que se tornam possíveis
Hoje sei que amor que é amor, é pra vida inteira, é eterno, é amor de corpo e alma.
Aquele amor dito da boca pra fora é apenas um mero amor amado, que entra e que sai sem nenhum significado.
"Existe amor que dura uma vida inteira, assim como existe o amor que dura um momento, mas se torna eterno pra vida inteira."
Tem gente que passa a vida inteira colecionando tijolos e quando percebe, não construi nenhum lugarzinho para receber os amigos, em lugar disto, a pilha de tijolos transformou-se em um muro.
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
A vida é curta e tediosa: passa-se inteira no desejar. Adiam-se para o futuro o repouso e as alegrias, muitas vezes até à idade em que os melhores bens, a saúde e a juventude, já desapareceram. Essa época chega e ainda nos surpreende em meio a desejos; estamos nesse ponto quando a febre nos arrebata e extingue: caso nos curássemos, seria apenas para desejarmos por mais tempo.
Eu, não quero ao meu lado uma pessoa que só sente desejo por mim, mas uma pessoa inteira, suficiente e capaz de amar.
Eu sou inteira demais, pra ter só a tua metade. Meu sentimento por você nunca foi incompleto, pelo contrário, sempre transbordou. Mas aceitar o teu pouco, em troca do meu muito, é solitário demais. Se não for pra ter 100% de você, eu dispenso o seu meio amor.
Passamos a vida inteira esperando por recompensas por fazermos o que é nosso dever, e hoje percebemos que o grande prêmio da vida, é a própria vida.
Não existe uma plateia eufórica com o nosso nome estampado em uma camiseta, torcendo freneticamente pelas nossas idealizações, nem aplaudindo aquilo que é a nossa responsabilidade fazer por nós mesmos. O lance é agora, é tudo ou nada, pois já é tempo de salvar a pele, custe o que custar...
Você que tem cachorro aí em sua casa... trate bem dele! Na sua vida inteira dificilmente você encontrará alguém que te ame mais que ele.
Estou deixando uma vida inteira para trás, eu sei disso. Estou desperdiçando um amor que eu talvez demore muito tempo para receber de novo. Estou tentando guardar todo o meu amor em memórias, cofres e baús.Eu realmente te amei. Com todas as minhas forças, com toda dedicação e paixão. Eu te dei o meu mundo inteiro, eu estrei no seu como se nunca mais fosse sair dele. Eu me entreguei, eu me doei. Eu fui a pessoa mais feliz do mundo e eu te fiz do mesmo jeito. Dizer adeus dói. Dói como se cada parte do meu corpo gritasse e implorasse por uma solução. Eu te quero bem, eu te amo. Só não quero mais seguir do mesmo jeito. Sinto uma necessidade de seguir em frente, e seguir sem você. Preciso estar sozinha, preciso seguir, seguir e seguir. Não me peça explicações, não me ligue num fim de dia chorando e dizendo que me ama muito e que quer voltar pra mim porque não suporta mais sofrer. Não é isso o que eu quero. Eu quero o seu bem, e quero o meu.
Me deixa ir[...] me odeie, mas me deixe ir embora. Mas difícil do que ficar está sendo ir embora.
A saudade sempre me vem num sonho, numa tarde de sol ou quando chove à noite. Eu desabo em lágrimas, em soluços, em lembranças. Fico me perguntando se realmente tem de que ser assim. Mas não posso voltar atrás, não tem como, não tem mais saída.
Sei que vai levar um certo tempo para você me entender, e talvez você realmente nunca entenda. Eu te peço desculpas por esse fim, eu sei que a gente nunca pensou que terminaríamos desse jeito. Mas você acha que eu pensei que seria assim? Que a vontade viria de mim? Eu acho que não dá mais pé, acho que preciso sair disso tudo, que estou em outra fase, outro momento, com outras necessidades. Me dói dizer isso, dói muito. Mas é o que eu sinto e não quero negar sentimentos.
Acredito que vai demorar muito pra alguém te amar tanto quanto eu, tenho essa certeza em mim. Tudo o que eu vivi e senti foi intenso e sincero. Não se esqueça disso, não me odeie.
Eu queria te ligar, dizer que te amo, que você faz parte da minha vida até depois do fim do mundo, e eu só quero o seu bem, sempre e sempre. Queria parar de chorar[...] parar de ouvir essas músicas que lembram nós dois. Queria que o fim fosse fácil. Mas não é, nunca será.
Rezo pra que tudo isso passe. Rezo toda noite. Eu vou aguentar, eu tenho que aguentar.