Insensatez
Entre o véu da insensatez e a loucura do tempo, mora o silêncio. É necessário adentrar para desvendar os mistérios ocultos e processar as verdades nele encontradas.
INSENSATEZ
A imprevisibilidade é o que faz prosseguir
Pra ver o que surgirá da próxima vez,
Com a incerteza do que poderá vir
E com esperança de que seja bom, talvez.
Acordar e ver o dia como um objeto
E não como um singular objetivo.
Que ele, o dia, seja usado como sentido,
Caminhante, não inerte, mas ativo.
Não existir apenas e somente,
Mas coexistir com um destino imprudente,
Se alimentando das horas, dos segundos,
Como passes para vários mundos.
Em subversão total dos sentidos,
Sentir o cheiro do sol bento,
Tocar sutilmente as cores do vento
Sob a visão doce dos frutos colhidos.
Usar todo o corpo e toda a alma,
Para aclamar a existência,
Viver sem pressa, com calma,
Extraindo de si a verdadeira essência.
Abrindo os olhos para uma chance
De estar bem e, quiçá, até ser feliz!
Acreditar que vale a pena dar um lance
E arrematar o prêmio que sempre quis.
E se o lance foi um tanto exorbitante
E o prêmio, nem tão bom assim,
Valeu pela esperança, enfim,
De experimentar um existir pulsante.
Pois a vida é assim, na sua beleza:
Um misto de insensatez e incerteza.
Tempos difíceis de insensatez, veio com o advento das academias de musculação, a cultura hedonista do super corpo, cresceu o numero de mulheres bonitas, pouco letradas mas com incontroláveis soberbas. A super exposição nas redes sociais, tornam a maioria delas por fotos com poses em lugares famosos, ilustres famosas desconhecidas. Os sonhos de consumo cada vez mais alto e amores utilitários milionários, sem noção do quanto custa ganhar cada moeda, parece me que todas querem sofrer de solidão e crise existencial do mesmo jeito, em Paris, com um "modelito" da Chanel afogando sua melancolia com uma bela taça de cristal Bacarat, bebericando um Château Lafite-Rothschild de 1868.
A INSENSATEZ DA DESESPERANÇA
Nossa vida ficou muito atribulada,
Até meio atrapalhada,
Mesmo sendo governada,
Algo vai ficar pra outra jornada.
Para tudo falta um fim,
O tiro é de festim,
A lâmpada é de Aladim,
É do aspirante o espadim.
O tempero tá sem sal,
O ego do bem é menor que o mal.
A escada é em espiral,
Na confusão, vem o lapso temporal.
O cheiro é de relva seca,
A cozinha tá sem receita,
A febre é alta, parece maleita,
Por falta de chuva não tem colheita.
O Juízo tá sem juízo,
Os lábios e a boca sem sorriso,
Secou a grama do jardim do paraíso,
O rio de lágrimas está de sobreaviso.
Busca de algo, será o quê?
Sem resposta, qual o porquê?
Mas tudo teima em querer,
É chegada a hora de um novo caminho a percorrer.
A poeira fina tá levantada,
Ouvem-se os gritos e berros da manada,
A calça tá rasgada e a camisa tá suada,
A enxurrada foi danada,
Deixou pedras na calçada.
A porta é estreita e bem fechada,
Fugiram os desvios e encruzilhadas,
Velhas doutrinas foram empilhadas,
Só teve aumento, as vestes esfarrapadas.
A honestidade ficou descarrilada,
As nádegas desfilam livres das palmadas.
Nem de cócegas tem risada,
Estão livres os mandatários da ordem improvisada.
O brio perdeu o brilho,
Egos foram afiados no esmerilho,
Dedos firmes apertaram o gatilho,
Nossa Pátria mãe perdeu seu filho.
Nas águas turvas da incerteza,
Aprenderam contar notas com destreza,
Até a cueca perdeu nobreza,
Virou baú da esperteza.
Élcio José Martins
Indignação e anseio:
Veja senhor, se há insensatez, calúnia, exageros e mentiras nessa fala, olhe pra este lugar desde então 1500 D.C. Olhe a condição dessa Terra, da natureza, olhe os animais, os rios, as florestas, a condição do ser humano, veja o que fizeram e o que fazem, responda nos com tua justa mão, a destra que nunca falhou, pois o leite e o mel nos ofertado é retido nas mãos de poucos, o trigo que jorra, contudo o pão que falta ás mesas, uma constituição protelada no teor de igualdade de uma gente, e dado o poder ao povo, estes sendo tratados com indiferenças e desigualdade, e o poder nas mãos de doutores que oprimem o povo, mais de 20 milhões de desempregados, mais de 40 milhões sem dignidade de saneamento, o setor educacional considerado a base de compreensão e edificação em estruturar as famílias, considerado aos olhos do mundo como um dos piores, acho que nem mais precisa comentar, este é o sistema que temos.
