Instantes
O que é a eternidade
senão uma sucessão de instantes,
de momentos alinhavados pelo tempo,
feito um mosaico de casos e acasos...
(Livro “Arcos e Frestas”, trecho da página 37)
A vida é tão corrida, o profissional fala tão mais alto, que quando bate os instantes a sós, a alma nos coloca contra a parede, e nos cobra atenção.
Nossos dias de introspecção (...).
Fotografias sempre foram capturas de instantes, mas estão longe de ser a vida como ela é. Por trás da imagem paralisada está a vida em movimento.
Diversas tribos indígenas temiam a imagem capturada, pois achavam que sua alma ficaria presa naquele papel. Hoje, o "fake" surge da confusão entre o momento estático e o tempo que flui. Há quem segue o movimento e quem vive fixado no ilusionismo da captura. O que antes parecia ingenuidade nos índios se tornou realidade: para onde olho vejo almas presas em fotografias enquanto suas vidas passam. A imagem deixou de ser lembrança para o futuro e passou a ser a essência do momento.
O transcorrer do tempo perdeu a importância, a sucessão de instantes também, porque é tudo como se fosse um só instante.
Os pensamentos se manifestavam em sensações extraordinárias, que me transportaram aos extremos de minha consciência.
A distinção entre o mundo e eu de certa forma não existia, eu era como parte de tudo.
Não entendo muito bem o que aconteceu, já que essa não é uma questão de razão e sim de vivência.
Sentir o planeta se mover, sentir que a terra é antiga, pensar, dizer e simplesmente sentir que tudo isso é real.
Fiquei ali sentado na grama, tomado por esse mundo paralelo. Viajando num paraíso psíquico induzido pelo cogumelo.
Despedidas..
Mãos apertadas, unidas
Abraços trocados despedidas.
Instantes inteiros que se desfalecem
Saudades tão vívas aparecem,
No ato de não se ver mais.
sonhos, metas atadas
Sem poder voltar atrás
Mortes de uns, fulga de outros
Em todos os casos separação
buscar se encontrar, todos prontos,
Para um adeus de soltar as mãos.
QUIETUDE
Tem instantes em que nada me é mais adequado,
que os rumores de um silêncio,acordando certos
sentidos,como um clarão,no obscuro de dentro.
É uma sutileza que me amansa,essa pausa de
nada ouvir,onde tudo me ordena.
HÁ...
Há momentos, q sentimos fortes emoções...
Há instantes, q nem sabemos onde estamos...
Há minutos q vc tem q está ao lado de quem vc mais ama...
Há horas, q é melhor vc ficar só pensando no q fez...
Há dias, q nao existe coisa melhor, q está só...
Há meses, q a melhor coisa a fazer é deixar tudo no seu lugar...
Há tempo q eu to tentando dizer o quanto vc é especial pra mim,
nunca passará despercebida diante aos meus olhos, pois tu és
uma das pessoas mais importante de em minha vida
"Tem instantes em que nada me é mais adequado, que os rumores de um silêncio, acordando certos sentidos, como um clarão, no obscuro de dentro. É uma sutileza que me amansa, essa pausa de
nada ouvir, onde tudo me ordena."
Despercebido vivo, só existo em poucos instantes, cujos são momentos em que você se encontra presente!
Disse por instantes, por sensibilidade, que moço é esse que faz dos sonhos belas canções?
Que homem é esse que com criança nos olhos, faz uma mulher sem lhe conhecer admirar-lhe?
Por razões ainda desconhecida, te guardo em meu pensamento, não queria que fosse assim, um obrigado, mas jogado ao vento.
Ei moço não é essa razão que me faz escrever para ti, mas sim o meu afeto, admiração?
Um quem sabe seu abriria o mar dos contentamentos. Mas tenho medo de ilusões geradas por mal entendidos, eles geralmente machucam.
Mas estarei aqui te lendo, te escutando, te gostando.
Sem sentido nem graça, mas aqui, não pra sempre, nem como queres, com oscilações e fases.
Já te disseram que se te tornaste único pra uma, seria também pra varias? Seu sentimento planta afeto por onde passa cativa e faz-se almejar mais musicam tristes ou não, mas todas reais vindas do coração.
Não vacilei, ou talvez sim mas apenas por breves instantes, permaneci anestesiada como quase sempre me acontece.
É como se não sentisse. Emocionalmente anestesiada permaneço assim durante dias ou semanas. Sem perceber o porque, não quebro mesmo tendo todos os motivos para tal.
É como se a parte emocional deixasse de funcionar e razão absorve-se tudo. Não sei como fico assim, a transição do normal para este estado dá-se sem que me aperceba. A apatia e a inércia irritam-me, nunca fui assim, mas existem momentos que quero tanto proteger-me que entro neste jogo que de fantástico e desafiante têm muito pouco. Acabo por viver no mais ou menos, detesto. Quero estar bem, feliz mas algo que desconheço faz-me viver num meio-termo que me desconforta.
Depois sem motivos aparentes acordo e volto a viver tudo intensamente como gosto de viver. Sinto o êxtase e deixo a melancolia que o estado passado me trouxe.
As coisas más ainda são controladas pela razão, mas isso já faz parte da minha maneira de ser, e as coisas boas são vividas plenamente. Volto a ouvir aquelas músicas e volto a sentir-me mesmo bem. O que nunca muda é…
Viver a vida na paz
"O amor de Deus em mim se faz presente em todos os instantes e em todos os lugares, Senhor quero ser instrumento e em todos os momentos te louvar e te adorar em espirito e verdade"
03/08/12.