Insensatez
Cansado
Estou cansado de hipocrisia,
De heresia, de ilusão, de insensatez,
De monotonia, de falsidades,
De inverdades e estupidez.
Cansado de palavras vazias no dia-a-dia,
Odiando essa rotina que me rouba a alegria,
Implorando por um minuto de paz,
Para viver a vida uma vez mais
INSENSATEZ
Imaginação, puro poder!
Posso a qualquer momento me enroscar em teu corpo,
Ouvir tua voz, som imortal, maravilhoso...
Afagar –te, afogar-me,
Dizer que és meu.
E és, no meu mundo de encanto!
Conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas!
Quero-te e peço-te para que fiques,
Deixe-me manter essa chama acesa!
contudo, se quiseres, vou aquietar-me,
Enterrar meus vesúvios,
Latentes, intermitentes...
Hipótese para a qual não atino.
Desejo-te! Único refrão. Quero-te!
Se quiseres, sim, vou aquietar-me...
Não creio em acasos, meu amor!
De forma peculiarmente esquisita,
Na caminhada, cruzamo-nos na via crucis,
Tive que chorar e atravessar mares dedor e lama
Chegar a local tão estranho
para enxergar uma flor em forma de paixão,
Você, que tanto quero!
Sinto teu calor, tua mente... tua boca, pele...
E nem conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas.
Esse amor
Não pediu licença para entrar
Esse amor é loucura,insanidade,insensatez
Esse amor me invade,domina e me faz
Te querer de vez..
Não tive escolha nem alternativa
Você veio para ficar na minha vida
Era tudo vazio sem som ou cor
Nada me importava ou tinha valor
Até você
Entrar na parada
Com seu jeito, sua marra
Esse amor me queima, me fere... me cura
Esse amor me fez perder o chão, o rumo, a noção
Você conquistou meu coração
Disparo contra a insensatez sendo fraco com medo ou sem importância;
Pois o meu tempo se torna improvavelmente colhedor com minha metralhadora de carência;
Dias sim ou não vejo o não corresponder das palavras que ponho-lhe entre a verdade;
Nas minhas noites de frio me assisto no escuro buscando não me apagar;
Independente de Cor
Insensatez causadora de rumores e dor,
Retrato da amargura que dispersa rancores e horror.
Somos brancos, somos negros, somos humanos,
De todos os gênios, de todos os medos,
Semelhantes a Deus, reflexos de amor.
Quem de fato pode levantar a voz e replicar ser o melhor?
Quem de fato num relapso pode definir de que cor eu sou?
Fosse à cor da pele um defeito, um pavor!
Não! Somos todo um só povo, uma só batalha, a favor do amor.
O social me diz igual, o bem e o mal dizem quem sou.
Ao ser quem sou, logo reflito, levando as marcas de uma nação
Que levo a honrar de coração.
Capazes e conflitantes, envolventes e deprimentes,
De cor independem.
As aflições de uma gente que lá de cima vira uma,
Nem imaginam ser dementes, os que pensam diferente.
Quem foi que disse que sou comum?
Quem é que prova ser mais um?
Somos brancos, amarelos, negros pardos, somos gente.
Muitos não entendem, poucos compreendem,
De que matérias foram criadas, de onde fomos formados...
Criaturas definidas, cada uma na missão, de vir á terra,
Viver a vida com razão, honrando a pulso a nação.
Não difere cor, não nos é permitido renegar as raízes.
As raízes que refletem a nossa face, a nossa raça,
Nosso valor.
Ser humano, ser complexo, ser aflito ser pensante,
Ser errante, ser amante, ser que busca a diferença,
Que sonha a esperança, se apega na lembrança,
Seguindo os passos dos iguais, independente de que cor.
Construir um belo obelisco a pacifistas regionais não basta. É mísero! Insensatez! Para homenageá-los, seria preciso construir a paz e a justiça pela qual lutaram, e não monumentos apenas.
Transcrevendo ao papel minha insensatez, minha insegurança com uma doze de esperança,
Admirando apenas a noite o ponto fixado nas conversas do passado,
Mais como posso demonstrar, mostrar, amar se o que me foi dado pra mim fascinar, sempre se esconde por 12:00 horas,
Tempo esse que passa divagar, mais quando ele resolve aparecer voltar ao seu lugar,
Fico a admirar a leveza com que se move, e com suavidade fico a olhar.
Vivemos em um país hipócrita, onde a insensatez, intolerância, mediocridade sobressaem, mas quem somos nós para indagar algo se o governo é mandante?
Imaginar que merecedor não és das minhas palavras ..
Que insensatez
As palavras são minhas
Os sentimentos tambem
e se mereces ou não ...?!
Será mesmo necessário saber??
É maravilhoso depositar aqui ...
Oblíquos
Cruel enleio que delinea minha face pálida,
Atira-me às sombras mórbidas da insensatez,
Tira-me fantasias que nutrem a alma cálida,
Esvai num redemoinho silêncioso descolorindo minha tez...
Suga-me sentimentos puros transformando-os em dores,
Meu corpo abandonado em sulcos da imaginação,
Afloram espinhos e hastes ríspidas onde haviam flores,
Enrijece como rocha meu suave coração...
Meus braços já não alcançam os teus,
Minha voz soa como a de um pássaro perecendo,
Meu vôo alto como se enterrando num breu,
Minha essência cintilante desaparecendo...
Já não sinto teus olhares,
Nem teus lábios sobre os meus,
Não há volta, nem noites espetaculares,
Nem o toque e o brilho dos olhos teus...
A bruma gélida que se apossa vertiginosa
Derrama prantos desesperados e aflitos,
Mas a vida continua, impiedosa
E seguimos... como dois pontos oblíquos.
O amor é esse vento irreverente que transcende a realidade.É a culpa,a insensatez,a lógica inconveniente.
Estranho
Pra que insensatez falsificada?
Pra fingir estar tudo nos conformes?
A vida aqui está um caos, alguns fingem nem sentir e outros se revoltam com sistemas fabricados de formas injustas, mas não menos que fracassados.
Dancem, dancem ao estranho e subliminar balanço da globalização.
O que são os ministérios se não mistérios?
As cores da vida perdem todo o significado,
enquanto que as cinzas vão se tornando prioridade a nossas vistas.
Estranho Amor por vias, rodovias, oléo, petróleo…
Enquanto nossos ossos e tempo estimado de vida vão como apenas um ‘adeus’ ao desconhecido mal amado.