A ignorância e a insensatez junto com o não conhecimento das técnicas no mercado de arte no Brasil, deve ser considerada, imensa. Como ocorre no caso do mundialmente famoso artista Roberto Burle Marx. Além dos renomados projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo, o artista se dedicou ao desenho em varias técnicas das quais não conhecia. Entre elas a cerâmica, a vidraria, a estamparia e a joalheria. Esta ultima por sinal tão valorizada, as famosas jóias Burle Marx, ele só desenhou e nunca fez. Quem fazia era o renomado joalheiro da família, Haroldo Burle Marx ou H. Burle Marx, que tinha o contraste Burle Marx, que teve uma loja comercial de jóias, na rua Rodolfo Dantas, numero 6, no bairro de Copacabana e mantinha uma oficina no centro da cidade, em um dos andares do edifício Odeon. Sim o Roberto nunca fez jóia alguma só o Haroldo e o Veneziano, com seus ajudantes que fizeram. Eu particularmente fui a esta oficina por diversas vezes pois tinham por habito adquirirem gemas brasileiras para lapidarem. Nada errado, assim como a serie das jóias do Roberto Burle Marx, desenhadas a giz em papel "canson" preto, confeccionadas por contrato pela famosa joalheria H. Stern, no Rio de Janeiro, O mercado, por ignorância sobrevive de mitos que ele fez, mas outros grandes nomes também não as fizeram como Picasso e Salvador Dali, e nem por isto as jóias valem menos.
Quando a pessoa que você acredita ser sensata começa a achar insensatez em tudo que você diz ela deixou de lhe reconhecer e você ainda não percebeu
Preguiça é uma árvore que tem como raiz a insensatez, suas flores o egoísmo seu fruto é a ignorância. Melhor é cortar o mal pela sua raiz.
Se caminha distante dos teus caminhos
Perde-se fácil na insensatez
Entre tantas pedras e espinhos
Quem irá buscá-lo desta vez ?
Se não sabes pra onde vai,
Qualquer caminho servirá
Se não tem nem mãe nem pai
Quem há de vós consolar?
Vai depressa homenzinho
Busca pra ti direção
E encontra teu caminho
Dentro do teu coração.
Seguimos desmatando, ignorando a Amazônia,
Qual é o ponto que almejamos nessa insensatez tamanha?
Sob um calor extremo, sofremos, os ricos, sem a menor preocupação.
Frutos do eurocentrismo, visão distorcida,
Descartamos a teoria de nossa origem na terra,
Mas sem ela, como manteremos a chama da vida?
Evoluímos, mas à natureza tratamos com desdém, corroendo a alma,
Por que destruir o único fio que nos conecta?
Fio que atravessa gerações, e ainda assim, jogamos a sujeira no chão.
Encerro este poema com um pedido de desculpas, pois no fim,
Também sou filho desse fruto que destrói.
A ignorância me deprime, a insensatez me apavora, a hipocrisia me exaspera e o cinismo me enoja. Em compensação, a solidão me inspira, o silêncio me acalma, a sabedoria me arrebata e a ternura me conforta.
Eu juro que quis me encaixar no seu mundo Mas suas mentiras e insensatez como um lego se desfez. Parada fluvial
Cruzo a linha, espaço-tempo Sim, garota, eu quero a gente, mas agora é diferente vejo um reflexo
De um feixe de loucura ou paranoia, são palavras suas
Tempo, que me faz perder o tempo, pensando no tempo que a gente olhava a onda calma, a noite enluarada, você perdendo a calma, e eu perdendo a alma
Um brinde a mim, que sou trapaceiro, assassino do coração alheio Me perdoa, Ana Sou um tirano que te ama Meu coração também sangra
Eu sou uma alma humana, Ana
É um ato imprudente fazer uma casa sem prumo e sem alicerce, da mesma forma, é insensatez viver sem a ajuda e orientação de Deus. Ambos podem cair a qualquer momento.
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