Inseto
BEM-TE-VI (II)
O via sempre saudável, em voos mirabolantes,coletando insetos no ar,na comunidade dos pássaros.
Depois de degustar tais iguarias,posado em fios de luz pelas ruas,cantava alegre seus louvores, feliz da vida. - Batendo numa tecla só.
Apesar de repetidos cânticos... não me cansava de ouvir sobre o "bem" que me desejava.
Seu cantar me transmitia uma mensagem de esperança,de vida...
- Parecendo dizer na letra da canção que “bem me via”. - Em doce vivência me sentia.
Pudera eu ainda ouvir-te por muito tempo!...o mesmo repertório melódico: - “bem-te-vi”, pois o bem não ei de me furtar em fazê-lo bem como deseja-lo ao próximo .
Senti tanto, seu desastre fatal!...
Provável que, na fúria louca que se vive ao trânsitar pelas ruas... Um condutor veicular,descuidado,ceifou-lhe à vida.
Hoje,quando o vi caído e aderido ao asfalto quente, pelos muitos pneus a lhes esmagarem doeu bastante.
Fiquei a interrogar-me: pode haver poesia num pássaro caído,morto até; atropelado várias vezes?
Pode sim. Foi a respota mais aceita que me veio naquele instante; poesia não morre como a gente... Ela é.
A poesia, em tudo vive...
Nem somente explícitas nas palavras que engenhamos e expomos ao mundo.
Ela salta na gente e se mostra. - Mesmo de um corpo inerte,dilacerado. Parece que ama ser sentida, compartilhada e vista com os olhos da alma.
Então,tendo esta percepção...
Não devemos deixar de dizer,quando nos perguntarem: graças a Deus estamos bem! Mesmo que a dor das circunstâncias nos maltrate no corpo e alma, naquele momento.
O que me acalenta bem-ti-vi, é saber que teus remanescentes ainda ti representam na terra; falando tua língua e cantando tua música. - Elevando nosso ânimo, na letra da canção.
Desejo o bem, a ti, na eternidade das aves!
Quanto a mim,nesta vida efêmera,bem-te-vi, o continuarei ouvindo, pelos teus remanescentes. - A mais pura e bela poesia que me faz bem.
16.07.19
era mais um dia comum e silencioso
cuja paisagem sonora se deslumbrava
com os roídos dos insetos que gritam.
os insetos mudos ainda pertenciam ali,
rotineiramente aprontados para mais um dia de labuta.
esta é a pequena história de uma cigarra,
da ordem dos insetos que gritam.
uma cigarra específica,
embora quase não se diferenciava das outras.
a história não é próspera, pois
não se fazem mais histórias prósperas sobre dias comuns e silenciosos.
sobretudo, a cigarra sim.
esta gritava mais que as outras.
gritava pela sua condição de esquecida.
Para depois da tempestade
Para um novo amor chegar
Para que entrem os insetos
Para aqui dentro desembolorar
Para ver melhor a lua
Para a rua poder entrar
Para assistir ao beijo na esquina
Para a menina tomar um ar
Para quem curte o sol
Para quem quer se soltar
Para que as plantas todas
Aos poucos possam se aproximar
Eu quero quebrar as paredes
Nós vamos quebrar
Acho que no futuro a raça humana será como uma colônia de insetos e só existirão três tipos de indivíduos: Operários, Soldados e Reis ou Rainhas.
Os operários nascerão e morrerão trabalhando para o conforto de seus superiores, sendo sempre vigiados por soldados que cuidarão para que eles não se revoltem e nem causem desconfortos para quem os domina.
“Semear sementes é um trabalho voluntarioso de pássaros, animais e insetos, semear ideias é uma responsabilidade de cada cidadão”.
Significado
A vara a linha o anzol a isca, os insetos, as bebidas, os colegas, a chuva só que não! O objetivo a busca pelo silêncio a morte da voz, em uma tardezinha mórbida e calorenta, tudo e todos em busca do rio...
Tarde sem graça com alma sem dúvida.
A vida real no paisagismo e as fotos tudo com razão...
A lógica seria o prazer do encanto infantil do homem de aniversariar e permitir aceitar o que a vida dar.
Não importa se o lago é pequeno, o rio é pequeno ou se tudo vai para o imenso lago que abraça gentilmente todos os rios e assim ele se torna Deus do oceano...
Mas a gente só quer enganar o tempo antes da morte chegar. Segurar algo que nos iluda por um instante...
Acreditar que ainda estamos salvos por uma linha de pensamentos e que não seremos o alvo e não faremos de ninguém a nossa pobre isca de prazer, fomentando o egoísmo como mosquito que morre banhado por um sangue que não é o dele...
