Insensatez
SOLETRO SEMPRE
Soletro esta minha inquietude
No nevoeiro da redonda terra
Entre a insensatez dos espinhos
Rosas que perfuram a carne branda
Pálpebras exaltadas no corpo
Devastação do fogo nas madrugadas
Há uma gestação feita de medo
No sangue derramado das palavras
Pétalas de mentira nas lágrimas de sangue
Delírio dos olhos nas palavras impróprias
Cobertas estão as portas na falácia da morte
Sepultura feita de ouro no vicio, na voz
Nas pétalas das rosas cruas de um quadro
Soletro as letras num precipício de palavras
Num fôlego abreviado de fartos espinhos.
Insensatez...
Incoerente e
Insana
Insaciável e
profana
Imprudente
Instala-se em mim
Conduzindo-me num torpor
Intenso
Obscuro
Impalpável
Puro...
Aderente... envolvente
A cada
Instante carece mais de mim
Perece na imensidão do vazio
Da solidão de saber que tão
Logo não estarei mais aqui...
Insatisfeita
Náufraga
Perdida, num beco sem saída
Sem outro nome que me distinga
Insensatez!
Me chame assim...
A insensatez sempre se precipita à ação, pois todos os tolos são corajosos. Sua própria ingenuidade, que não os deixa prever o perigo, os impede de se preocupar com a reputação.
Não bata de frente com o "trem da insensatez",
antes desvie dele...
A Paz da alma precisa ser preservada...SEMPRE!
Sob pena de nos tornarmos seres de energia negativa
que farão mal a si e aos outros.
Cika Parolin
Convém lembrar sempre que ter juízo é bom, mas um pouco de insensatez é que faz a vida ficar mais divertida e temperada.
A inveja é a arma do incompetente, que haje com insensatez para derrubar seu oponente, do qual sempre precisou.
Quando a economia à frente pára de repente, é loucura responder com o pé na tábua da insensatez, ou a freada brusca do susto. É preciso saber desviar.
Não que seja insensatez, meu bem
Mas comigo, só se significar mais
O nome da dona é todas
E hoje, você inicia a noite com o dom, todo em tuas mãos
E pela manhã, não que seja receio...
não vem com esses olhos pra cima de mim,
de estrela carente querendo um céu pra brilhar
meu codinome é amor, vulgo, quero mais
e meu endereço é da dona, o nome dessa, me satisfaz
sem cara dura, essa cabeça já é madura de outros carnavais
qual o motivo desse abraço medroso?
Como se eu fosse sair pela tua porta sem entrar jamais (duplo sentido)
Vem aqui, ver a vida do meu ângulo
Meu coração não tem aresta,rouba espaços e um pouco mais
Claro que te prometo um não abandono
Minha cabeça não irá te esquecer jamais
Aproveita teu prazo sem pensar no amanhã, minha satisfação é vasta demais
A paixão mostra a insensatez de nossas vontades limitando os desaneios do nosso ser e aclamando a necessidade dos nossos desejos.
Carinhoso.
Nosso delírio
Teu desvairo
Meu frenesi.
Doce insensatez
De puro encanto
Porte dote.
Minha graça
Tua poesia
Nosso poema.
Meu fascínio
Tua atração.
Meu trovador
Meu bardo
Meu poeta
Meu amor.
o poeta e o louco da aldeia tem o mesmo destino
de acreditar que insensatez é verdade
de ter poder de criar mundos com palavras
melhor o palhaço que faz rir
e ri de todos
guardando o choro para o escondido das cortinas
Longe do barulho e da insensatez da rua o poeta abri o coração trabalha em seus versos puros e singelos que encanta os sentimentos de dizeres carinhosos com a simples força de erguer o amor.
Como um templo grego sombrio, mais belo se mostra o simplíssimo modo de edificar o amor com uma bela paixão.
Pois os artifícios são em busca de um caminho cobiçado que se faz da simplicidade de verdade a felicidade.
Em que dia os sentimentos terão total razão das loucuras de amor com suave grau de insensatez.
Amor insano que ultrapassa bloqueios e obstáculos em fronteiras perigosas mais gostosas.
Amor que desafia medidas provisórias e derruba preconceitos e move montanhas, pois estou sempre pronto a abrir meu coração e fixar tal sentimento para que eu caminhe pelo caminho da felicidade.
Descobri que tu me amas,
Ainda que amor pequeno.
De fato, tu não derramas
A insensatez do extremo.
Mas que me amas é certo.
Assim como é certo a lua
Esparramar seu afeto
Na escuridão da rua.
E sendo assim como és,
Ama pouco. É o bastante.
Não te convém o viés
De inconseqüente amante.
Ao amar suavemente,
Deixas clara, transparente
Tua alma comedida.
Me inspiras confiança,
Renovando a esperança
De iluminar-me a vida.
(do livro: Fadas Guerreiras, à venda em www.caca.art.br)
Não cultive hipocrisia nem insensatez, pois ao colher sentimentos verá a safra ruim que emanará de suas tintas;
Eu perderei as minhas tintas em você para pintar seus olhos para imaginar que eles podem mudar a minha direção;
Preciso da sua atenção mesmo longe do meu eu, sinto sua presença em meu ser;
Cansado
Estou cansado de hipocrisia,
De heresia, de ilusão, de insensatez,
De monotonia, de falsidades,
De inverdades e estupidez.
Cansado de palavras vazias no dia-a-dia,
Odiando essa rotina que me rouba a alegria,
Implorando por um minuto de paz,
Para viver a vida uma vez mais
INSENSATEZ
Imaginação, puro poder!
Posso a qualquer momento me enroscar em teu corpo,
Ouvir tua voz, som imortal, maravilhoso...
Afagar –te, afogar-me,
Dizer que és meu.
E és, no meu mundo de encanto!
Conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas!
Quero-te e peço-te para que fiques,
Deixe-me manter essa chama acesa!
contudo, se quiseres, vou aquietar-me,
Enterrar meus vesúvios,
Latentes, intermitentes...
Hipótese para a qual não atino.
Desejo-te! Único refrão. Quero-te!
Se quiseres, sim, vou aquietar-me...
Não creio em acasos, meu amor!
De forma peculiarmente esquisita,
Na caminhada, cruzamo-nos na via crucis,
Tive que chorar e atravessar mares dedor e lama
Chegar a local tão estranho
para enxergar uma flor em forma de paixão,
Você, que tanto quero!
Sinto teu calor, tua mente... tua boca, pele...
E nem conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas.
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