Insônia
Não entendem minha insônia
É que "a Rua da minha casa é o caminho pro irake"
Se tu só sonha a realidade soa como alarme
Dinheiro é put* e eu jamais vou deixar me levar
Mas o corre é louco ainda tô novo
são Mil planos pra realizar
Meu coração ainda espera que em uma noite de insônia, você possa me ligar e dizer:
"Estou com saudades, não suporto a ideia de estarmos separados".
Um exemplo de insistência é quando, em meio ao insólito da insônia, surgem os mais brilhantes insights, como a percepção de que revoluções são silenciosas.
A vida e seus problemas, depois de um dia difícil e uma noite de insônia, outro dia começa mais ou menos assim.
Mais um dia de insônia, ansiedade em momentos de pressão, tristeza guardada na memória, loop infinito de fracassos e não glórias. Quantos de nós estende a mão pra quem tá no chão? É triste pertencer a um raça que destrói tudo o que é de graça, nos preocupamos com o aumento da renda, não da merenda de quem não come nada. Dizem que se eu disser isso é piada, não dá nada. Nossa sociedade é mais hipócrita que palmas de foca. O coração é só mais um meio de exploração. Não consigo distinguir a realidade da ilusão. É muito entretimento pra pouca informação. Só quero minha dose diária de dopamina. Serotonina que anima minha vida.
E se a insônia for a vingança da nossa Mente Barulhenta, pelos ensurdecedores silêncios que reproduzimos durante o dia?
A insônia é a Vingança da nossa Mente Barulhenta, pelos ensurdecedores silêncios reproduzidos na nossa jornada.
A insônia é um dos preços mais altos que se paga pelos ensurdecedores silêncios que só uma Mente Muito Barulhenta consegue reproduzir.
Em cada noite em que a insônia te assola,
Estarei ao teu lado, mesmo que a distância nos isola,
Te envio meu carinho, minha força e meu abraço,
Para que sintas meu amor perto de você.
-Um dia eu morro {...}
E na insônia insondável do infinito me rirei de tudo... Naquele nada!
☆Haredita Angel
NESTA NOITE
Nesta noite de insónia tento escrever
Mas não consigo será desatino ou não
Ânsia que me aflige nas memórias
De um passado tão presente
Onde habitam os meus fantasmas
Embriago-me nesta solidão nostálgica
Perco-me em sussurros na vastidão da mente
Regresso ao silêncio das manhãs eternas
Rasga as rochas enfurecidas pelos ventos
Atravesso montanhas, serras em fúria
Mergulho as dores nas geladas águas deste mar
Sonho os retalhos da solidão do tempo
Das saudades dos intensos momentos vividos
Na mais profunda ilusão desta noite de insónia.
ღღ
EU JÁ SEPULTEI
Eu já Sepultei esta insónia
Tento dormir mas não durmo
Tento sonhar mas não consigo
Espera-me uma longa noite
De insónia, espera-me a morte
De um bocejo inútil
Não durmo mas escrevo
Com as veias da noite
Deste ópio agarrado a mim
Como um cadáver
De um pensamento vazio
Não durmo, posso ler
Posso escrever, posso pensar
Mas porquê, não posso sonhar
Quando acordo de noite não durmo
Sepultei a minha dor sem lápide
Sem nome ou ainda sem flor
Não durmo nesta noite de insónia
Escrevo no mais profundo esquecimento
Que sepultei as minhas lembranças
Num poço de lamentos nesta noite de insónia.
PIJAMA REAL
Afinal o que é riqueza?
Tanta insônia pela grana?
Traz coroa à realeza
Paz dos filhos de pijama.
DESPERTAR
Essa angústia anda medonha
Carregando muitos medos
Rouba o descanso a insônia
Urge um despertar bem cedo
Alma anda meio acrimônia
Precisando de mais credo.