Não somos vampiros que bebe qualquer bebida para fazer amigos, nem estamos esperando cair do céu uma solução que resolva qualquer sentimento vacilam, até o próprio, talvez uma palavra de quatro letras que ultrapasse a realidade, e o que não tem para ser resolvido, aceitar é saber que existe algo além das nuvens que até pode ser visto se insistir no olhar...
É preciso anima, ter audácia de seguir em frente e saber que para amenizar a dor do coração as vezes fantasiar é bom, mas nem sempre é oportuno. Imagina curupiras correndo para um lado e indo para outro e nós se camuflando nas sombras do sentir perdidos, medo de olhar para trás, insegurança em aprofundar à beleza do ficar e olhar profundo e descobrir possibilidades de existir oásis que sacia a cede de gente como a gente.
O mistério de significar coisa nenhuma; talvez a vara é curta, a linha é fina, o anzol é pequeno, mas a esperança é maior. A arte do objetivo é pensar na certeza que a fé é um peixe que se pode servir de alimento quando se tem, o silêncio para beber!
E toda ação, força e energia que vem de dentro é sol que aquece os outros e nada é para si. O pequeno sentido da vida é que uma coisa vive dentro da outra assim como o segundo dentro das horas, você dentro de mim a alma dentro do amor.
Ainda espero que em alguma estação da vida sintamos somente o que precisamos sentir... depois de termos sentido, um lembrete? que para pescar seu próprio eu, não precisa de muitas coisas só de coração, emoção e imaginação para colorir o que de verdade te importa... aí sim voltar do rio cantando salmos e poesias com a alma passageira de luz, de contenta-se que tudo valeu apena... 18.2021 e 28.08.2020
Itaoe Fulino
Humanos e insetos Certo homem das ciências começou a estudar a sociedade das formigas e chegou à uma conclusão não final, seria necessário muito mais tempo para chegar na derradeira conclusão e ele talvez perdesse o ponto necessário para isso. Dizia essa não final, incompleta talvez que todas as formigas tinham o seu afazer, nenhuma vivia nas costas do outra, não havia presídio, nem cemitério. Viviam assim tocando a sua condição. Os sentimentos do amor, do ódio, da inveja não foram captados e não se percebeu nenhuma formiga matando o seu rival ou desafeto ,
por uma outra formiga. Não quer dizer muito em relação a uma sociedade de formigas mas elas continuam existindo nas cidades dos humanos, adaptando-se aos tempos. Já os humanos, mais complexos, tem esses sentimentos elevados mas os distúrbios, os aborrecimentos e as confusões causados por eles fazem grandes estragos na vida dos humanos. Se uma formiga vive cerca de dois meses, por aí, imagine então que a vida é rápida, certeira e não tem sentido algum perceber que um inseto tem que ter uma explicação ou um sentido na vida. Extrapolando para o lado humano, diriam que por viver mais tempo buscariam um sentido para a vida e morrendo, um sentido de ter feito uma existência plena, mas qual um sentido de um médico protelar a morte se perto desse local de salvação estão executando humanos por quaisquer motivos, todos torpes.. Se a própria sociedade faz existir diversas formas de abuso dos outros humanos caso de cobrar taxas ,impostos, licenças. Então o amor, diria existir somente numa mãe ou pai recente cujo rebento seja indefeso. De resto na sociedade humans evolutiva só há o interesse ,seja qual título, qualquer tempo, qualquer família,qualquer casal . Tudo volta para as formigas ,o sentido da vida de uma formiga deve ser necessariamente igual a de um humano, só que este mais bem elaborado João Aires
As chamadas “doenças tropicais”,
conhecidas por supostamente
serem causadas por insetos (moscas, etc),
misteriosamente desapareceram
desde há muito tempo,
dando lugar às “picadas das agulhas”,
que igualmente contribuíram
na disseminação de malefícios
patológicos diversos na humanidade.
- Agora a membresia do cientificismo
(religião da chiênchia hodierna),
praticamente pararam com as “picadas”
para retomarem e/ou retornarem
aos insetos propagadores de doenças tropicais.
_ Não se engane - São sempre os mesmos manipuladores
com seus víeis ideológicos de sempre.
“Os insetos só atacam luzes que brilham. Então, se você está sendo incomodado de alguma forma, lembre-se: a tua luz incomodou.”
Você não chamará atenção de ninguém até que sua luz brilhe, ao brilhar, os insetos se aproximarão imediatamente para roubar seu calor!