Insônia
Insônia Insólita
A noite já excedia o dia, madrugada adentro, ora quente, ora fria e a hora a despertar a aurora a qual agora de minha velha cara ria, enquanto, a mim me acometia certa azia angelical a atiçar melancolia informal de cólica e arritmia. Coisa que nunca acontecia. Foi a gula que engolia a velha mente dum ancião displicente. E o meu velho castiçal dentro do meu embornal, luz a mim pedia, e a esbórnia solitária parecia fantástica orgia fantasiosa, mas ardia, e aquela procissão seguia, apesar de minha agonia. Levantei-me para queixar ao parnaso nesta poesia. O poeta não se arrasa facilmente, dando azo ao azar de estar doente num arrazoado de mente demente. A saúde amiúde vem da saúde da mente que a gente agencia e ponderada diuturnamente, assim como a parturiente vai cuidar de sua cria, o seu mais novo parente. O ser já nasce doente até mesmo antes de nascer e continua em seus dias a morrer, assim é que deve ser: Viver morrendo, sucessivamente dia a dia. O nascituro sai do escuro ao sol da vida a ver sua vista doer. Dando vazão à sua visão vai ver seus amantes, parentes, irmãos, amigos e todas as especiarias de entes a lhe dar boas-vindas à confusão desse enorme caldeirão de calor-frio, dor e às vezes compaixão.
Então, será ou seria o pimentão ou aquela melancia a causa de nefasta indigestão a delirar-se em poesia?
O delírio não vem dum pimentão ansioso por uma melancia, não; tampouco, da flor de lírio, porém, vem da mente da gente quando atacada por semente dessa ebulição vigente e viciante a enganar a consciência de que ela não é o elo do corpo presente e que sempre vai adiante aplainando o seu caminho, referto de carinho, ou não, desde antigamente. É a mente da gente que dita a direção, é o filtro da sub imaginação.
O poeta nada pode escrever sem a inspiração de seu subconsciente, até mesmo no seu padecer, morada da Musa encantada, eterna enamorada do abobalhado poeta de coração esgarçado.
Tudo isso não é muito engraçado?
Porém, cuide do seu pensamento sem desdém, com seu olho do centro da testa, vigiando-o sempre para desviá-lo de tudo o que não presta, centrado somente ao que lhe convém, e peça aos anjos que digam: Amém.
Sua mente advém do além, para o mal e para o bem.
Simplificando: Analise seus pensamentos e seus resultados, quando em bons atos plasmados, e creia, Deus estará ao seu lado.
Não se deixe enganar pelo seu pensamento, pois, com todo o respeito, não existe burrice maior do que a de ser enganado por si mesmo, assim agem os viciados, pois, somente a consciência nisso pode dar jeito, e a você o meu respeito, e meu muito obrigado por ter-me aturado.
jbcampos
INSÔNIA -776 - 24/03/20
(o sono fugiu)
Marcio Souza
poema em redondilhas menor.
O sono não chega
O sono foi embora
O sono não deita
Só lamenta e chora.
Sono sumiu
O sono não vem
Sono partiu
Saudade de alguém.
Um triste lamento
É pranto de dor
Que aperta no peito
Lembranças de amor.
O sono está triste
Ele não se acalma
O sono resiste
Até o fundo da alma.
Batendo na porta
Some de repente
Só dá meia volta
Haja quem o aguente!
E briga comigo
Quer sempre fugir
Igual inimigo
Medo de dormir.
É luta um açoite
Enorme agonia
Se não vem à noite
Eu durmo de dia.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
É madrugada e eu ainda nem dormir.
E o que eu faço com esta insônia que me consome e me faz lembrar de você?
Insônia.
Deus pra sua sorte me fês para pregação.
O diabo invejoso divergiu minha opinião.
Deus por sua vez,não me desamparou.
Me deu forças pra lutar,e voltar ao primeiro amor.
Mas como nunca fui santo,não quis me aprofundar
Fiz meu abrigo na carne,e logo me pús a sonhar...
Amor é dor
Calafrios nas mãos
Insônia com razão
Peito apertado
sensação de aflição
Vem, muda meus dias
Minha rotinha
Minha vida
E depois me deixa na esquina
Nua e sem qualquer quantia
Sou mendiga
Pleiteiando minha saída
Tento enxergar beleza nos dias
Aqueles que não vejo sua retina
Vivo o luto de sua despedida
Temendo aceitar sua partida
Ansiosa pelo fim desses dias
Na esperança que o sol ilumine meus dias
Amo e por isso sinto dor
Vc me conjuga com o verbo rancor
Penso em vc e perco o sono
La se vai uma noite sem dizer: te amo
Insonia, asseidade, amores a primeira vista, a paciência não cativada
Nos lampejos do brilho da a joia lua rara me fizera letal ferida
Horizonte em agonia o sol sangrada na distancia da tarde o vermelho se estende entre as nuvens
O azul em sua tristeza vai ficando turvo e a lua amarelada com sua luz na gastura da boite embalsamada
O vento frio corre empurrando a solidão que me esmaga dilacera minha alma suas palavras retalhando meus sentidos
A formosura desta fresca serra custura minha chagas a ferro e fogo
Ah! Fortuna cruel! Ah! duros Fados me devora
Alegres campos, verdes arvoredos fim tão tristonhos
sua alma gentil, que te partiste a esperança perdida
Amor que arde sem se ver
Amor, que o gesto humano n'alma escreve...
