Instante
Passado,galáxia pretérita
“Passado,um planeta distante
Sua obra prima é um simples instante
Tem o poder de pausar a sua vida
Fazendo das memórias suas melhores amigas"
....Sobre Lembranças,seu túnel do tempo
Aquele instante foi embora como num piscar de olhos.
Não me dei por vencida. Sai do casulo e como mágica, a vida voltou.
Talvez o desejo de ter um filho fosse naquele instante o que lhe restava de vida, fosse outra forma de luta, de recusa à aniquilação proposta pelo regime. Ter um filho há de ser, sempre, um ato de resistência.
Então o amor é isso!
É reinventar-se a cada dia,
É dedicar-se a cada instante,
É doar-se do riso ao pranto
Da dor ao contentamento,
E acima de tudo proteger e proporcionar momentos felizes ao outro!
O amor é por definição
Sentir-se bem ao ver quem você ama bem!
Deixe que seu otimismo administre sua vida.
Se titubeares um só instante,
o prejuízo poderá ser grande, pois num simples vacilo, poderás perder aquela oportunidade que se fazia
presente, apenas para aquele instante.
Atente-se para os sinais que estão sempre pairando sobre sua cabeça e acredite neles.
Acorde para a vida e estarás desperto e confiante para sua vitória.
(Teorilang)
Futileza
Foi-se a relevância
A significância
O instante
é ter letal êxito em ser superficial
virou vício, estante atual.
alegorias...
criativas,
aulas particulares,
num estranho instante o conflito do amor...
se examina a opera do prazer
explicando uma piada que vento levou...
o vento encanta a sensação
abuso de tantos julgamentos a moral,
dos bons costumes...
obsessão radical,
vassaladora resoluta,
maravilhas da ninfomaníaca,
.
nos segredos do coração
sentimentos que morrem
a cada instante o mundo perde a graça,
tudo achava precioso e...
tudo se tornou parte da poeira,
e os sonhos tornaram se ilusões,
tentei ter o controle das minhas emoções,
apenas só terias as trevas,
pois a quis mais que a vida,
o destino sussurrou vazio...
tal como transição das eras do amor,
a luz se silenciou no vórtice nos braços da paixão...
Retorno
Um tanto confusa quase insensibilizada, sendo que só agora neste instante, espertasse, ante perda parcial da consciência, ou seja um coma profundo, qual quietude de um espírito inquieto, perturbado, gerando temores, e neste ínterim, flashes, lampejos muito rápidos, turbulência, idealização e acontecimentos mesmo embaralhados se tornam perceptíveis, nítidos e recentes no meu cérebro, min'alma, contestando todo o meu ser.
Foram décadas paralisada, inconsciente e só agora desperta, prevenida, retorno á minha vida, num novo começo, suponho reviver, levando-me ao questionamento, querer entender, sentindo-me que retornei!
Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...
Bagagem
Não sei quantos chãos tenho
Cada instante um sob os pés
Continuamente não me retenho
Nunca me achei, sempre revés
De tanto ser, só sou um lenho
Em borralho de alma, ao invés
De só vê que ruim é ser inhenho
Vejo o que sinto não é o que és
Uma vontade de ter empenho
Atento a cada tal lugarejo
Me torno eles e não a mim
Metamorfoseado no desejo
Sou eu, outro, neste jardim
E assim tão distinto cenário
O meu ser piorra sem fim
Diversos, só e questionário
Julguei o que sinto, enfim
Os chãos são o meu plenário
Deles levo um bocado, deixo
Um bocado, enfim, vou indo
Pois o que segue não queixo
Nem prevendo, nem provindo
Vou assistindo à passagem
Nesta de chegando e partindo
Vou lendo, escrevendo a paragem
Sem rever o conteúdo advindo
Em cada estória faço a bagagem
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
_Sendo o que sou diante a você
esperando a morte caminhar em teus sonhos,
sufocando cada instante de prazer,
dando visão de um futuro que nunca verá,
e das pessoas que deixou,
vendo assim seu sofrimento e destinos até morrer.
Existência
Extrai o momento
viver o instante
como se fosse o último
Essência de existir
busco um horizonte
que faça pulsar em vida
em demasia intensa
compreendendo que a vida
é uma viagem de ida em sua infinita
exploração e energia.
Devoção
Este meu sentir tão distante
Que sequer atenção deseja
Te admira a cada instante
E teu amor já não almeja
É sentir de abnegado apreço
Que jamais se envaidece
Não se esgota ou esquece
Quanto mais te enalteço
É meu pecado e redenção
Minha dor e meu prazer
Meu castigo e remissão
Da poesia a inspiração
Um eterno amanhecer
Impetuosa devoção
Silencio
Sentir
Instante
Leve
Em demasia intensa
Nessa sensação imensa
Conversa
Insaciável interior
Oprimindo o mundo.
“Por instante acreditei que nunca mais amaria,
Aí apareceu você, no mesmo instante despertaste esse sentimento”
Invisível
Instante noto
o vasto mundo insolido
soterrado em verdades errôneas
lastimando sua existência
Nesta abundante via a viver.
Consciência humana é a epifania que ocorre no instante em que descobrimos se amamos o mundo o suficiente para assumirmos a responsabilidade de lutarmos para que nele exista equidade. É o momento em que este amor coagula o sangue, dá um nó na garganta e nos certifica que somente a luta mudará a vida dos oprimidos.
hoje, não sei mais quem eu sou, a cada instante me perco dentro de mim, as profundezas do meu ser cobrem toda a minha feição. há um desenrolar entre nós de palavras perdidas, de sentimentos entrelaçados e de memórias que quero esquecer.
Talvez essa chuva me faça enxergar o que os meus olhos não querem ver, talvez esses pingos no meu rosto me faça fugir da realidade e viver da minha imaginação.
Não posso carregar essa dor, está pesada demais.