Insônia
se você perde uma noite com mil pensamentos que não te levam a nada, isso não é insônia e sim um grito de ajuda, e vc não está escutando...
Posso te escrever mais um poema
Sei que não sou tua insônia
talvez nem seja o teu descanso
Desejo ser o teu abrigo
Teu mais sincero desejo
Teu calor nos dias frios
Cantar a música da tua dança
Ser a flor do teu espinho
Um amigo, uma livre esperança
Você é minha saudade
Minha presente tristeza
Meu girassol amargo....
Meu doce bicho preguiça
Eu queria te dizer
o que todos poetas dizem
mas eu não sou sou poeta
sou apenas um carinha triste.
Minha mente não sabe ao certo
Mas meu peito grita
- não desiste.
PIJAMA REAL
Afinal o que é riqueza?
Tanta insônia pela grana?
Traz coroa à realeza
Paz dos filhos de pijama.
DESPERTAR
Essa angústia anda medonha
Carregando muitos medos
Rouba o descanso a insônia
Urge um despertar bem cedo
Alma anda meio acrimônia
Precisando de mais credo.
As noites se tornam martírios, insônia, pensamentos vagos, longínquos, mas a música trás algum conforto, o piano é choroso, profundo e cada nota tem seu peso.
Insônia
Quando os pensamentos sobram e as noites tendem a se prologar, o silêncio da madrugada perturba os sentimentos bons, a insônia passa ser aquela companhia inconveniente enquanto o nascer do dia vem surgindo em passos lentos. Não há pressa de chegada. O relógio vai marcando minutos como horas e segundos como uma vida.
A mente fica eufórica, pois o passado, presente e futuro já não possuem ordem, tornaram-se um tempo só.
As preocupações, a desordem da cronologia angustia fortemente até as falhas mais brandas do que é comum a qualquer um.
Aqueles pequenos erros são potencializados e nutridos por pensamentos invasores e cruéis.
Os juízes que habitam as profundezas da subconsciência emergem com sua soberania e autarquia dos tiranos. Julgando qualquer ideia de calmaria para que o turbilhão das emoções se faça presente e o caos propague-se por todo resto de noite despertando todos os fantasmas infantis e o medo do escuro. Nesse momento o coração está no estômago sendo digerido pela acidez da ansiedade.
E nas fragias tentativas de menção de sono, luta-se contra os temores insuportáveis, pois não soubera como difícil é perder-se entre as bordas de uma cama quando à noite não traz paz.
Causo sono,causo insônia,vertigem,tonteira, envenenamento,ou escolhe um dos meus espinhos a perfurar-lhe,sem saida,todos rasgarao com força as suas entranhas.
Noite Solitária
Noite fria e cama vazia
Tristeza e solidão
Fui pego pela insônia
E abracada pela agonia
Procuro solução
Te busco e não encontro
Coração partido
Por você esquecido
Seu nome ecoando
Em meus pensamentos
Lágrimas, vão meus olhos lavando
O Cansaço chegando
Abraço o travesseiro
E me engano com seu cheiro
Adormeci
A dor de hoje venci.
Insônia
Chegam-se as horas… E todos vão repousar, dormir!
Eu, mais uma vez, fico no meu existir.
Aqui sozinha com o universo, e meu mundo paralelo,
transformando pensamentos em versos. Sem nenhum mistério!
No TIC-TAC das horas, o silêncio se apodera, trazendo átona, tramas… Enredos!
Passados, segredos.
Uma noite de insônia, é como se aprisionar numa gaiola e dar liberdade a velhas histórias!
— Coração a latejar
aumenta a frequência, revivendo coisas de outrora.
— Se pega a murmurar!
— Sofre ao relembrar!
E aqui acordada, faço
companhia ao meu notório desalento.
Ele descansa, apenas descansa. Nunca dorme!
— Monotonia.
— Nostalgia.
Dor silenciosa, que não acalma!
Vive impregnada na alma.
Sofrimentos por castelos arruinados
Do que foi vivido. Sonhado!
— Sofrido!
— Perdido!
Através da janela, fico em sentinela.
Contemplando o infinito.
Nesse silêncio de repouso.
— Ah, silêncio…
Silêncio, onde tudo parece adormecido!
Rosely Meirelles
🌹
Ja sonhei com Deus ,
ja revirei na cama com insônia ,
pelejei em reconhecer os motivos
e foi tudo em vão .
Sonhar com Deus me ajuda ,
até suspiro qdo estou com insônia .
Lua em Poemas
insônia
A insônia derreteu-me como uma vela
que queima esperado...
Esperando que os sonhos cheguem.
Minha mente vaga planando pelo oceano;
Há agua e passados... Há água e o nada.
Tudo se inteirando em uma imensa
fossa com camadas fluidas e dinâmicas,
que rotacionam em um círculo de memórias instáveis e corrompidas pelo desejo de poder apenas descansar observando os curtos momentos de paz.