A morte, que da vida descontente
Apartava-se os polos e as que a alma humana, que enriquece
Aquela que, de pura castiga
triste e leda madrugada aqueles escuros olhos que chorosos
A sepultura de elos e brando
A sepultura me aguada
Amor novas artes, novo engenho
Cantando estava um dia bem seguro
Cara minha inimiga, em cuja mão estendia
Chorai, Ninfas, os fados poderosos que ela me pusera
Como quando do mar tempestuoso correm turvas as águas deste rio converteu modéstia afeiçoa e aranho meu coração
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
esperto nas cordas bambas da insônia insana...
O silencio não acalenta minha dor
Adormecer ao som de cantilenas já não é um privilegio mas chegar a si; tomar nos braço do próprio despertar
Caindo a madrugada neva em brasas o vazio desperta os vultos e as sombra primeiro anda sem direção dos e pelos corredores com sussurros e chiados microfonia
Me ergo e levanto em alta voz desassossegado o tempo caminha distante sem muita presa os vento fracos empurra o frio pela frestas da casa vazia
A chama azul na tela palavras desliza desloca diante dos meus olhos tento expressa meus anseios e desejos antes que morra
A dor flecha chama embalsamada dentro dos termos sem meus propósitos me consome da sua voracidade insaciável
por charlanes Oliviera Santos
A essência da insonia na mesma sitônia se alastra ao medo
Alta madrugada 3:23 meus olhos doe
Pesamentos busca refugio nos seus mais não se acolhe pois um fim entre nos foi por ti proposto
chama lusitana como fagulha indolor morte das cores
Dracma sem valor cai das mãos tremulas
A morte ignora os morcegos no estomago pele fria petrifica os sentidos
Pensamentos perturbadores digno de nota
Meu amor me deixou...esmurro o ar salta em fuga as lagrimas
O veneno corre nas veias desprezo, o fel na boca amaga
Pesamentos espatifaram quando o sopro ausentou-se
Peço aos loucos e aos sábios que rasquem meus versos por favor
Lua rara
Sobre sua pele sedosa olhos cor esverdados ardente,
Cabelos fios do sol loiros rubros lábios talvez adoçando Outro
sorrisos gralham contentes majestosas passageiras
Como o verme come os mortos sacio das lembranças
Caminhos tortos para enlaçar-te em meu caminho manco
Estranha amiga seduz me com palavras sensual "ela se foi"
Aceito "lagrimas" o passado a tirou de mim!
Oh mulher, eu nunca quis tocar cérebro quis degustar
O vinho tinto me permite fazer o desejo da lua e doado ao sol de vermelho em lamentos e agonia de prazer.
Insónia…
Que chato, é pra nós por tal passar;
Quando tão só, cá queremos dormir;
Devido a tanto mal em si se achar;
Pela falta de sono em seu sentir!
É chaga que todos vamos gramar;
Durante tantas noites desta vida;
Que o melhor, é a gente não ligar;
Por ver mais uma noite a ser perdida!
Por isso, quando a tal em ti estiver;
Alegra bem teu viver e aproveita;
Para passar tal noite a meditar!...
Para a ti, não a deixares mal fazer;
Foge desse sentir, que nela espreita;
Pensando em todo o bom, de teu passar.
Porque assim o faço;
Tantas noites mal dormidas tanta insônia acumulada, o motivo foi aquela palavra não dita. você faz falta.◇
A hipnose para insônia fornece uma estrutura para ajudar nossa mente a desligar, permitindo que nossos corpos alcancem um estado de relaxamento e, finalmente, nos leve do transe hipnótico ao sono.
Estou aqui na minha cama só pensando em você.
Netflix com insônia, nada faz eu te esquecer.
Fico aqui meio inquieto, um oi seu a esperar.
Te falar bateu saudade, volta logo, vem-me amar.
É Preta! Estou deitado nessa cama revirando de insônia sem seu corpo a me enrolar.
Seus cabelos lindos, soltos. Seu suor pelo meu rosto, seu perfume a me acalmar.
Cadê você Nega?
INSÔNIA
O vento frio da madrugada é testemunha certa do fim. De um lado para o outro me encontro inquieto, pensando sobre a existência. Olhos cansados de toda essa humanidade insolente. E sorriso falso de fingir estar sempre contente com a vida.
A cada linha, uma pausa para reflexão. Escrever poemas sobre a vida que levo, sem dúvidas parece ser tudo em vão.