Instinto
No ciclo da vida na natureza, sempre há um perdedor já que o instinto de sobrevivência fala mais alto e sem racionalidade. São seres irracionais. Nós os seres humanos somos dotados de atributos que nem sabemos que existem, somos racionais. A nossa racionalidade nos dá condição de organizar e criar um mundo sem defeito, e alicerçado na lei do amor, que é o maior sentimento positivo que conhecemos. A humanidade ainda vai perceber o que na realidade importa na vida, e para os que já descobriram fica a paciência, a sabedoria das coisas, e a confiança de que tudo é passageiro. A ignorância do homem certamento também é.
Nosso instinto é a força narrada ao infinito e que nos guia a acontecimentos sem forma, sem cor, sem eixo. Uma abstração efêmera de incertezas vivas, cotidianas, cheia de ferramentas reais transitadas em nosso mundo e em nossos lugares mais ou menos impossíveis.
De todas as coisas que prometi a mim mesma...
ainda não cumpri nenhuma delas.
Meu instinto finge e me atropela,
minha coragem foge e desvia de todas as portas que a impulsionam.
Pra Sempre Lembrar-te
Seguido a paixão a ordem natural
Ingenuamente, talvez, por instinto
Dediquei-me explicitamente afinco
A discrepância dum amor unilateral
Tão logo o inicio, logo o final
A submissão insana em suplicio
Junto à pena que por ora sinto
Refundi num ato quão surreal
E na perjura do passado esquecer
Fechando os olhos a meu próprio ser
Já cansado de tanto esperar-te
Rabisquei a saudade um tanto amena
E fiz da tua imagem este poema
Para todo sempre lembrar-te
Acho que poucas vezes tive instinto materno
E com certeza não vai ser agora
Que vou dar uma de mãezona
Que vou pegar essas palavras-desavença pra criar
Ainda mais dentro do meu coração
Désir Refusé
Do meu coração brota
um suave e intrigante instinto.
As vezes secreto, as vezes tímido,
muitas vezes tão claro e evidente
que me calo, me camuflo...
O que faz o receio ao desacerto?
Temo, nego, não aceito.
Quero e
não posso
me entrego
me desconcerto
...Depois com receio,
esqueço.
O Natural instinto dos Humanos para “conquistar”, mesmo que individualmente, e “guerrear”, quando coletivamente, praticado ao longo de toda história de sua existência, está, nos tempos modernos, sendo supridos pelas competições esportivas.
ALCANCE
Alcançar. É o instinto humano básico. O dom, ou defeito, de estar sempre alcançando e batalhando. Alguns humanos, esperam que o destino traga o seu desejo em seu alcance. Outros, corajosos, travam guerras e matam tanto semelhantes quanto conceitos éticos. O alcance é a arma mais perigosa na mão desta, que deveria ser humilde, raça uma humana. Mas até onde o desejo é poderoso a ponto de cegar o seu usuário, como um feitiço trevoso que mostra sua face real? Dom deveria ser o nome, por tornar o homem digno e guerreiro? Defeito deveria ser amaldiçoado, para que a existência transpasse o olhar em sua possível ignorância? Seriamente, como de início, o que é o dom-defeito do alcance, se não fazer do ser humano um animal cego, egoísta e objetivo? A reflexão na morte é a tortura plena, justa. É o que esperamos, mesmo sabendo do valor da corrida mortal. E juntamente com o castigo da mortalidade vem a verdade: sabemos que estamos correndo cegamente para o egoísmo, admitimos no passado, presente e futuro. Alegamos com toda a certeza de que vimos o que perdemos. Só, infelizmente, não tivemos resposta quando a vida nos perguntou o porquê de deixar tudo para trás.
Eu tenho um instinto que me faz dizer mais sim do que não
Que me faz ver o teu melhor lado, todo seu charme e dedicação de namorado...
Todos os seus sorrisos e olhares, gravados em mim...
As marcas do nosso amor, em mim, em minha memória, que me fazem sempre sorrir e dizer-te sim...
Mesmo nas piores hipóteses que não existe sombra de você e nem do nosso amor, a palavras chaves que me salvam da indignação de não te ter.
“Distância, inimiga dos apaixonados, arma secreta dos sábios”
SINTA-SE COMO EU SINTO
E SE SENTIRA BEM
SINTA-SE PELO INSTINTO
E SENTIRA TAMBEM
SENTIR NA PELE
É SENTIR A DOR
SENTIR A PELE
É SENTIR AMOR
SENTIMENTO?
NÃO SE TEM
A POSSE DE ALGUEM
QUE LHE QUER BEM
BEM TE SINTO
PELO INSTINTO
TAMBEM TE AMO
AGORA SEI O QUE SINTO.
AMOR
Por que falas de amor?
Não falo de amor por experiência, nem por instinto.Sou um poeta da solidão, e como todo poeta; um bom fingidor...Não falo de amor por fama, dinheiro, falo por necessidade e precisão, e o amor que não tenho é parte do que me faz forte. Não falo de amor por vaidade, esse desejo imoderado de atrair admiração, sou um poeta involúvel, porém modesto e sensato, as vezes chego a ser desalmado, mas nunca sequelado. Não falo de amor por leviandade, falo por coragem de mostrar a face oculta que existe dentro de mim. Um ser obscuro sem principios nem fins. Não tenho amor no coração, mas tenho a lua como inspiração, sou homem, sou astro e vapor. Falo do amor que não tive, na esperança de um dia tê-lo; falo das paixões que não vivi...para que alguem possa vivê-las por mim. Sou um poeta infeliz, minha rima é pobre, só sei rimar AMOR com DOR.
Gosto da ponta de seus dedos acariciando meu corpo me enchendo de prazer e desvairando meus instintos.
Um abraço apertado me transcende meus desejos em te querer, palavras sussurradas ao ouvido deixa meus sentidos trêmulos.
O inspirar carinhoso junto ao pescoço deixa-me sedento ao gosto de seu beijo.
Bocas entreabertas envolvem o movimento lentamente transbordando de vontade de tela.
O instinto humano é traiçoeiro, pois anseia o que lhe é proibido.Nada que seja certeiro, aguça o seu sentido. Buscamos o verso corrompido.
Eleva a dor do ódio retraído pela imagem, desenvolvido pelo instinto de aproximação. Refletem os corpos a magia indescritível, porém visível da destruição. Incrementa o horror pelo suor vertendo do corpo que luta respirando a própria esperança e derrete pelo suor da sublimação.