Do coração do inferno resgato toda esperança que resistiu a lenta degradação da minha mente passada.
Mesmo que não tenha restado nada,
ainda levarei a última gota de lagrima
guardada dentro de meu peito,
este que não sangrou no dia de minha morte,
apenas parou e descansou, poupando a vida da triste lágrima, para que quando minha alma nascesse de novo, eu pudesse vê-la e lembrar-me de todas as coisa que me fizeram ver um mundo como a rosa que é.
A tal da insônia!
Já são 1h55.
Eu me mexo na cama, eu levanto, eu bebo água, mexo nos cabelos, fumo meu charuto de sabor chocolate...
Fico em êxtase!
Já são 2h30 da madrugada...
Fico com meus pensamentos soltos!
Não consigo dormir, minha inquietação de um dia diferente que eu tive hoje.
Fico com meus pensamentos soltos!
Ouço a música tocar, trago em minha memória lembranças da tarde de hoje.
Pensamentos soltos!
Lembro do teu sorriso sapeca, do teu olhar fixado aos meus, lembro das minhas mãos na tua pele, lembro dos meus pés encostando nos teus e lembro até da câimbra que tive do encaixe...
Risos soltos!
Pensamentos soltos!
Degusto meu charuto, sabor de chocolate e com meu bom vinho tinto cabernet Sauvignon...
Olho para minha cama e não te vejo e cheiro meu travesseiro para buscar teu cheiro!
Pensamentos soltos!
Já são 3h15 da madrugada de sexta-feira.
Insônia
A noite adentro,
e o sono não vem.
Sombras dançam ao redor
Levo-me para dentro de mim
Busco e rebusco eu,
Somente Eu.
Em que mundo me perdi?
Qual vou estar?
Pedaços perdidos, sem corpo,
Só alma...
Esta num mundo imaginário,
sem corpo.
Em que tempo
vão se encontrar,
estes fragmentos do Ser.
Que sem unidade
deixa de Ser, para só estar.
E a noite continua,
Física e psíquica.
Invadindo com sua escuridão,
Horas a dentro do tempo.
Nem o tempo consegue parar,
A força da busca,
Que o sono termina.
Insônia
Na expansão, um breu sombrio
veio desagasalhar a minha alma,
Deixando-a carente e com frio,
como uma criança abandonada.
No estrondoso silêncio do crepúsculo,
Vulnerável, sinto-me a pele arrepiar.
Ao deitar sobre o leito imáculo,
Os pensamentos insistem a vagar.
Vagam pelas memórias em segundos,
Reabrindo feridas já cicatrizadas,
E como ondas do mar num dia turvo,
Me afogam em angustias aprazadas.
O coração acelera e perde o compasso,
Diminuindo a oxigenação necessária.
Do presente ao passado me transpasso,
Numa tentativa de solução ordinária.
Os músculos cansados pedem arrego,
Mas a mente alerta quer conversar.
O inconsciente tentando o desapego,
Enquanto o tempo não hesita ao passar..
A insônia - esse aeroporto repleto de destinos..
Essa confusão de portões e pontos cardeais desejosos de alguma ordem..
Esse emaranhado de conexões para qualquer lugar do mundo..
Que nos inquieta a colocar na mala nossas tralhas e pensamentos e simplesmente ir ali, ver..
A insônia - essa coisa tão premente na minha alma que já não sei se sou eu ou ela..
Já não sei se viajaremos juntas para o delta do Mississipi ou se a deixarei para trás, para que me abane, no embarque, com suas mãos pequeninas e trêmulas..
Para que me deixe ir..
Para que me liberte pela vida como se libertam os colibris cruelmente engaiolados..
Para que alcem voo e se atrevam nesses céus magicamente azuis..
Retratos de uma insônia que me consome a alma e as vísceras.. (julho/21 estreante)
Eu sou uma canalha..
E me consome essa insônia até as vísceras..
Daqui ouço o despertar de um galo vermelho qualquer..
Não consigo dormir,
Não aprendi a fechar os olhos e a dar mãos a Morpheus..
São cães raivosos os desassossegos - esses que ladram sem parar e confesso que estou cansada..
Confesso que me fazem falta os teus pés, as noites de nuvens e todos os sonhares..
Notas sem eira nem beira para uma insônia amarela e selvagem
NOITE DE INSÔNIA
Sob a rútila luz da lua no cerrado
Nesta noite de primavera, e fria
Meu tratear, sentinela acoimado
Provoca, acossa e ao sono arrepia
Pende do pensamento um passado
Memória, sussurros e louca utopia
Tal um desalento nuvioso e velado
É está minha sensação, de ti vazia
Na janela o vento na fresta, ali chia
Um perfume seco irrompe o quarto
E cá, um aperto, me faz companhia
E a tua lembrança não fala, se cala
Para um trovador que o amor sentia
Noite de insônia e a saudade entala!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 novembro 2021, 05'08" – Araguari, MG