Inspiração
Na ponta do lápis, em uma folha em branco... qualquer rabisco vira obra de arte. Na folha riscada, entrelaçadas pelo rabisco a arte vai depender dos olhos de quem admira... As vezes os traços do artista vão além daquilo que olhares normais conseguem compreender.
Jogar a corda para alguém nem sempre significa ajudar. Há quem use-a para se salvar, mas há quem use-a para se enforcar.
Ainda que as circunstâncias adiem mais uma vez o sonho, a nossa sintonia com essa conquista imaterial que tanto cultivamos o preserva para a colheita no momento certo, com delicadeza.
Afinal, a delicadeza que colocamos a vida sempre na parte do belo se assemelha ao rito da natureza: em forma, alma e beleza
Erros e acertos não nos definem. E sim a capacidade de continuar, com o coração compassivo de que agora poderemos fazer ainda melhor, cultivando a nossa essência divina.
Quando a sensatez nos chama e não queremos ouvi-la é o momento de reconexão com Deus. Nada que saia do caminho sereno da vida, da fila natural das coisas, tem os tijolos da eternidade.
Cada página de conhecimento que já li foi tijolo na construção de que sou eu. E todos os instantes que estimo expandir o ser com a leitura, nado um pouco no mar da sabedoria.
Quantas montanhas e campos você já espargiu naqueles que só ambicionavam oceanos?
Tudo que vivemos é reflexo das nossas expectativas. Por inocência (ou autoengano), frequentemente depositamos energia e esperanças naqueles que não visam nos retribuir da maneira como gostaríamos.
Tratamos reciprocidade como obrigação, esquecendo-nos de que emoções não obedecem a vontade. Lutamos pelo carinho e admiração daqueles que sempre nos ignoraram. Pugnamos por amor onde só há amizade. Dedicamo-nos como amigos a quem só quer ser camarada.
Quantos quilômetros de oceano você entregou a pessoas que só desejavam campos e montanhas?
A vida é passageira e é deveras uma passagem breve... E qual é o sentido da vida?? Não é patrimônio, pois nada trazemos e nem nada levamos, creio que o sentido da vida é o afeto! Afeto de entes e amigos que se conquista com a convicção de que podemos fazer melhor sempre.
Cuidado para não cair em tudo que súmulas não sentir.
O mundo não apaga quando você fecha os olhos. As emoções que você simula não sentir não são abolidas. Muito pelo contrário. Elas se tornam fantasmas que persistirão te aterrorizando, ainda que de maneira inconsciente.
Cedo ou tarde esses fantasmas reaparecerão para morder seu calcanhar. Décadas de ciência psicológica nos ofertam uma notável lição: enfrentar nossos fantasmas é sempre mais competente do que simular que eles não existem.
Sem mistérios, sem dúvidas, a vida seria um produto limitado com manual de instrução.
E nossa existência aqui na Terra, ao contrário disso, é uma extensão da grandiosidade espiritual.
Um fio de luz que esticamos para colher energia, sabedoria e amor para nos conectarmos com o Todo sob o sol ou chuva, medo ou confiança, o próximo passo é essencial.
Sem ele, acredite, não há vida.
Apressa-te, portanto, na direção de uma meta, abandonando vãs esperanças, e auxilia a ti mesmo, se é que te encontras ainda em condição de cuidares de ti mesmo.
A constância é uma virtude de alicerces.
Ao percebemos o alicerce que a constância do ser nos concede em todos os caminhos da vida, passamos a conectar de maneira assídua a energia magistral.
Cada um descobre uma maneira de viver o bem, em sua essência, após uma jornada de angústia da alma. E todas se transformam divinas se há candura nos passos.
Há um valor incomensurável para a nossa alma pequeninas coisas que operamos em cada dia: deferências do que iremos ceder para este mundo.
Conquistar o que sempre sonhou é relativo: ou se consegue rápido, cortando caminhos, ou se conquista com trabalho e entrega, para que seja sólido, de toda a vida.
Não meça pelo tempo e nem compare o que é único e do seu coração.